O Flamengo já chegou a São Paulo para a partida deste domingo contra o
Corinthians, pela 17ª rodada do Brasileirão. No desembarque da equipe
no aeroporto de Congonhas, os jogadores se encontraram com o
apresentador Sergio Mallandro. Elias, Felipe, Carlos Eduardo, Chicão,
Diego Silva e Bruninho saíram na foto junto com André Santos, que postou
em sua conta no Twitter.
sábado, 31 de agosto de 2013
Alheio a crise, Elias revela preferência pelo Maracanã: 'Magia é a mesma'
O Flamengo declarou guerra ao Consórcio SA, responsável pela gestão do
Maracanã, e a tendência é que a equipe volte a mandar suas partidas do
Brasileirão em Brasília. Inflexível quanto aos questionamentos sobre os
gastos para atuar no estádio, a diretoria promete rigidez nas
negociações daqui para frente, mas o elenco não esconde mais de ninguém:
a preferência é por atuar no Rio de Janeiro. Herói da classificação às
quartas de final da Copa do Brasil, quarta-feira, Elias elogiou a
participação do torcedor e não se privou de dar sua opinião.
- Joguei contra o Flamengo no Maracanã, na Libertadores, e o que senti
naquele jogo, senti contra o Cruzeiro. O estádio mudou, mas a magia é a
mesma. É o torcedor que leva isso, independentemente das arenas. É muito
gostoso. Acho importante jogar no Maracanã, mas não cabe a mim, cabe a
diretoria resolver isso da melhor maneira. Torço para que acerte a volta
de vez.
Na próxima quarta-feira, o Flamengo encara o Vitória, no Maracanã, por
conta de um acordo que prevê capacidade reduzida e abatimento de 30% nos
gastos operacionais. A negociação, porém, foi exclusiva para este jogo e
a expectativa pela revisão do acordo até o fim do ano não é de uma
solução breve. Contra Santos e Criciúma, a tendência é que Brasília
volte a aparecer. Elias avaliou o comportamento do torcedor brasiliense.
- É um torcedor que gosta do Flamengo, mas não é aquele que leva para
ganhar título, que sabe cobrar, incentivar. Nada melhor do que jogar em
casa. Torcemos para jogar no Maracanã.
Além do Vitória, o Fla tem o mando de campo em outros dez jogos no
segundo turno do Brasileirão e o local ainda segue indefinido. Pela Copa
do Brasil, a tendência é que o Maracanã seja o palco escolhido, até
mesmo caso o Rubro-Negro avance nas quartas de final, quando encara o
Botafogo.
Torneio OPG: boa estreia para dar moral
O time sub-20 do Flamengo deu o
primeiro passo rumo ao tricampeonato do Torneio Otávio Pinto Guimarães.
Na tarde de hoje (31.08), no campo da Gávea, o Mais Querido venceu o
Madureira por 2 a 0 na estreia da competição. Mattheus e Thiago foram os
autores dos gols.
"Agradeço a Deus pela oportunidade de fazer o gol. Fui feliz na conclusão e todo o grupo está de parabéns pela vitória. Agora é focar na Portuguesa (pela Copa do Brasil) e espero fazer mais um gol contra eles", disse Mattheus após o apito final. O capitão Fernando também já pensa na competição nacional. "Missão é mudar o foco e já pensar no jogo de terça, pois será um mata-mata muito difícil também", falou.
Como os meninos falaram, o próximo desafio do time é a Copa do Brasil. Na próxima terça-feira (03.09), às 19h, no Estádio Canindé, em São Paulo, o Flamengo enfrentará a Portuguesa pela primeira fase da competição.
Já pelo Torneio Otávio Pinto Guimarães, o próximo jogo do Mais Querido será no dia 7 de setembro. No Estádio Municipal do Frade, em Macaé, o Flamengo jogará contra o Serra Macaense. Os dois clubes integram o grupo B, ao lado de Madureira, Duque de Caxias e Mesquita.
"Agradeço a Deus pela oportunidade de fazer o gol. Fui feliz na conclusão e todo o grupo está de parabéns pela vitória. Agora é focar na Portuguesa (pela Copa do Brasil) e espero fazer mais um gol contra eles", disse Mattheus após o apito final. O capitão Fernando também já pensa na competição nacional. "Missão é mudar o foco e já pensar no jogo de terça, pois será um mata-mata muito difícil também", falou.
Como os meninos falaram, o próximo desafio do time é a Copa do Brasil. Na próxima terça-feira (03.09), às 19h, no Estádio Canindé, em São Paulo, o Flamengo enfrentará a Portuguesa pela primeira fase da competição.
Já pelo Torneio Otávio Pinto Guimarães, o próximo jogo do Mais Querido será no dia 7 de setembro. No Estádio Municipal do Frade, em Macaé, o Flamengo jogará contra o Serra Macaense. Os dois clubes integram o grupo B, ao lado de Madureira, Duque de Caxias e Mesquita.
