Esquema de segurança para jogo 4 da final do NBB, no Rio, é reforçado

Uma reunião na tarde desta terça-feira definiu o esquema de segurança para o jogo 4 da final do NBB entre Flamengo e Brasília, marcado para quinta-feira, na Arena da Barra. As cenas da pancadaria generalizada, envolvendo torcedores e jogadores rubro-negros ao término da segunda partida no ginásio Nilson Nelson, fizeram com que fosse aumentado o efetivo da segurança. No total, serão 150 vigilantes da Arena, que contarão com o reforço de 50 homens do GEPE (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) e 20 policiais do 31º Batalhão da Polícia Militar. A estimativa de público está entre 10 mil a 12 mil pessoas.

Michila, massagista rubro-negro de 1,80m, em frente à grade de proteção

- Nos preocupa bastante uma retaliação por parte da torcida porque as imagens de lá foram muito fortes. Vamos aumentar em 30% o efetivo com relação ao jogo 1. Será o dobro do que utilizaríamos em uma partida normal. Lá em Brasília, foram 60 seguranças para 14.500 presentes. A informação que temos é a de que não virá torcida de Brasília. Mas, se aparecer, terá um lugar reservado com seguranças – disse Marcelo Flores, diretor geral da Arena, que costuma receber um público formado em sua maioria por famílias.

Para evitar a circulação de pessoas dentro da quadra, os organizadores optaram por não colocar à venda a cadeira vip. Apenas as equipes e os profissionais credenciados terão acesso ao local. As grades também serão substituídas. As de 1,00m darão lugar às de 1,60m. Os quatro acessos à quadra também terão seguranças. Além disso, será exibido antes da partida um vídeo mostrando o esquema de câmeras para o público.

- São 164 no total. Todos os passos das pessoas na casa são vigiados. Não deixa de ser um BBB.

Está sendo estudada também a possibilidade de escolta ao ônibus da delegação do Brasília. A resposta, segundo Marcelo Flores, será dada pela polícia nesta quarta-feira.

- Creio que será viável, ainda mais se vierem com o ônibus com identificação do patrocinador. A vontade é que também seja feita a escolta na saída deles do Rio.