quarta-feira, 17 de junho de 2009

‘Se o grupo ficar dividido, vai todo mundo para o buraco’, diz Léo Moura

A comissão técnica e a diretoria do Flamengo organizaram uma reunião com os jogadores na noite de terça-feira, no hotel em que a delegação está hospedada, em Teresópolis. Em pauta, a necessidade de coesão do grupo e aparar arestas na desgastada relação com o técnico Cuca. Antes mesmo do encontro, Léo Moura avisou que os jogadores precisam modificar a postura.

- É normal que existam jogadores chateados. Mas se o grupo ficar dividido vai todo mundo para o buraco – disse o lateral-direito.

Ao contrário de momentos recentes, como no início de 2007, os atuais jogadores do Rubro-Negro não têm problemas entre si e tampouco se dividem em grupos rivais. Há, logicamente, separação por afinidade, mas sem hostilidade ou boicote um ao outro.

O grande problema está na falta de confiança no treinador. Os atletas reclamam internamente da personalidade de Cuca. Ele alterna momentos de bom humor com críticas ferinas e maldosas por trás. Isso já chegou até o grupo. Léo Moura desconversa sobre o assunto.

- Nem quero acreditar (que há problemas de relacionamento com o Cuca), porque complicaria cada vez mais o nosso elenco. Se um dia a gente achar que tem jogador insatisfeito é melhor afastá-lo do grupo – disse.

Em 11º lugar no Campeonato Brasileiro, com sete pontos, o Flamengo sofreu duas derrotas acachapantes nas últimas rodadas. Na autocrítica do elenco há uma ligeira necessidade de mais empenho.

- Estamos desanimando muito fácil. Temos que nos ajudar mais em campo. Ter mais vontade com todos os companheiros. Precisamos dar mais um pouco – analisou Léo Moura.


Nenhum comentário:

Postar um comentário