Autor: Comunicação
Fonte: Site Oficial do Clube
Loja do Flamengo na sede da Gávea é assaltada por homens armados
A Fla Concept, loja que vende produtos oficiais do Flamengo, foi
assaltada no começo da tarde deste sábado. Por volta de 13h, três homens
armados invadiram o local, que fica na sede social do clube, no bairro
do Leblon, e renderam os funcionários e o gerente. Eles invadiram o
estoque e levaram cerca de 300 camisas e dinheiro. A quantia roubada
ainda não foi divulgada. O boletim de ocorrência foi registrado na 14ª
delegacia de polícia, no mesmo bairro da sede da Gávea..
Fachada
da loja que vende produtos oficiais do Flamengo na sede da Gávea.
Homens armados roubaram cerca de 300 camisas e além de dinheiro depois
de render funcionários. (Foto: Richard Souza)
Há pouco mais de um ano, a tesouraria do clube passou por situação
semelhante. Três homens armados, um deles com a camisa do clube,
invadiram o local e renderam funcionários. Pouca mais de R$ 14 mil foram
levados. A delegada responsável pelo caso suspeitou do envolvimento de
funcionários na época.
André Santos reencontra Corinthians e avisa: 'Flamengo não vai só defender'
A injeção de ânimo prevista por Mano Menezes após a vitória sobre o
Cruzeiro contagiou o elenco do Flamengo para partida contra o
Corinthians. Pelo menos, no que diz respeito a postura que André Santos
deseja ver o Rubro-Negro no Pacaembu, domingo. Ex-corintiano, o meia
rubro-negro não fugiu do discurso de respeito para a partida válida pela
17ª rodada do Brasileirão, mas não quer saber de um time defensivo na
capital paulista. Apesar da distância para o Timão na tabela de
classificação, o camisa 27 aposta em um jogo de igual para igual.
Com 19 pontos, o Rubro-Negro é o 14º colocado, enquanto o Corinthians, com 26, é o quinto. Ao mesmo tempo em que prevê um confronto mais disputado do que foi contra o Cruzeiro, André Santos acredita em um Fla embalado para surpreender fora de casa.
- Vai ser um jogo diferente. Mais forte, pegado... Contra o Cruzeiro, era mais leve e precisávamos do resultado. Mas não estamos saindo do Rio para defender o tempo todo. O Corinthians merece respeito, mas vamos lá para jogar de igual para igual. Somos uma excelente equipe, que está crescendo bastante e com moral pela vaga (na Copa do Brasil). Vamos fazer o nosso jogo, e não só defender.
Esta será a primeira vez que André Santos enfrenta o Corinthians após defender o clube. Entre 2008 e 2009, ele foi um dos principais nomes da equipe que saiu da Segunda Divisão e se sagrou campeã paulista e da Copa do Brasil. A expectativa pelo reencontro é grande, mas o meia rubro-negro garante que qualquer relação afetiva ficará fora das quatro linhas.
- É especial, sem dúvidas. O Corinthians abriu as portas para mim. Fico feliz, tenho uma história lá, mas defendo o Flamengo. Respeito o Corinthians, a história, o torcedor, mas, a partir do momento que visto uma camisa, quero vencer. Espero repetir aqui a mesma história que fiz lá.
Além de André Santos, outros quatro ex-corintianos retornam ao Pacaembu pela primeira vez após deixarem o Parque São Jorge: Wallace, Elias, Chicão e Mano Menezes. A situação não será novidade para Felipe, enquanto Ramon, que também já defendeu o clube paulista, não foi relacionado.
Cáceres ou Paulinho? Mano fecha treino e leva dúvida para Pacaembu
O time do primeiro ou do segundo tempo da vitória sobre o Cruzeiro pela
Copa do Brasil? Este é o mistério de Mano Menezes na escalação para
enfrentar o Corinthians, domingo, às 16h ( de Brasília), no Pacaembu,
pela 17ª rodada do Brasileirão. No último treinamento antes da partida,
neste sábado, no Ninho do Urubu, o treinador liberou a entrada da
imprensa apenas 1h36m após o início, escondendo o trabalho tático
realizado em campo reduzido. A principal dúvida está na presença de
Cáceres na partida. O paraguaio foi poupado da atividade para fazer
fisioterapia, e Paulinho treinou em seu lugar - com Luiz Antonio
deslocado para o meio.
Na parte aberta para imprensa, Marcelo Moreno foi o único titular a trabalhar com bola, participando de um trabalho de finalização com os reservas, sob a orientação do auxiliar técnico Sidnei Lobo. Como de costume, quem vai para o jogo foi poupado da parte final do treinamento, em grupo formado por Felipe, Paulinho, Luiz Antonio, Chicão, Wallace, João Paulo, Elias, André Santos, Carlos Eduardo e Rafinha. Já Cáceres, que sofreu uma pancada nas costas diante do Cruzeiro, fez tratamento, mas está relacionado e viaja para São Paulo, onde será reavaliado.
