terça-feira, 28 de janeiro de 2014

De cabeça boa: Marquinhos minimiza receio e diz que só quer ajudar o Flamengo



basquete marcelinho e marquinhos flamengo e goiânia (Foto: Alexandre Vidal / FlaImagem)
Os quase oito meses inativos foram um verdadeiro martírio para Marquinhos. Primeiro vieram as dores no joelho e uma artroscopia para resolver um pequeno corte no menisco. Depois, um sério edema ósseo na tíbia, que o tirou da Copa América com a seleção brasileira, do Campeonato Carioca e de todo o primeiro turno do NBB com o Flamengo. A data da reestreia foi postergada algumas vezes e só acabou acontecendo na última quinta-feira, diante do Goiânia. 

O jogador foi tratado com todo o cuidado para não desgastar o osso, pois o medo da lesão retornar era grande e ainda não foi totalmente dissipado dentro do clube (Marquinhos ainda tem um resquício do problema). Até uma espécie de proteção especial foi trazida dos Estados Unidos para poder imobilizar a região durante seu recondicionamento físico. Mas tudo o que o camisa 11 rubro-negro deseja no momento é voltar bem, poder ajudar o time e confirmar que o pior ficou para trás.

- Minha cabeça está bem, estou confiante e sei que vou melhorar a cada dia. Tenho feito treinos individuais, pois tenho que me adaptar ao nosso time, que tem grandes pontuadores. O importante é entrar agora e poder ajudar de uma forma diferente.

As dores no local ainda incomodam um pouco, o que faz o jogador ainda temer um contato mais forte no local. Porém, ele sabe que só com o passar das rodadas vai poder voltar a ter a confiança no seu jogo que o fez ser o MVP da última temporada.

- É importante voltar e não sentir. Preciso estar bem e confiante. Treinar muito e ir ganhando moral com os jogos. Fisicamente, me sinto bem, mas só os jogos me trarão de novo a confiança. Ainda fico com medo de contato físico, de como será um choque, mas isto eu só perderei com o tempo. Lembro que na partida contra o Goiânia estava muito estava ansioso e receoso com o local. Hoje (ontem), já me senti muito mais confiante – revelou.

Para superar todos os obstáculos, o ala confessou que aproveitou para fazer algumas coisas que a sequência de jogos e viagens não o permitia na temporada passada.

- Foi muito difícil ficar tanto tempo sem jogar, mas acabei tendo momentos mais livres, que acabei ficando com a minha família. Sempre fazendo outras coisas para não pensar muito no que estava acontecendo – concluiu.

E os números após três jogos, em um espaço de cinco dias, parecem comprovar que a confiança do ala está voltando. Depois de uma reestreia nervosa contra o Goiânia, quando só marcou quatro pontos, pegou três rebotes e cometeu quatro erros, em 14 minutos, e uma pequena melhora diante do arquirrival Brasília, com cinco pontos, dois rebotes, duas assistências, dois roubos de bola e três erros, em 22 minutos, o ala rubro-negro se destacou no confronto desta segunda-feira com o Espírito Santo ao anotar, em 28 minutos, 15 pontos, seis rebotes, três assistências, uma roubada de bola e apenas uma violação.


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