Ainda não será no dia 22 de maio que o contrato do Flamengo com o Maracanã será votado no Conselho Deliberativo. Alguns conselheiros não aprovaram os termos atuais, e um novo documento será elaborado. Tudo caminha para um adiamento da pauta para o dia 29.
O impasse se dá por conta da participação da Esportecom no contrato, mas ainda existe otimismo pela aprovação. Intermediária entre Flamengo e Maracanã nas negociações, a empresa se comprometeu a pagar R$ 80 mil fixo por jogo, em troca da exploração publicitária de algumas áreas do estádio, além de parte dos camarotes. Desta forma, o custo do clube seria reduzido para R$ 120 mil por partida.
A participação da empresa não é um obstáculo, mas conselheiros questionaram o CEO Fred Luz sobre a presença da Esportecom no contrato com o Maracanã. Na visão deles, como o Flamengo não tem nenhuma responsabilidade caso a empresa deixe de cumprir seu compromisso com o estádio, não há necessidade de ela ser citada na documentação.
Por sua vez, a tendência é que o Flamengo elabore um novo contrato para ser assinado novamente com o Maracanã, antes de o documento ser levado ao Conselho Deliberativo, provavelmente no dia 29.
O contrato é de utilização por quatro anos (até o fim de 2022), com custos de utilização mais baratos do que os atuais. O clube ainda aguarda licitação. Para serem aprovados, os valores precisam ser vistos como vantajosos pelos conselhos do clube. Vale ressaltar que, no fim do ano, o Flamengo terá eleição.
O clube vê vantagens e também necessidade de se ter novamente o Maracanã com preços mais em conta. No começo do ano, o Rubro-Negro ensaiou conversas para um possível acordo com o Botafogo. O Flamengo, inclusive, mandou alguns jogos - como a estreia da Libertadores (sem torcida) no Nilton Santos. Porém, não houve acerto em relação aos valores.