Na parte aberta para imprensa, Marcelo Moreno foi o único titular a trabalhar com bola, participando de um trabalho de finalização com os reservas, sob a orientação do auxiliar técnico Sidnei Lobo. Como de costume, quem vai para o jogo foi poupado da parte final do treinamento, em grupo formado por Felipe, Paulinho, Luiz Antonio, Chicão, Wallace, João Paulo, Elias, André Santos, Carlos Eduardo e Rafinha. Já Cáceres, que sofreu uma pancada nas costas diante do Cruzeiro, fez tratamento, mas está relacionado e viaja para São Paulo, onde será reavaliado.
Marcelo Moreno fez um treino de finalizações com os reservas após a atividade dos titulares neste sábado, no Ninho do Urubu. Atacante está confirmado no time titular contra o Corinthians. (Foto: Cahê Mota)
Na vitória sobre os cruzeirenses, Mano escalou de início Felipe, Luiz Antonio, Chicão, Wallace e João Paulo; Cáceres, Elias, André Santos e Carlos Eduardo; Moreno e Rafinha. Com a lesão do paraguaio, porém, colocou o time no ataque, com Paulinho improvisado na lateral e Luiz Antonio em sua posição de origem, como volante. A estratégia deu certo, e foi o atacante vindo do XV de Piracicaba quem fez a jogada do gol de Elias. Em entrevista, o treinador revelou que a decisão se deu pela circunstância do jogo e pelo controle que o Fla tinha sobre o Cruzeiro, já que Paulinho não tem muitas características defensivas. O comandante rubro-negro deixou claro também que fará mistério até 45 minutos antes do início da partida - quando a CBF obriga a divulgação das escalações.
Com 19 pontos, o Flamengo é o 14º colocado no Brasileirão, enquanto o Corinthians, com 26, é o quinto.
Confira os relacionados para partida de domingo:
Goleiros: Felipe, César e Paulo Victor
Zagueiros: Chicão, González, Samir e Wallace
Laterais: João Paulo e Luiz Antonio
Volantes: Cáceres, Diego Silva e Elias.
Meias: Adryan, André Santos, Bruninho, Carlos Eduardo e Gabriel
Atacante: Fernandinho, Moreno, Nixon, Paulinho, Rafinha
Lesionados, pendurados e suspensos para a 17ª rodada do Brasileirão
Confira abaixo a lista completa com os lesionados e suspensos da rodada#17:
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Flamengo e Botafogo cogitam jogo da Copa do Brasil em Fortaleza, mas devem ficar no Rio
Botafogo e Flamengo aventaram juntos a hipótese de jogar a primeira
partida de seu duelo pelas quartas de final da Copa do Brasil, no dia 25
de setembro, no Castelão, em Fortaleza. O jogo seria teoricamente mais
rentável. Mas é improvável que a partida saia do Maracanã, por questões
técnicas. O regulamento prevê que, se as duas partidas do confronto
forem disputadas no mesmo estádio, desaparece a questão do “gol fora”
como fator de desempate. Os mandos de campos serão sorteados na próxima
terça-feira. Os dirigentes dos dois clubes ficaram receosos de criar
esse possível “desempate”. Vale ficar de olho, porém, pois a hipótese
ainda não foi totalmente descartada.
Setor Sul do Maraca fica fechado no jogo entre Flamengo e Vitória
A exemplo do que fez na 12ª rodada, quando mandou o jogo entre Flamengo e Portuguesa com capacidade reduzida, a diretoria rubro-negra repetirá a medida na próxima quarta-feira, contra o Vitória, no Maracanã.
No jogo válido pela 18ª rodada, contra o Rubro-Negro baiano, o Flamengo abdicará de comercializar ingressos para o Setor Sul.
Flamengo atropela o Vila Velha e vence 17ª seguida na LDB
Se a 16ª vitória consecutiva na Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) veio de forma sofrida,
o 17º triunfo foi um passeio para o Flamengo. Nesta sexta-feira,
novamente jogando em casa no Ginásio da Gávea, o time rubro-negro só
encontrou dificuldades em parte do primeiro quarto, antes de deslanchar e
passar fácil pelo Vila Velha por 85 a 55 para manter os 100% de
aproveitamento e a liderança da competição.
Paulo Chupeta orienta o Flamengo, que chegou à 17ª vitória consecutiva (Foto: Ricardo Ramos / LNB)
- Entramos em quadra hoje focados em fazer uma atuação melhor do que a
de ontem, principalmente na defesa. Conseguimos abrir uma boa vantagem
já no primeiro tempo e isso foi importante. Melhoramos um pouco no
segundo tempo e conseguimos vencer com tranquilidade - disse o
ala-armador Chupeta.
