As provocações no treino recreativo do Flamengo nesta terça-feira, no Ninho do Urubu, oscilaram conforme o placar. No primeiro tempo, o time de colete amarelo disparou na frente com uma surpreendente atuação do “atacante” Toró. O volante marcou cinco gols, e os companheiros brincaram: “Vai poder pedir a música do Fantástico” - uma referência ao quadro no programa da Rede Globo em que o autor de três ou mais gols numa partida pode escolher a trilha sonora. Mas o time de colete vermelho conseguiu empatar o rachão no segundo tempo. E foi aí que veio a decisão: quem fizesse o primeiro gol ganharia a disputa. Com todo mundo jogando com seriedade e querendo decidir sozinho, cada lance ficou mais disputado. O desempate veio numa bola aérea que bateu na trave e sobrou para Leonardo Moura marcar de cabeça, dando a vitória ao time vermelho.
- Time de Bambi! Time de Bambi! – gritavam os jogadores vitoriosos, pulando todos abraçados e tirando onda com o "adversário".
E Toró passou a ser o perseguido. “Pede a música para o Fantástico agora”, gritou Everton Silva. Nisso, o time vitorioso começou a cantar a canção que o volante deveria pedir: “Tristeza, por favor vai embora...” - "Tristeza", famoso samba composto pela dupla Haroldo Lobo e Niltinho e lançado em 1966.
Moda Imperial
Durante o rachão, Adriano chamou a atenção pelo modelito improvisado por ele. O Imperador arregaçou o calção lançando um estilo que pode ser interpretado de duas maneiras. Uma é a volta aos anos 80, e a outra, o "shorte-sungão".
Na véspera da estreia na Taça Libertadores, contra o Universidad Católica, do Chile, às 21h50m (de Brasília), no Maracanã, o ambiente rubro-negro nem de longe lembrava aquele mais carregado da última quinta-feira, dia seguinte à derrota para o Botafogo e a consequente eliminação na Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca.
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