quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Patrícia dá apoio ao time, mas não deixa de cobrar: 'Acendeu a luz amarela'

No primeiro treino depois da derrota para o Botafogo, a presidente Patrícia Amorim foi ao Ninho do Urubu dar apoio ao elenco rubro-negro. Antes de a atividade começar, ela se reuniu com os jogadores para uma rápida conversa. Só Adriano não esteve presente, pois foi liberado do treino.

Em vez de cobranças e reclamações, palavras de confiança e motivação. Patrícia reconheceu as carências do time, mas disse que não é hora de falar em mudanças. Ao contrário, garantiu que esse será o grupo que irá disputar a Libertadores. Mas o discurso não teve apenas incentivio.

- Acendeu uma luz amarela. Agora é preciso ter atenção – disse a presidente, sempre deixando claro que acredita numa boa campanha na Taça Rio e na própria Libertadores.

- Falei que não importa quem sai na frente, mas quem chega na frente. Temos chance de conquistar o Estadual.

Outro assunto comentado por ela foi o contrato de Adriano, que termina em maio. Recentemente, o atacante deu entrevista a uma rede de televisão italiana dizendo que já pensa em voltar ao futebol do país. A ausência do jogador no treinamento também não passou em branco. Confira abaixo os principais trechos da entrevista de Patrícia.

Como foi a conversa com os jogadores um dia depois de um resultado negativo, poucos dias antes de estrear na Libertadores?

Primeiro, temos de tranquilizar o grupo. É um grupo muito bom. Quem ficou e quem veio foi escolhido a dedo. Falei que não importa quem sai na frente, mas quem chega na frente. Temos chance de conquistar o Estadual. O Flamengo vai disputar uma competição importante (Libertadores) e já deve alguns resultados nessa competição há alguns anos.

Como você vê o sistema defensivo do Flamengo? É preciso contratar?

Nosso grupo é esse e não é o momento de pensar em mudanças. Confiamos na zaga, que falhou algumas vezes. Mas ontem o ataque também falhou. Não dá para culpar só a defesa. Eu até brinquei com o Love, que ele poderia fazer a trancinha em outro lado para ver se a bola entrava. Após o jogo vi os jogadores incomodados, mordidos. Isso é importante para um grupo competitivo. Gosto de trabalhar na adversidade.

Como você o fato de alguns jogadores terem regalias?

Isso é determinação do departamento de futebol. Se eu me meter, acabo virando torcedor. Se o departamento concedeu, eu absolvo. Mas não perco o que é certo e o que é errado. Se dizem que um jogador foi liberado, ponto final.

Os jogadores voltaram aos treinos visivelmente abatidos. Como mudar esse tipo de situação?

Acendeu uma luz amarela. Agora é preciso ter atenção. Mas é normal o jogador ficar chateado. Melhor do que se ele não estivesse ligando.

Nos últimos dias, o Adriano disse que poderia voltar ao futebol italiano. Como recebeu essa possibilidade?

Eu prefiro conversar com ele antes de falar sobre isso, para saber o que foi dito. Meu esforço será sempre de mantê-lo no Flamengo. Ele se reencontrou aqui. Foi uma parceria boa para ele e para o Flamengo. Então não vou medir esforços para que ele fique.

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