Depois de mais de três minutos sem pontos de nenhum dos dois times, o primeiro quarto teve equilíbrio, com o Vila Velha conseguindo se manter em vantagem em diversos momentos. Nos últimos três, porém, o Flamengo conseguiu se acertar e passou a ter o controle da partida. Antes do intervalo, a vantagem carioca já era grande, com o Rubro-Negro ganhando por 45 a 31.
Depois de mais de três minutos sem pontos de nenhum dos dois times, o primeiro quarto teve equilíbrio, com o Vila Velha conseguindo se manter em vantagem em diversos momentos. Nos últimos três, porém, o Flamengo conseguiu se acertar e passou a ter o controle da partida. Antes do intervalo, a vantagem carioca já era grande, com o Rubro-Negro ganhando por 45 a 31.
O segundo tempo começou com um atropelo, com o Fla fazendo 15 a 0,
abrindo 60 a 31 e sofrendo os primeiros pontos apenas com 3m08s para o
fim do terceiro quarto. Com o placar já definido, o time carioca tirou o
pé do acelerador até definir a vitória por 85 a 55.
Misterioso assumido, Mano vê Fla mais confiante contra o Corinthians
A classificação emocionante sobre o Cruzeiro, quarta-feira, pela Copa
do Brasil, ainda mexe com os nervos no Flamengo. E Mano Menezes espera
que os efeitos positivos durem, pelo menos, até domingo. Há três rodadas
sem vencer no Brasileirão, o Rubro-Negro tem pela frente o perigoso
Corinthians, às 16h (de Brasília), no Pacaembu, pela 17ª rodada.
Confronto complicado, mas que chega em boa hora para os rubro-negros na
opinião do treinador. Para ele, mais do que a vaga nas quartas de final,
o gol de Elias, aos 43 minutos do segundo tempo, deu uma injeção de
confiança nos jogadores para sequência da temporada.
- Não é uma decisão única, como era contra o Cruzeiro. É mais um jogo
do campeonato e importante como todos os outros. O adversário tem
característica diferente. O Corinthians tem definições táticas, é muito
maduro e dá menos espaço. Temos que encarar esse tipo de dificuldade.
Vamos encarar, mas depois de quarta-feira estamos mais confiantes na
nossa capacidade. A recuperação de pós-jogo quando ganha e conquista uma
vitória como essa é diferente, sem dúvida. Todos os jogadores estavam
mais inteiros. A cabeça é parte importante do corpo e estando boa, o
corpo vai estar melhor.
Mano Menezes não quer dar armas para o 'inimigo íntimo' Corinthians (Foto: Cahê Mota)
Com os titulares apenas na academia nos dois últimos dias de trabalho,
Mano fez mistério sobre a escalação e disse que a postura é praxe em
seus trabalhos. No sábado pela manhã, o treinador comandará o último
treinamento antes da viagem para São Paulo para ajustar detalhes na
formação escolhida. Contra os mineiros, o Fla entrou em campo com
Felipe, Luiz Antonio, Chicão, Wallace e João Paulo; Cáceres, Elias,
André Santos e Carlos Eduardo; Rafinha e Moreno.
- Poderemos ver (a escalação) no domingo. A menos que tenhamos já tudo
definido e que não vou chegar aqui e inventar uma desculpa, não vou
adiantar formação. Vai ser sempre um padrão de comportamento. Confirmar a
escalação, somente 45 minutos antes do jogo. É assim que penso.
O comandante rubro-negro deixou claro que escalações distintas de
acordo com o adversário são uma particularidade da Copa do Brasil e não
serão rotina no Brasileirão.
- Quando jogamos a Copa do Brasil, o próprio regulamento da competição
exige uma preocupação maior com estratégia para enfrentar dois jogos com
características distintas. No primeiro jogo, não foi para explorar o
adversário, mas para neutralizar. No segundo, para explorar. É assim que
funciona, temos que nos adequar. No Brasileiro de pontos corridos, a
situação é diferente. Vamos manter aquilo que achamos bom sem levar em
consideração característica do adversário ou não, com uma evolução de
como se joga.
Por fim, Mano comentou as críticas de que o Flamengo finalizou pouco
diante dos cruzeirenses, apesar do grande volume de jogo apresentado.
- Em alguns jogos, sim (finaliza pouco). Outros, não. Recentemente, vi
estatísticas em que finalizamos bem mais que o rival em um clássico.
Temos criado com bastante frequência. Chute a gol de longa distância
nunca foi muito a característica do futebol brasileiro. Talvez agora,
com os novos gramados, isso possa melhorar. Por característica cultural,
sempre gostamos de trabalhar a bola, entrar na área. Não adianta
forçar.
Com 19 pontos, o Flamengo é o 14º colocado no Brasileirão, enquanto o Corinthians, com 26, é o quinto.
