segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Para Caio Júnior, nada nunca foi tão difícil como dirigir o Flamengo

Sete meses depois de assumir o Flamengo, Caio Júnior deve ter sua demissão oficializada nesta segunda-feira, em reunião da cúpula do futebol rubro-negro. E quando pegar suas coisas para seguir seu caminho, certamente o treinador sentirá uma mistura de frustração pela não classificação para a Libertadores da América e alívio por deixar para trás o turbilhão de problemas que encarou nos últimos meses.

Contestado e com a saída pedida pelos torcedores, Caio foi mais um profissional a expor a máxima de que "no Flamengo as coisas são maiores". Vazamento de informação, queixas da torcida e atrasos de pagamentos são algumas das situações que fazem da passagem do técnico pelo Rubro-Negro a tarefa mais complicada de sua curta carreira.

- Foi a minha experiência mais difícil. Pela cultura interna do clube é complicado de trabalhar. Você fica muito exposto. Eu tive uma experiência no Palmeiras, que dá para fazer um parâmetro. Lá eu não ficava tão exposto assim em termos de mídia e situações difíceis de contornar. Nesse aspecto, foi bem complicado. Mas foi muito importante para ter como base para frente.

Sem muito prestígio com os flamenguistas, Caio Júnior ao menos abriu portas durante o período na Gávea. A tendência é que o treinador siga para o Japão na próxima temporada, onde tem proposta do Vissel Kobe.

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