quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Diretoria dispensa meia, e Zé Roberto se torna grande trunfo

Há uma semana, a situação de Zé Roberto no Flamengo beirava o constrangimento. Criticado publicamente, mal era relacionado para as partidas e não via mais luz no fim do túnel para que se destacasse. Entretanto, segundo o próprio jogador, o grupo e a comissão técnica nunca deixaram de acreditaram nele, que recebeu nova chance contra o Santo André. A atuação foi tão boa na goleada por 3 a 0 que o baiano virou xodó.

Prova disso é o fato de que, depois de trazer um atacante - Edno é difícil, mas está na mira -, o elenco rubro-negro estará fechado, avisa a diretoria. Nem mesmo o fato de Pet estar um pouco sobrecarregado como armador no meio é motivo de preocupação.

- Aposto muito na recuperação do Zé. Às vezes é bom nem falar, mas nesse caso eu assumo que investi meu tempo para que as coisas voltassem ao normal com ele. Pensei: se ele jogar 50% do que fez no Botafogo, já ajudaria muito. Por isso, tenho andado com ele, nas concentrações, depois dos treinos... posso queimar a língua, mas que o Zé tem condições de arrebentar, isso tem - disse Marcos Braz, vice-presidente de futebol.

Surgiu a possibilidade de trazer Ricardinho, que se desvinculou do Al-Rayyan (CAT) para acertar seu retorno a um clube brasileiro. O dirigente rubro-negro pede para anotar: não vai tentar buscá-lo.

- O nome apareceu porque tenho um amigo em comum próximo a ele. Mas nem soube da saída dele de lá. Não vai acontecer agora. A chance de irmos atrás é zero. Não descarto um jogador da qualidade do Ricardinho, mas a situação do Flamengo, somada ao Zé Roberto me impede de agir - esclareceu.

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