Surpresa contra o Cruzeiro, Wallace projeta vaga cativa entre os titulares
Jogou, agradou e, pelo jeito, vai ficar. Wallace foi uma das surpresas
de Mano Menezes para surpreender o Cruzeiro, quarta-feira, pelas oitavas
de final da Copa do Brasil - a outra foi Rafinha. Barrado com a chegada
de Chicão, o zagueiro deixou o chileno Marcos González no banco e
reeditou com o camisa 3 uma dupla dos tempos de Corinthians. O
entrosamento parece ter contado a favor, e o rendimento foi bom. Tanto
que ambos devem encarar o ex-clube neste domingo, às 16h (de Brasília),
no Pacaembu, pela 17ª rodada do Brasileirão.
Nos 90 minutos em que esteve em campo diante do Cruzeiro, Wallace
roubou três bolas, fez cinco desarmes e cometeu três faltas. Na saída de
bola, o rendimento também foi positivo: 26 passes certos e apenas três
errados. Além disso, foi dele o único chute a gol no primeiro tempo, e
as investidas ao ataque o fizeram sofrer três faltas. Tais números
deixam o zagueiro confiante e sem esconder de ninguém que não quer mais
saber de banco de reservas.
- Foi um jogo muito especial, jogar no Maracanã do jeito que jogamos
contra o Cruzeiro nos deixa mais fortes. É difícil nos bater com a
torcida empurrando o tempo inteiro, como foi. Estou muito feliz por ter
voltado ao time. Tenho trabalhado forte todos os dias esperando a
oportunidade. Respeito muito meus companheiros, mas quero ser titular.
Agora, espero repetir as boas atuações e não sair mais. Quero ajudar
cada vez mais o Flamengo.
Jogador do Corinthians até janeiro deste ano, Wallace conquistou um
Brasileiro, uma Libertadores e um Mundial pelo clube paulista. Mais um
na lista de sete antigos profissionais do Timão na Gávea, o zagueiro
falou do reencontro de domingo.
- Temos um jogo muito importante. Vamos em busca da vitória, mesmo fora
de casa. Temos que entrar com a mesma vontade e dedicação que entramos
contra o Cruzeiro, vamos mostrar a força do Flamengo. Vai ser muito
legal encontrar o Corinthians, tive uma passagem especial por lá e
deixei muitos amigos no clube. Mas agora só penso no Flamengo e na
vitória.
Além de Wallace, Felipe, Chicão, Elias, André Santos, Ramon e Mano
Menezes tiveram um passado no Corinthians. Do lado paulista, Alessandro,
Renato Augusto, Ibson, Maldonado e Emerson Sheik são os representantes
"rubro-negros" no elenco.
Dívida antiga foi responsável por escalação de Moreno contra o Grêmio
Assunto que movimentou o Flamengo na semana passada, a cláusula
contratual envolvendo a participação de Marcelo Moreno na partida contra
o Grêmio, no último sábado, só será solucionada no futuro. Ao contrário
do esperado, o Rubro-Negro não pagou os R$ 300 mil previstos para
escalação do atacante, e um acordo prevê a definição do caso quando os
gaúchos forem forçados a pagar a dívida ainda pela compra de Rodrigo
Mendes, em 2000. O montante é de cerca R$ 10 milhões, e a expectativa é
de que a ação que corre na Justiça seja executada até outubro.
Em 2012, o Flamengo chegou a conseguir a penhora de 7,2% da renda de
jogos dos gaúchos por conta do problema, mas o clube recorreu, e a ação
foi suspensa. Os presidentes Eduardo Bandeira de Mello e Fábio Koff, por
sua vez, já conversam para resolver a questão, e um novo encontro
acontecerá assim que esgotarem as possibilidades na Justiça.
A dívida inicialmente era da ISL, parceira de rubro-negros e gaúchos na
ocasião, que repassaria o valor da compra de Rodrigo Mendes ao Fla. Com
a falência da empresa, o Grêmio se viu obrigado a assumir o montante, e
o imbróglio corre desde então. A expectativa é de que um acordo
aconteça em breve.
Titulares são poupados mais uma vez, e apenas Felipe treina no campo
Mais uma vez, o dia de trabalho no Flamengo foi leve para os titulares. Assim como já tinha acontecido na véspera, o grupo que iniciou a partida contra o Cruzeiro trabalhou apenas na academia nesta sexta-feira, no Ninho do Urubu. O único a ir ao campo 1 do CT foi Felipe, que cumpriu atividades específicas com o preparador Cantarelli. Já os reservas realizaram novamente um treino técnico em campo reduzido. Dessa vez, Mano Menezes observou tudo com atenção na beira do gramado.
Com a sequência de jogos e o desgaste da partida decisiva pela Copa do
Brasil, o treinador optou por dar um dia a mais de descanso ao time
principal para evitar novas lesões musculares. No último mês, Cáceres,
Léo Moura, Marcelo Moreno, Carlos Eduardo e Elias tiveram este tipo de
problema.
- A frequência é maior de jogadores lesionados, com o desgaste pela
sequência (de jogos), e precisamos controlar a ansiedade de evoluir a
equipe, trabalhar mais, treinar mais. Temos que monitorar com
profissionais de outras áreas importantes. Vamos treinar no sábado,
pensando no jogo, e com os jogadores plenamente recuperados.
