sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Copa do Brasil rende R$ 8,6 milhões ao Flamengo, entre bilheteria e premiações



A festa no Flamengo não tem hora para acabar. Motivos para comemoração não faltam. Além da vaga na Copa Libertadores de 2014, o clube celebra um fim de ano com R$ 8,6 milhões entrando nos cofres.

Só com a renda da final contra o Atlético-PR, o Rubro-negro arrecadou R$ 4.776.529,09. No total, a partida rendeu R$ 9,7 milhões. Descontadas as taxas, custos de manutenção, arrecadação do Consórcio e penhora, o Flamengo ficou com quase a metade da bilheteria. Uma quantia que já tem destino certo.

— Com a renda, vamos pagar a metade do 13º. Tem que mudar a mentalidade. O atleta que vier sabe que vai receber tudo em dia. Temos recebido consulta de jogadores que em outros clubes não estão recebendo — afirmou o vice-presidente de futebol do clube, Wallim Vasconcellos: — Esse dinheiro é para pagar salários, impostos, fornecedores... Ainda tem coisas parceladas, mas a receita é para um Flamengo mais saudável. Diminuímos a dívida.

As receitas não param por aí. Da CBF, o clube receberá ainda R$ 3 milhões a título de premiação por ter levantado o troféu. Da Adidas, fornecedora de material esportivo do clube, entram mais R$ 300 mil pelo título. E a Peugeout, outra parceira do clube, irá entrar com um prêmio de R$ 588 mil. No total, são 3,9 milhões a mais.

Individualmente, quem deve lucrar mais é Hernane. Vale lembrar que o contrato com o Peugeout prevê a cessão de automóveis ao jogador mais disciplinado, àquele que mais expuser a marca e também ao artilheiro. O atacante não só ganhou status de ídolo como disparou na artilharia do clube.

Ele foi o goleador máximo no Estadual, na Copa do Brasil, briga pelo posto no Brasileiro e é o artilheiro do futebol brasileiro na temporada, com 34 gols. Feitos que o gabaritam a ser premiado pela fábrica de automóveis e terminar o ano com a garagem mais cheia.

O título ampliou horizontes para 2014. As expectativas com receita são mais ousadas. O clube vai aproveitar a empolgação com a taça para vender carnês com ingressos para jogos da primeira fase da Libertadores ainda em dezembro. Na semana que vem, a diretoria deve definir forma de venda e valores.

— A gente vai ter aumento de receita de sócio-torcedor, maior exposição de marketing, bilheteria, finanças mais arrumadas, projeto de alongamento do perfil das dívidas fiscais... Vamos ter um ano bem melhor — vislumbrou Wallim.


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