sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Presidente do Flamengo leva à CBF e a colegas a ideia de que salvar o Fluminense será uma vergonha



O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, aproveitou a passagem pelo Paraguai - onde esteve no sorteio da Libertadores - para difundir entre seus pares a ideia de que salvar o Fluminense do rebaixamento será uma vergonha para o futebol brasileiro.

- No momento em que estamos trabalhando para modernizar o futebol, isso seria um golpe, uma tentativa de mudar o resultado do campo, algo inaceitável - disse o dirigente rubro-negro.

Bandeira conversou sobre o tema com Fábio Koff, do Grêmio, e Alexandre Kalil, do Atlético-MG. Do primeiro, ganhou um apoio tímido. Do segundo, apoio irrestrito.

- Tem que se fazer justiça - afirmou o presidente gremista.

Kalil foi muito mais enfático.

- Eu cheguei aqui (ao Paraguai) pensando que havia uma irregularidade (da Portuguesa) e que havia necessidade de punição. Agora fico sabendo que já houve um caso parecido com o Cruzeiro e só aplicaram multa. Bom, então é o caso de ter multa para a Portuguesa também.

O presidente do Atlético-MG repetiu um argumento usado por Bandeira de Mello - o do "momento" que o futebol brasileiro vive.

- Há uma renovação no futebol brasileiro, dirigentes novos, com ideias novas, mal ou bem nós estamos tentando mudar as coisas para melhor, pagando em dia, tentando acertar nossas dívidas. Agora aparece tudo isso de novo, tapetão, rebaixamento decidido em tribunal, estamos voltando no tempo.

Alexandre Kalil só discordou de um ponto do presidente do Flamengo. Bandeira de Mello afirmou que, se estivesse no lugar do Fluminense, jogaria a Série B. E o Galo?

- De jeito nenhum. Aí eu faria de tudo para ficar na Série A. Eu suaria sangue, faria o diabo, aí eu sou obrigado a defender o Galo? Ele falou isso, é? Mas aí é porque ele é muito bonzinho. Eu não.

O presidente do Flamengo também conversou longamente com o presidente da CBF, José Maria Marin, e seu vice, Marco Polo Del Nero. O caso da Portuguesa no STJD não foi o único assunto. Mas também se tratou disso.

Questionados pelo blog em momentos diferentes, tanto Marin quanto Del Nero deram exatamente a mesma resposta, a mesma frase curta.

- É o tribunal que vai decidir.

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