Do quinteto, apenas Léo Moura ainda não está apto a entrar em campo. Já
fora do departamento médico, o lateral está entregue à preparação
física e será poupado por Mano Menezes, que pensa em um retorno na
próxima quarta-feira, diante do Vitória, no Maracanã. Luiz Antonio será
mantido na posição.
Com 19 pontos, o Flamengo é o 14º colocado no Brasileirão, e encara o
Corinthians, domingo, às 16h (de Brasília), no Pacaembu, pela 17ª rodada
da competição.
Antes do fim do 1º turno, matemáticos já projetam chances de título e rebaixamento
O Campeonato Brasileiro ainda não chegou ao fim do primeiro
turno - faltam duas rodadas - mas os matemáticos já começaram a fazer
projeções sobre chances de título e rebaixamento.
No Infobola,
do matemático Tristão Garcia, o líder Cruzeiro é apontado como o grande
favorito na corrida, com 36% de probabilidade, contra 19% do Botafogo,
17% do Grêmio, 10% do Atlético-PR e 7% do Corinthians. A página ainda
não estipula risco de rebaixamento.
Já o site Chance de Gol, do estatístico Marcelo Leme de Arruda, aponta 83,6 % de chances do Cruzeiro levantar a taça, contra apenas 10,6 % do Botafogo. Na parte de baixo da tabela, destaque para o risco de rebaixamento do Náutico: 97,9 %.
Na página do departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, números bem diferentes, como você pode ver abaixo.
Clubes vão encarar clássicos no intervalo de jogos da Copa do Brasil
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou na última
quinta-feira as datas das quartas de final da Copa do Brasil: 25 de
setembro na ida e 23 outubro na volta. Ainda não foram definidos os
mandos de campo, o que acontecerá na próxima terça-feira, na sede da
entidade, em sorteio. Durante o período de quase um mês entre as duas
partidas, haverá sete rodadas do Brasileirão. E nelas, a repetição dos
confrontos da outra competição.
Botafogo e Flamengo, Corinthians e Grêmio e Goiás e vasco se
enfrentarão pela Série A entre um jogo e outro da Copa do Brasil. E
Grêmio e Inter vão para um Gre-Nal que antecede a partida decisiva em
suas chaves. Fora isso, exceto o Goiás, todos vão pegar rivais regionais
nesse tempo. Principalmente os cariocas, que chegam a ter três
clássicos (veja os confrontos da Copa do Brasil abaixo).
Corinthians x Grêmio
Depois de eliminar o Luverdense nas oitavas, o Corinthians terá pela
frente o Tricolor Gaúcho. Entre um jogo e outro, os paulistas vão
encarar a Portuguesa (fora), o Bahia (casa), o Atlético-MG (fora), o
Atlético-PR (casa), o São Paulo (Morumbi), o próprio Grêmio, em Porto
Alegre, no dia 16 de outubro, pela 29ª rodada, e Criciúma, em casa, dias
antes da definição da vaga. Os gaúchos terão pela frente nesse
intervalo São Paulo (fora), Atlético-PR (casa), Botafogo (fora),
Criciúma (casa), Fluminense (fora), Corinthians (casa) e o clássico
contra o Inter, com mando colorado. Isso três dias antes de encarar o
Timão novamente.
Nas cinco oportunidades que os times se encontraram na competição, destaque para as decisões. Em 2001, na última vez que se esbarraram, com o empate no Rio Grande do Sul (2 a 2) e vitória por 3 a 1 no Morumbi, os gaúchos foram campeões. Em 1995, foi a vez de os paulistas ficarem com a faixa após vitórias dentro (2 a 1) e fora de casa (1 a 0). No resto, a vantagem é tricolor: saiu-se melhor nas quartas de final de 1991, oitavas de final de 1994 e semifinal de 1997.
Nas cinco oportunidades que os times se encontraram na competição, destaque para as decisões. Em 2001, na última vez que se esbarraram, com o empate no Rio Grande do Sul (2 a 2) e vitória por 3 a 1 no Morumbi, os gaúchos foram campeões. Em 1995, foi a vez de os paulistas ficarem com a faixa após vitórias dentro (2 a 1) e fora de casa (1 a 0). No resto, a vantagem é tricolor: saiu-se melhor nas quartas de final de 1991, oitavas de final de 1994 e semifinal de 1997.
Internacional x Atlético-PR
O Inter viverá o mesmo problema do Grêmio: um clássico bem antes de
decidir a vaga nas semifinais. Antes, porém, pegará Cruzeiro (casa), vasco (fora), Fluminense (casa), Flamengo (fora), Náutico (casa) e
Santos (fora). O Atlético-PR vai atuar contra o Vitória (casa), Grêmio
(fora), tem o clássico contra o Coritiba (casa), depois pega Corinthians
(fora), Portuguesa (casa), Atlético-MG (casa) e fecha com viagem até
Goiânia para encarar o Goiás.
