quinta-feira, 28 de maio de 2009

Conheça um pouco mais do trio que chega com fome de bola

O ataque do Flamengo tem como principal representante Adriano. Mas a corte comandada pelo Imperador ganhou três escudeiros que ainda são desconhecidos no reino da Gávea: Flamel, que é apoiador, mas pode jogar como segundo atacante, Aleílson e Arthuro. E o trio não vê a hora de apresentar o cartão de visitas em campo.

Os dois primeiros chegaram credenciados por boas atuações no modesto Águia de Marabá, que fez jogo duro contra o Fluminense na Copa do Brasil. É a primeira oportunidade da dupla em um grande clube de futebol. Portanto, a timidez na hora de falar como jogador do Flamengo é evidente. Mas não para por aí. O próprio Flamel admitiu o nervosismo em seu primeiro treino.

– Chegar aqui tem um impacto grande. Quando recebi a bola olhei para o lado e só vi jogadores consagrados, com história. A perna até tremeu um pouco, mas com o tempo vou apresentar o futebol que me trouxe até aqui – afirmou Flamel, de 25 anos, que é o único dos três que não torcia para o Flamengo quando criança e era Remo.

Aleílson também ficou nervoso. Mas seu sentimento de ansiedade vai além do Flamengo. O atacante se intimidou com o Rio de Janeiro.

– Nunca tinha passado por isso. Eu me assustei de início, mas agora estou vendo como é legal. É a chance da minha vida – disse Aleílson, que é pai de duas filhas e se profissionalizou há apenas um ano e seis meses (ele tem 24 anos).

A situação de Arthuro é um pouco diferente. Poucos o conhecem no Brasil, mas o atacante atua no futebol europeu desde os 16 anos de idade – hoje ele está com 26 – e não mostra a timidez evidente nos seus companheiros. Antes de ir para o Middlesbrough (ING), atuou pelo Criciúma, único clube brasileiro em seu currículo, até chegar ao clube do coração.

– Não pensei duas vezes, sempre sonhei jogar pelo Flamengo. Passei a vida na Europa, tinha poucos contatos com empresários daqui. Até que conheci, através do meu cunhado, uma pessoa que ventilou essa possibilidade. Não quis nem escutar o resto – afirmou Arthuro, que sabe da desconfiança que seu nome gera. – Ninguém nunca me viu jogar. Mas penso grande e sei que vai dar certo.

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