Depois de receberem o salário de outubro na última sexta-feira, os
jogadores do Flamengo aguardam o pagamento do vencimento de novembro,
que deveria ter ocorrido no último dia 25. Além disso, os atletas
esperam que os 50% restantes do 13º e as férias sejam quitados. E ainda
existem pendências em relação a premiações – R$ 30 mil por atleta. As
informações foram confirmadas por Zinho nesta sexta, em sua entrevista
coletiva de despedida do clube. O contrato do diretor de futebol chega
ao fim no próximo dia 31 e ele não ficará com a gestão de Eduardo
Bandeira de Mello. Segundo Zinho, dificilmente o clube conseguirá quitar
os débitos antes da virada do ano.
- Impossível resolver agora. O clube está em recesso. Se já está uma
dificuldade para trocar os aparelhos de musculação da academia (do Ninho
do Urubu), as outras coisas então... Ainda mais bicho, 13º, férias,
salário de novembro que teria de ter saído até o dia 25. Com essas
penhoras, com tantas coisas que têm de ser pagas. E não é só o futebol. O
Flamengo é diferente de outros clubes. Mas tem acordo, no início do ano
vai entrar verba, espero que não tenha penhora, pois dificulta muito. O
pessoal que está entrando está com boa vontade, sabe que a prioridade é
manter os salários em dia – afirmou Zinho, que contou que tem recebido
ligações de atletas sobre as pendências.
O Flamengo, que já tivera R$ 20 milhões penhorados nos últimos meses,
teve mais R$ 7 milhões retidos na Justiça por conta de execuções de
antigas dívidas com a União, como recolhimento de imposto de renda e
contribuição previdenciária. O total das duas penhoras atingiu R$ 27
milhões. Em recesso, a Justiça só volta a funcionar no dia 7 de janeiro.
Uma possível liberação teria que ser conseguida no plantão judiciário.
Patricia Amorim pediu R$ 27 milhões para equilibrar a situação financeira do Rubro-Negro antes de passar a presidência a Bandeira de Mello. A futura direção colocou uma condição para apoiar o pedido de adiantamento: todos os gastos têm de ser justificados pela gestão de Patricia.
Patricia Amorim pediu R$ 27 milhões para equilibrar a situação financeira do Rubro-Negro antes de passar a presidência a Bandeira de Mello. A futura direção colocou uma condição para apoiar o pedido de adiantamento: todos os gastos têm de ser justificados pela gestão de Patricia.
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