Os times se enfrentarão pela primeira vez na Copa do Brasil.
Os times se enfrentarão pela primeira vez na Copa do Brasil.
Goiás x Coisa maldita, vasco
Nas rodadas que antecederão o encontro com o Atlético-PR em casa, o
Esmeraldino terá pela frente Fluminense (casa), Vitória (fora), Criciúma
(casa), Portuguesa (fora), Bahia (casa) e o próprio vasco, no Rio de
Janeiro. Os cruz-maltinos enfrentarão Bahia (fora), Inter (casa),
Flamengo (local indefinido), Fluminense (outro clássico sem local
definido) eCriciúma (fora). Aí logo depois vem o encontro com os
goianos, até fechar com o Botafogo a sequência de clássicos nesse
intervalo.
As equipes se enfrentaram uma vez na competição. Foi em 1999, pelas oitavas de final, com 4 a 2 para o Esmeraldino na ida e 2 a 1 para os cariocas na volta. Melhor para os goianos, que avançaram.
As equipes se enfrentaram uma vez na competição. Foi em 1999, pelas oitavas de final, com 4 a 2 para o Esmeraldino na ida e 2 a 1 para os cariocas na volta. Melhor para os goianos, que avançaram.
Botafogo x Flamengo
Além de pegar o vasco dias antes da segunda partida contra o Flamengo, o
Botafogo terá um clássico no meio disso contra o próprio Rubro-Negro.
Na sequência, os adversários são: Ponte Preta (casa), Fluminense (local
indefinido), Grêmio (casa), Náutico (fora), Flamengo, Vitória (fora) e
os rivais cruz-maltinos. O Fla terá um clássico carioca a menos e pegará
Criciúma (fora), Coritiba (fora), vasco, Inter (casa), Botafogo, Bahia
(casa). O clube fecha com a visita ao Atlético-MG, no Independência.
Os times se enfrentam pela primeira vez na Copa do Brasil.
Os times se enfrentam pela primeira vez na Copa do Brasil.
Flamengo divulga carta aberta sobre o Maracanã
O Flamengo divulgou, na tarde desta sexta-feira, uma carta aberta sobre o
Maracanã. No texto, o clube critica os custos operacionais do estádio
administrado pelo Complexo Maracanã Entretenimento S.A, comparando com
outros locais pelo país. O Rubro-Negro ainda faz uma relação com a
receita líquida que o Corinthians teria caso tivesse os mesmos dados
brutos do jogo do Flamengo contra o Cruzeiro, na última quarta-feira.
Confira abaixo a íntegra da carta divulgada pelo Flamengo:
"O Flamengo, depois da espetacular participação da nação rubro-negra no jogo desta quarta-feira, contra o Cruzeiro, espera que a Odebrecht tenha se convencido da importância em ter a maior e melhor torcida do mundo no Maracanã.
"O Flamengo, depois da espetacular participação da nação rubro-negra no jogo desta quarta-feira, contra o Cruzeiro, espera que a Odebrecht tenha se convencido da importância em ter a maior e melhor torcida do mundo no Maracanã.
A torcida do Flamengo valoriza o Maracanã. Ela é
a alma do estádio e faz dele o mais lindo e vibrante do Brasil. Sem o
Flamengo, o novo Maracanã se torna apenas uma arena importante, como
outras que já existem.
Por esta razão, não se pode admitir que o
modelo de administração do Maracanã seja tão prejudicial ao Flamengo.
Abaixo, os fatos que aprendemos, fruto de nossa experiência recente:
-
No jogo do dia 28/08 contra o Cruzeiro, a renda líquida do clube foi de
R$734.000 para uma renda bruta de R$2.200.000. Com esta mesma renda
bruta, o Corinthians no Pacaembu teria uma receita líquida de
R$1.650.000.
- Esta mesma comparação feita para qualquer outra
arena/estádio no Brasil comprovará que no Maracanã o Flamengo trará para
seus cofres menos da metade do que seus adversários de outros estados
estarão arrecadando.
- Os custos operacionais do Maracanã são de,
no mínimo, o dobro de qualquer outro estádio do Brasil, podendo chegar a
até 10 vezes o custo de outros estádios capazes de receber também
grandes públicos.
- O Maracanã oferece um péssimo serviço tanto na
venda de ingressos quanto na operação de acesso, onde as catracas não
estão dimensionadas para o alto fluxo de ingresso de torcedores próximo a
hora de início da partida.
- Consequência: longas filas,
impossibilidade do controle eletrônico do acesso, riscos de evasão de
renda, superlotação e descontrole da arrecadação, falta de contagem dos
giros de catraca, impossibilidade de saber a relação entre os ingressos
vendidos e o número de pessoas que entraram no estádio.
