segunda-feira, 1 de junho de 2015

Wallace reclama da intocabilidade dos árbitros: "Ditatorial. É absurdo"



A marcação do polêmico pênalti de Pará em Vinícius no Fla-Flu do último domingo ainda teve ecos no Ninho do Urubu no dia seguinte à derrota rubro-negra por 3 a 2. Wallace tratou como erro de Sandro Meira Ricci. Por outro lado, o zagueiro considerou injusta a expulsão do lateral-esquerdo tricolor Giovanni – o árbitro do clássico relatou na súmula ofensas do diretor executivo Rodrigo Caetano e do presidente Eduardo Bandeira de Mello.

– Ontem (domingo) foi determinante. O jogo estava 0 a 0, éramos melhores e sofremos um gol de pênalti que não foi pênalti. Vimos com uma falta de confiança, aí acontece um erro desses e só vem coisa ruim na nossa cabeça. Estávamos tranquilos, dominando a posse de bola, envolvendo o Fluminense. Claro que não estou culpando a arbitragem, mas nesses últimos dois jogos houve o dedo da arbitragem – reclamou, referindo-se também ao duelo com o Avaí, no qual o segundo gol dos catarinenses foi marcado de forma irregular.

 Apesar de relacionar diretamente a derrota por 3 a 2 à penalidade, Wallace aumentou o tom quando abordou a intocabilidade que os árbitros ganharam nas últimas rodadas. Admitiu que é necessário questioná-los de maneira mais branda, porém revelou-se acuado com o fato de não poder conversar com eles.

– O Sandro é um baita árbitro, está entre os quatro ou cinco melhores do Brasil. Acho que errou no pênalti, como acho que errou na expulsão. A comissão de arbitragem instruir que não se pode dirigir aos árbitros é absurdo, é ditatorial. Não se pode nem mais conversar. Claro que nós, jogadores, temos de fazer mea-culpa e saber como chegar ao árbitro. Às vezes chegamos de forma exacerbada.

 O Flamengo, 18º colocado, na zona de rebaixamento do Brasileirão, volta a treinar na manhã desta terça, às 10h, e segue para Belo Horizonte, onde encara o Cruzeiro, 19º colocado, quarta-feira, às 22h, no Mineirão.

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