sábado, 3 de agosto de 2013

Louco para sair de 'situação chata', Moreno diz: 'Não há jogo tranquilo'

O discurso ainda é sereno. Entretanto, a zona de rebaixamento aos poucos começa a assustar e incomodar o Flamengo. Há três partidas sem vencer, o Rubro-Negro encara o Atlético-MG no domingo, em Brasília, e a volta por cima é dada como emergencial para que a presença na parte mais ingrata da tabela não se torne uma rotina. Sem balançar as redes no mesmo período em que o time não vence, Marcelo Moreno admite o desconforto com a situação e mais do que isso: deixa claro que está difícil entrar em campo com tranquilidade nos últimos tempos.

 
Tensão
total (Richard Souza) 
 
- É uma situação chata, complicada. Sempre temos que disputar um jogo assim, não tem um jogo mais tranquilo. É normal para o momento que estamos vivendo. Espero que possamos melhorar e nesse próximo jogo já sair de uma zona delicada para qualquer time.

Ex-jogador do Cruzeiro, o boliviano conhece bem os perigos do Atlético-MG. Com o rival em alta pelo título da Libertadores, Moreno pede atenção total, principalmente nas bolas paradas. O Flamengo sofreu gols dessa maneira nos últimos três jogos e foi justamente com cruzamentos na área que o Galo superou o Olimpia na final do torneio continental.

- Sabemos do respeito que se tem por um time campeão da Libertadores, mas precisamos dos pontos. Vamos entrar em campo para mostrar nosso trabalho. Não podemos errar como temos errado, principalmente em bolas paradas. Temos que tentar melhorar, é a única maneira de encarar um time com grandes jogadores.

Moreno falou ainda sobre a seca de gols. Após marcar no dois jogos com o ASA, contra Coritiba e São Paulo, o atacante não balançou as redes nos últimos três jogos, mas garante não ter perdido a calma por isso.

- Estou tranquilo. Lógico que quero fazer gols em todos os jogos, mas acontece. Vou trabalhar para melhorar e ajudar o Flamengo da melhor maneira possível.

Com 10 pontos, o Flamengo é o 17º colocado no Brasileirão e encara o Galo no domingo, às 16h (de Brasília), no Estádio Nacional Mané Garrincha.


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