sábado, 30 de novembro de 2013

Pesquisa: metade do público na final tem renda mensal de R$ 4 mil ou mais

A final da Copa do Brasil, com vitória do Flamengo sobre o Atlético-PR, registrou na última quarta-feira 57.991 pagantes e, ao todo, 68.857 torcedores no Maracanã. O perfil dessas pessoas foi traçado em pesquisa da empresa Clave de Fá, que concluiu que 72% acharam caro o valor do ingresso. A diretoria carioca causou discussão ao cobrar um tíquete médio de R$ 153 - com uma renda de R$ 9.733.785, a segunda maior de um jogo entre clubes no Brasil. Em relação à renda familiar, a maioria dos presentes (51,6%) declarou ganhar ao menos seis salários mínimos (cerca de R$ 4 mil).

perfil-torcedores_2 (Foto: Infoesporte) 
Alguns infográficos apresentados na pesquisa sobre o perfil dos torcedores na final (Foto: Infoesporte)

Os torcedores que recebem até um salário mínimo (R$ 678) representaram 2,2% do público que esteve no estádio. A escolaridade também foi avaliada. Foram 37% de torcedores com o nível superior completo, e 21% com o nível médio completo. De acordo com o levantamento, 9% cursaram o ensino fundamental.

Um dado curioso do perfil é o local onde moram as pessoas que foram ao Maracanã: quase metade é de fora da capital do Rio. Foram 11% viajando do Paraná e 25% de outros estados, mostrando que milhares de flamenguistas se deslocaram de longe para assistir à partida. Já o perfil etário teve sua maioria na casa dos 25 aos 34 anos (48%), e em segundo lugar ficou o grupo de torcedores entre os 34 e 45 anos (23%). 

Ainda segundo os dados apresentados, 83% eram homens e 17%, mulheres; 55% foram acompanhados de amigos ao jogo; e 56% se declararam sócios-torcedores dos clubes.

A pesquisa também abordou as manifestações dos jogadores antes das partidas, pedindo mudanças no calendário do futebol brasileiro. E indica que 71% concordam totalmente com as reinvidicações do Bom Senso FC, 13% concordam em parte, 11% discordam totalmente, 2% discordam em parte e 3% não se manifestaram. São 81% de acordo com reestruturação do calendário e 78% dando aval para o Fair Play financeiro (responsabilização dos clubes por atrasos salariais).

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