O ano de 2008 chegou com Joel Santana e Renato Gaúcho prometendo mundos e fundos aos torcedores de Flamengo e Fluminense. Era promessa de uma temporada de Fla-Flus. A luta prometia ser intensa. Os times investiram pesado, disputavam a primazia no Campeonato Carioca e participavam da Taça Libertadores. Porém, os tais jogos memoráveis entre os rivais ficaram na imaginação. No Estadual, o Flu sucumbiu. Na Libertadores, foi a vez de o Rubro-Negro parar no meio do caminho. Até houve dois encontros.
No primeiro, na Taça Guanabara, as duas equipes abriram mão da maioria dos titulares. Comandado por Thiago Neves, o Tricolor goleou por 4 a 1 e dançou o créu com a torcida.
O segundo round também não foi o imaginado. O Fluminense pensava nas semifinais da Libertadores e mandou a campo dez reservas, pelo primeiro turno do Brasileirão. A exceção foi Fernando Henrique. Completo, o Flamengo superou o rival por 1 a 0 e seguiu firme na liderança do Brasileiro.
- Ainda não consegui sentir o que é um Fla-Flu de verdade. Chegou a hora - diz o rubro-negro Kleberson.
Mas o momento, enfim, chegou. Domingo, 31 de agosto, um Fla-Flu para valer. Tudo bem que os dois estão em situações diferentes na tabela, mas a rivalidade estará à flor da pele.
- Será o primeiro Fla-Flu com os titulares do Fluminense. Mas o charme neste confronto sempre será o mesmo, seja com titulares, reservas ou misto. Lógico que com time completo, ou perto disso, fica sempre melhor. Teremos o Maracanã lotado e a festa, com toda a certeza, será muito linda – diz o atacante tricolor Washington.
O técnico Caio Júnior não estava na Gávea no início do ano. Mas acha que o primeiro embate das forças máximas torna o jogo ainda mais enigmático.
- É imprevisível porque as equipes ainda não se enfrentaram. No primeiro turno eles estavam mais focados na Libertadores e mesmo assim foi um jogo muito difícil – diz o treinador do Flamengo.
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