sexta-feira, 17 de junho de 2011

Rubro-negro e ‘10’, Adryan quer seguir passos de Ronaldinho na sub-17

  Nascido em Bento Ribeiro, Adryan já foi ligado a Ronaldo Fenômeno em alguns momentos de sua ainda curta carreira. Desde janeiro, também tem de lidar com comparações a Ronaldinho Gaúcho, camisa 10 e rubro-negro assim como ele. Como todo jovem, porém, o meia titular da Seleção Brasileira sub-17 almeja ser lembrado pelo futuro que irá construir dentro das quatro linhas. As coincidências limitam-se a um mundo fantasioso, mas não o impede de aspirar trajetória semelhante às de seus ídolos.

No México com o Brasil para o Mundial da categoria, Adryan tem dificuldades para puxar pela memória quando o seu atual companheiro de clube surgiu com a bola internacionalmente. Foi em setembro de 1997, também no Mundial sub-17, disputado no Egito. Com três anos na época, Adryan precisou recorrer à tecnologia para ver Gaúcho se divertir.

– Eu vi alguns vídeos do Ronaldinho no Egito de quando ele tinha 17 anos. Era bastante moleque, gostava de pagode para caramba que eu vi. Já era bom (risos) – disse Adryan, fã do cantor Belo (e também da Shakira).

Adryan no treino da Seleção sub-17 (Foto: Alexandre Durão / GLOBOESPORTE.COM) 
Adryan sorri com gol marcado em treino na Granja Comary (Foto: Alexandre Durão / GLOBOESPORTE.COM)
 
Ronaldinho foi um dos grandes nomes da campanha vitoriosa, que teve outros destaques como Fabio Pinto, Matuzalém e Geovani, ex-Barcelona e hoje no Vitória. O Gaúcho marcou dois gols, além de dar assistências importantes em jogos-chave contra Argentina, Alemanha e Gana, na final vencida por 2 a 1. Foi a chave que abriu as portas para o sucesso de ao menos uma década, com conquistas da Copa do Mundo, Liga dos Campeões, Campeonatos Espanhois... Fora os prêmios individuais.

 – Foi realmente uma carreira brilhante que ele teve, muito boa mesmo. Às vezes converso com ele no Flamengo, ele me dá alguns toques. Fico muito feliz de ter uma pessoa dessa do meu lado conversando sempre, alguém que eu admiro muito, não só eu como todo mundo. E tirá-lo como exemplo. Ele já disse que é para ter paciência, que as coisas vão acontecer, e bola para frente. Tenho que ouvir a voz da razão, né (risos).

Os poucos meses de convivência com R10 já foram suficientes para Adryan perceber a dimensão de quem já foi eleito por duas vezes o melhor do mundo. O que mais lhe impressionou?

– O respeito que as pessoas impõem sobre ele. Ele lá dentro exerce o respeito de todo mundo muito grande. Mesmo tendo a carreira que ele teve chega na hora, sempre está dedicado aos treinos e, poxa, poderia muito bem com o que ele tem e conquistou ser um profissional agora no fim de carreira que não se importasse muito com essas coisas. Mas a partir do momento que é um profissional ele está fazendo por onde.



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