quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pet promete melhora de rendimento do time com a chegada de reforços

O meio-campo Petkovic, do Flamengo, esteve nesta quarta-feira no estúdio do Globo Esporte, da TV Globo. Depois, abordou temas como a sua recepção no Brasil, os reforços do Flamengo para o restante da temporada e a experiência de trabalhar com Zico, que ele revelou ser um de seus ídolos no futebol.

Chegada dos reforços
- São jogadores muito bons e que vão contribuir para a melhoria dos resultados do Flamengo, vamos ter mais chances de vencer. A chegada deles aumenta a competência dentro do grupo para que o treinador possa escolher aquele que está em melhor momento, que tem melhores condições técnicas ou físicas. Isso fortalece o elenco e o clube.

Cobrança da torcida rubro-negra
- Talvez a torcida estivesse esperando uma contratação mais bombástica, mas infelizmente não é toda hora que se consegue contratar um craque de Seleção. Mas nós estamos treinando bem, conquistando resultados de razoáveis a bons depois do recesso da Copa. Alguns dos nossos reforços ainda não tiveram chance de estrear, mas ao longo do Campeonato vamos melhorar e ter resultados positivos mais frequentemente do que estamos tendo no momento.

Média de idade do time
- Nós temos uma mistura da experiência e juventude, e essa é a receita que tende a dar certo. Temos jogadores jovens, dos quais vamos precisar em determinados momentos, e mais experientes. Então, o importante é que o elenco fique bem distribuído para que possamos fazer um campeonato tão forte quanto no ano passado.

Zico
- Seria muito melhor trabalhar com o Zico no campo, jogando ao meu lado (risos). Ele foi um dos meus ídolos. Então, eu desejo toda felicidade e todo sucesso no novo cargo e no novo trabalho que está fazendo agora.

Título brasileiro
- Acho que chegou em um momento tão oportuno. Tão bom que nem um roteiro de cinema teria sido feito dessa maneira. Realmente foi uma realização completa, era o que faltava no meu currículo, na minha passagem pelo Brasil, pois já estou aqui há mais de uma década.

Futuro após a aposentadoria
- Agora ainda quero continuar dando o melhor de mim, ajudar o time que já me ajudou na minha projeção e afirmação como jogador no Brasil, que foi o Flamengo. Passei por outros grandes clubes, fiz a minha parte, dei a minha contribuição e fui reconhecido.

O meu planejamento para o futuro está totalmente ligado ao Rio de Janeiro e ao Brasil, ao menos a curto e médio prazo. O Rio de Janeiro está fazendo bem pra mim, então quero fazer bem para o Rio de Janeiro e devolver tudo o que ele me deu.

Lugar entre os maiores estrangeiros que já jogaram no Brasil
- Vir para o país do futebol, como o Brasil, já é uma coisa muito importante. Ser considerado um dos melhores, então, é melhor ainda. E eu ainda sou o estrangeiro mais querido do país, e o estrangeiro com o maior número de gols marcados. Ser homenageado na Calçada da Fama no Maracanã, para mim, é uma satisfação enorme. E mostra que esforço e comprometimento geram resultado. Eu nunca poderia ter imaginado vir para o Brasil, jogar aqui, no melhor futebol do mundo, e ainda ser cotado como um dos melhores.

Recepção do Brasil aos jogadores estrangeiros

- No Brasil, comparado com a Europa, não existe discriminação em relação aos estrangeiros. Essa mistura com outras etnias é muito bem vista. Aqui querem que você faça aquilo que eles esperam. Se você consegue, é aceito; se não consegue, é rejeitado. Essa linha entre ódio e amor é muito tênue, e o futebol representa bem isso, por envolver muita paixão.



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