A chegada mais polêmica foi a de Pet. Em maio, o jogador acertou a redução de uma dívida milionária e se apresentou. Porém, não tinha o apoio nem do departamento de futebol, comandado à época por Kleber Leite, e tampouco do treinador Cuca.
Embora tenha se destacado em diversos treinos, o sérvio foi jogado a escanteio e nas palavras do antigo treinador estava " no fim de fila". Tudo mudou quando Andrade foi efetivado. Depois de entrar bem nos jogos contra Náutico e Goiás, Pet ganhou a vaga de titular na partida contra o Corinthians e só ficou fora de quatro jogos desde então. Todos por lesão muscular. Nas vezes 14 vezes em que foi titular o Flamengo não perdeu.
- Quando o Delair (Dumbrosck) fez o acordo com o Pet, me consultou e também apostei nele. Achei que ele ajudaria o Flamengo por 45 minutos. Mas tivemos a grata surpresa e ele tornou-se fundamental por 90 minutos - disse o vice-presidente de futebol Marcos Braz, que na época era diretor de esportes olímpicos.
Conselho de Léo Moura
As outras duas apostas certeiras do Rubro-Negro foram Álvaro e Maldonado. O zagueiro, de 31 anos, rescindiu contrato com o Inter e encontrou na Gávea a motivação necessária para transformar-se em um dos líderes da equipe.
O nome de Maldonado surgiu por acaso. Durante uma reunião para renovar o contrato de Willians, um dos empresários do volante comentou que tinha o contato do chileno. Marcos Braz , no entanto, foi desaconselhado a tentar trazê-lo.
- Falaram que não conseguiríamos porque havia cinco clubes europeus interessados. Mas o Maldonado entendeu que o Flamengo seria o caminho mais curto para retornar à seleção chilena. E ainda contamos com a colaboração do Léo Moura. Eles se falaram e houve o poder de convencimento do nosso lateral - revelou Braz.
Por causa do sucesso na Gávea, Maldonado desfalca o Flamengo contra o Náutico, domingo. Após 18 meses de ausência, ele foi convocado pelo técnico Marcelo Bielsa para defender o Chile em dois amistosos na Europa.
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