domingo, 7 de abril de 2013

Jorginho admite início ruim, mas se defende: ‘Peguei equipe em queda’


felipe jorginho renato abreu flamengo x duque de caxias (Foto: Carlos Moraes/O Dia)
Passados 20 dias desde que assumiu o Flamengo, Jorginho se vê obrigado a fazer um balanço de um trabalho ainda embrionário, mas que sofreu o primeiro abalo. O empate por 1 a 1 com o Duque de Caxias, neste sábado, pela quinta rodada da Taça Rio, confirmou o que o treinador previra uma semana antes: eliminação. Depois de cair na sefiminal da Taça Guanabara, contra o Botafogo, o Rubro-Negro entrou em queda livre e acumulou insucessos no returno. No estadual, foram dois empates, com Boavista e Duque de Caxias, um vitória, sobre o Bangu, e duas derrotas, para Resende (esta ainda sob o comando de Dorival Júnior) e Audax. Na Copa do Brasil, vitória por 1 a 0 sobre o Remo na primeira fase, resultado que não eliminou a necessidade do jogo da volta, no Rio, dia 17.

Jorginho reconhece que os resultados não são bons, e a eliminação precoce evidencia ainda mais o momento crítico do time. O técnico, no entanto, se defende. Lembra que assumiu uma equipe abalada pelas derrotas para Botafogo e Resende, ainda sob o comando de Dorival Júnior.

  - Preciso lembrar que a gente vinha de duas derrotas quando assumi. A derrota para o Botafogo, na semifinal (da Taça Guanabara), trouxe um baque emocional na equipe, ao ponto de perderem para o Resende. Peguei uma equipe em queda, jogadores abatidos, a gente tem um grupo jovem, não é fácil conseguirem se reerguer. A gente tem feito um trabalho sério em relação a isso para fazer com que esses jogadores tenham equilíbrio para passar por esse momento difícil.

O treinador diz que carece de tempo para trabalhar e fazer o time evoluir. Além disso, Jorginho espera pelo menos cinco reforços. A diretoria busca um lateral-direito, um zagueiro, um meio-campista e dois atacantes.
 
- Os números não são bons, mas a coisa começou ruim no segundo turno, terminando o primeiro de um jeito complicado. Foi um baque forte emocional para os jogadores. Estamos vendo claramente nossas necessidades. Isso é muito bom por um lado. Estamos trabalhando para que a coisa mude. É o que queremos para a Copa do Brasil e o Brasileiro. Precisamos de mudanças radicais, vamos precisar de contratações, é um período de transição, de mudanças. Sei que não é fácil, mas peço aos torcedores que entendam. A gente não tem tempo para trabalhar. Fiz cinco jogos em duas semanas. Não tive tempo para nada, nem para saber a condição física dos torcedores. Não temos tempo para treinar. Peguei no meio do caminho. Espero ter tempo para fazer essa transformação no Flamengo, que é muito importante e necessária nesse momento.

O Flamengo ainda tem dois jogos a fazer na Taça Rio, contra Fluminense, domingo que vem, e Macaé, uma semana depois. A preparação para o Fla-Flu começa na tarde de segunda-feira.


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