segunda-feira, 25 de junho de 2012

Presidente do Fla evita falar sobre desempenho do time no Brasileiro


Um dia depois de sofrer sua primeira derrota do Flamengo no Campeonato Brasileiro, por 2 a 0 para o Grêmio, no Olímpico, a presidente Patrícia Amorim preferiu não se manifestar sobre o andamento do trabalho de departamento de futebol do clube. Presente na cerimônica que abriu nesta segunda-feira, na Gávea, uma oficina para a formação de um código de conduta do clube no relacionamento com as crianças em parceria com o Unicef, ela evitou qualquer comentário sobre a situação do time e do técnico Joel Santana.

- Não acumulo mais a vice-presidência de futebol. Isso é com o Zinho (diretor técnico) e o (Paulo César) Coutinho (vice de futebol). Eles é que devem falar. O Zinho está bem - disse Patrícia.

Walter Oaquim, Patrícia Amorim e Gary Stahl  (Foto: Thales Soares / globoesporte.com) 
Walter Oaquim, Patrícia Amorim e Gary Stahl em evento na Gávea (Foto: Thales Soares / globoesporte.com)
Na apresentação da oficina, a presidente fez questão de elogiar os resultados conquistados no fim de semana pela equipe de remo e as categorias de base do futebol. Em momento algum, falou sobre os profissionais.

- O Flamengo é uma instituição que se preocupa com o ser humano, o futuro e as crianças, não somente com resultados esportivos. Muito mais do que isso, importante é o que nós plantamos - comentou Patrícia, que convidou o professor Moacir Barreto para ser diretor de responsabilidade social durante o evento.

Ela ainda lembrou as mudanças no Ninho do Urubu para dar melhores condições aos jogadores das categorias de base. Segundo a presidente, houve um investimento na alimentação para que eles pudesem passar mais tempo no centro de treinamento do clube.

- O Marllon (zagueiro dos profissionais) foi uma grande inspiração para isso. Ele saía de Bangu e chegava morrendo de fome. Alguns até desmaiavam. Nossa prioridade é com as categorias de base, a capacitação de profissionais e a estrutura física. Esse compromisso social é o catalizador de um movimento de mudança de transformação - afirmou.

Patrícia aproveitou para exaltar a responsabilidade do clube nos compromissos financeiros com seus funcionários. No entanto, deixou escapar uma dúvida sobre a situação atual.

 - São 30 meses de salários em dia, com férias pagas e tributações também. Pelo menos, essa é a orientação. Depois vou conferir, pois espero não ter falado besteira - disse a presidente.


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