sábado, 10 de agosto de 2013

Intimidade e experiência: as virtudes de Chicão no Flamengo de Mano


Já passava das 16h (de Brasília), quando o zagueiro Chicão iniciou sua caminhada até o gramado do campo 1 do Ninho do Urubu. Naquele momento, trocava seus primeiros passes como jogador do Flamengo em um grupo nem tão cheio de novidades assim para ele. A intimidade no contato com André Santos, Elias e, especialmente, o técnico Mano Menezes denunciava o grau de relacionamento que nutrem.

- Trabalhei com o Mano em 2008, 2009, um pouquinho de 2010. É um cara sensacional, chegou na Seleção, infelizmente não seguiu lá. É aquele pai que cobra bastante - afirmou Chicão.

Chicão Treino Flamengo  (Foto: Thales soares)
Chicão e André Santos conversam com Mano Menezes no treino (Foto: Thales soares)

Capitão do Corinthians em vários momentos dos seus cinco anos no clube, Chicão carrega com ele essa liderança para um grupo formado por muitos jogadores ainda em busca de seu espaço no futebol. Essa posição e sua intimidade rápida com o grupo são pontos julgados como facilitadores de sua adaptação ao Flamengo.

Na chegada ao campo na sexta-feira, teve uma longa conversa com Mano Menezes. Depois, novamente estava ao lado do treinador, mas desta vez com a companhia de André Santos, outro recém-contratado com passagem pelo Corinthians. O zagueiro ainda ouviu as instruções do preparador físico.

No treinamento, Mano rapidamente deu demonstrações de confiança em Chicão. Em uma atividade técnica, colocou o jogador ao lado de Wallace e González em um time formado por 13 jogadores de linha, que contava com os titulares habituais do treinador.

Chicão demonstrou firmeza nas disputas e talento para lançamentos longos. Não falou muito, pois o posicionamento era restrito a uma determinada área do gramado. Depois, ainda ficou em campo para um treino de ataque contra defesa no qual os zagueiros ficavam em menor número.

Com a camisa 3 e um apelido que remete ao volante Chicão, ex-Atlético-MG, São Paulo e Seleção, o zagueiro do Flamengo tem o confronto com o Fluminense pela frente em sua provável estreia pelo novo clube. Mano sabe o que ele pode dar ao time no Maracanã.

- É bom conhecer os jogadores. Você encurta caminhos. O quanto mais nós pudermos encurtar, é bom para a gente. Ele é um desses jogadores. Trabalhamos quase três anos juntos. Dá essa condição ao técnico. Faz com que o entrosamento dentro de campo seja mais rápido, que essa referência volte. Os jogadores têm suas referências um dos outros. Quando se encontram, é como se reavivassem aquilo e levassem dentro de campo - comentou Mano.


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