quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Flamengo teme própria torcida e reforça segurança para jogo com Santos


Com a péssima campanha no Campeonato Brasileiro, o Flamengo já teme parte da própria torcida. Depois de duas manifestações no aeroporto Santos Dumont - a primeira após a goleada de 4 a 0 sofrida diante do Corinthians, e novos protestos no último domingo, quando a equipe chegou de Belo Horizonte,  a sede do clube foi a escolhida da vez por cerca de 50 flamenguistas. Nesta terça, eles foram à Gávea protestar e aproveitaram para gritar palavras de ordem e jogar laranjas no portão do clube. Sendo assim, o time terá segurança reforçada para o jogo com o Santos, nesta quinta-feira, às 21h, no Maracanã. O efetivo poderá contar com até 20 homens ligados ao clube, além da escolta natural feita pela Polícia Militar no deslocamento do ônibus da equipe

- Vamos aumentar o número de seguranças, sim. Nessa situação que está tem que programar. Devemos usar umas 20 pessoas para essa partida com o Santos. Estamos ligados - afirmou o chefe da segurança do Flamengo, José Pinheiro.

No último domingo à noite, depois da derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro - resultado que fez o time encerrar o turno na 15ª colocação, com 22 pontos e próximo à zona de rebaixamento - cerca de dez torcedores estiveram no aeroporto Santos Dumont, no desembarque da delegação. Com gritos e palavrões, eles direcionaram as principais cobranças para o diretor executivo de futebol, Paulo Pelaipe, único dirigente presente no local.

Os torcedores presentes ao desembarque são conhecidos no clube. Pinheiro, inclusive, chegou a ser comunicado de que a manifestação seria pacífica.

- Eles falaram que o protesto seria só com gritos. Assim, não existe mal, apesar de não ser legal. Mas não teve agressão, não jogaram nada. Eles têm direito de falar e gritar, reclamar do time - disse o chefe de segurança do Rubro-Negro.

Na Gávea, terça-feira, novamente não houve violência. Os protestos se resumiram a palavras de ordem e a laranjas atiradas no portão de entrada.

Paulo Pelaipe, principal alvo da torcida, chegou a comentar o protesto do aeroporto:

- Não sei até que ponto aquela manifestação foi feita por torcedores... Era só torcida? O que não pode é baixaria. Além disso, dois ou três torcedores vieram falar sobre ingressos comigo. Eu não trato disso.

O Flamengo faz sua estreia no returno diante de uma torcida ressabiada com o time que na primeira fase da competição somou sete empates, sete derrotas e apenas cinco vitórias, com o baixo aproveitamento de 38,6%.


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