quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Val Baiano: 'Não gosto de macumba. Se fosse do bem, seria boacumba'

Pressão, deboche, descrença. Em quase três meses no Flamengo, Val Baiano foi escolhido como personagem símbolo da trágica fase do ataque. Mas, apesar do massacre, não se pode dizer que o atacante peca pela omissão. Ou pela falta de bom humor.

Enquanto diversos jogadores renomados e experientes se escondem, o atacante deu entrevista coletiva nesta quinta-feira. Admitiu que a fase é ruim, concordou com boa parte das críticas, mas também lamentou uma certa dose de perseguição.

- Não vou dizer que toda crítica é injusta porque realmente não estou fazendo gol. Mas algumas coisas, sim. Li uma manchete outro dia: mesmo sem Val Baiano, Flamengo fica no 0 a 0. Lógico que isso chateia. Até sem jogar pegam no meu pé e aí penso se não é algo pessoal. O Flamengo é um time, não o Val Baiano – disse o camisa 9, que ainda não fez gol em oito jogos no Rubro-Negro.

Val Baiano se apega à família e à religião para escapar do momento ruim. Ele ficou fora dos últimos dois jogos e mesmo assim o Flamengo continuou inofensivo. Neste sábado, contra o Vitória, ele disputa com Diego Maurício a vaga de Diogo, que está suspenso.

- Falta um pouco de sorte. Tem fase que o atacante chuta em cima da linha e a bola vai para fora. Em outras, chuta errado, a bola bate no goleiro e entra. Confio em Deus. Acho importante rezar e orar. Não gosto de macumba. Se fosse do bem, seria boacumba. Quem sabe jogar água benta nas traves da Gávea... – disse, com dose de bom humor.

O último gol de um ataque do Flamengo foi no dia 21 de julho, contra o Avaí. Desde então, foram dez jogos e mais de mil minutos de jejum.

A próxima partida será no sábado contra o Vitória, em Volta Redonda.

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