segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Problemas do Maracanã persistem no clássico

Parte dos mais de 60 mil presentes no Maracanã no clássico deste domingo ainda não se adequou ao novo Estatuto do Torcedor. Bombas, brigas e a presença de cambistas continuam sendo vistas no estádio que vai receber a final da Copa do Mundo de 2014. A desinformação é a principal reclamação do público, que ainda não se acostumou com as regras.

Um exemplo foi a proibição de uma criança de entrar com uma estrelinha de aniversário, semelhante a uma vela. “A torcida organizada é minoria. Grande parte não faz ideia do que não pode entrar”, diz o rubro-negro Bruno Desouzart.

O rigor do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) foi grande, o que aumentou o número de ocorrências levadas ao Juizado Especial Criminal do Maracanã (Jecrim). Apesar disso, o bom senso foi aplicado. “A fiscalização aumentou. Mas muitos não sabem das novas regras. Vamos usar o princípio da conciliação no início”, avisa o juiz responsável, Marcello Rubioli.

As más intenções, porém, foram minoria. Em menor número, a torcida do Flamengo fez festa com bandeiras e balões de gás. A do vasco usou os mesmos artifícios, mas um grupo teve ‘piscas’ recolhidos. Uma pessoa foi detida com maconha e pelo menos dez por briga. Dois cambistas foram presos, mas também vão no máximo pagar cestas básicas. “Queremos punir a grande máfia. O cara que vende dois ingressos não pode ter a mesma pena que o que vende 100”, explica o comandante do Gepe, major Marcelo Malheiros.

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