O Flamengo
deseja construir uma relação justa e parceira com quem quer que esteja
administrando o Maracanã. Uma relação que permita, além de bons
resultados financeiros para ambas as partes, a enorme alegria dos 40
milhões de apaixonados torcedores rubro-negros.
É para isto que estamos trabalhando.
Conselho Diretor do Clube de Regatas do Flamengo"
Escritor rubro-negro exalta Elias: 'Encarna o típico jogador do Flamengo'
Autor do gol da classificação do Flamengo
às quartas de final da Copa do Brasil, Elias revelou-se um jogador com
alma rubro-negra. A opinião é do escritor e jornalista Ruy Castro,
torcedor há mais de 60 anos do clube. Contratado via empréstimo do
Sporting, em 2013, o volante tornou-se peça fundamental no esquema
tático do treinador Mano Menezes, mas se destaca ainda mais pela
característica de se doar em campo, afirmou o biógrafo de Mané
Garrincha. Na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no Maracanã, na última quarta-feira, o jogador entrou em campo mesmo sofrendo incômodo na coxa esquerda.
- Tenho gostado muito dele. Ele encarna o típico jogador do Flamengo,
luta, combate, é talentoso. Só pelo fato dele ter jogado fora das
condições ideais - disse no "Redação SporTV".
Elias marcou o gol da vitória sobre a Raposa aos 43 minutos do segundo
tempo. Com a vaga garantida, o Rubro-Negro enfrenta o Botafogo nas
quartas, nos dias 23 e 30 de outubro.
Elias abraça o goleiro Felipe após gol salvador no Maracanã (Foto: Alexandre Loureiro / Agência Estado)
A realidade do Flamengo no Campeonato Brasileiro, porém, é de menor
euforia. O time tem campanha irregular, ocupando a 14ª posição na
tabela, com 19 pontos. Castro, apesar disso, é otimista.
- Já vi o Flamengo ficar oito anos sem ganhar o Campeonato Carioca,
entre 1955 e 1963. E olha que o time teve Dida, Joel, Vavá, Henrique,
Zagallo. Às vezes um time menor pode ser campeão - disse Ruy Castro.
O Flamengo enfrente o Corinthians, neste domingo, pela 17ª rodada do
Brasileirão. O jogo acontece às 16h (de Brasília), no Pacaembu.
Corinthians x Flamengo: ingressos para a torcida do Mengão
Por meio de uma nota oficial, a diretoria do Corinthians explicou como será a venda de ingressos para a torcida do Flamengo na partida deste domingo, às 16h, no Pacaembu - quase 30 mil ingressos foram vendidos até a última quinta-feira.
De acordo com o clube, por questões de segurança, foi determinado pela Polícia Militar do Estado de São Paulo durante a reunião preparatória do evento, realizada no 2º Batalhão de Choque na manhã desta sexta-feira, de que os ingressos para a torcida visitante sejam vendidos apenas no domingo, dia do jogo.
As vendas serão realizadas nas bilheterias destinadas aos visitantes, localizadas no portão 22 do estádio do Pacaembu, por meio do sistema de bilheteria expressa (compra e entrada no estádio), a partir das 12h.
O valor do ingresso para a torcida visitante será o mesmo cobrado nos setores populares dos corintianos: R$ 30 (R$ 15).
Nova TV Fla: lançamento oficial
O Flamengo anunciou oficialmente na noite desta quinta-feira
(29.08), em um coquetel na sede social da Gávea, a parceria com o canal
por assinatura Premiere FC, que dá origem à nova TV Fla. O evento
contou com a presença de ex-jogadores do clube, como Evaristo de Macedo e
Adílio, membros da alta cúpula da diretoria rubro-negra, como o
presidente Bandeira de Mello, atletas de esportes olímpicos, jornalistas
e executivos do Premiere FC. O programa vai ao ar no próximo domingo
(01.09), às 15h10, na abertura da transmissão do jogo Corinthians x
Flamengo. Excepcionalmente, o sinal estará aberto para todos que tiverem
TV por assinatura.
"É um momento histórico para os rubro-negros. Ter um programa dedicado ao Flamengo em um veículo de primeira linha, como o Premiere FC, é excelente. Os torcedores verão coisas sobre o clube que não estão nos canais abertos. Podem ter certeza que está nascendo o novo campeão de audiência da TV brasileira", disse Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Mais Querido.
Pedro Garcia, diretor dos canais Premiere, também compartilhou da animação do presidente rubro-negro. "Já vínhamos com esse namoro há um certo tempo. O Premiere FC é um serviço dedicado ao torcedor. Ter a TV Fla conosco é um avanço. Começam uma grande parceria e uma nova era", falou.
O evento foi organizado no Salão Nobre da sede social da Gávea e contou com som ambiente, televisões de plasma que exibiam momentos marcantes da história do Flamengo e buffet de alta qualidade. Olivinha, Meyinsse e Marquinhos, jogadores do time de basquete do Mais Querido, marcaram presença no coquetel, que teve transmissão ao vivo do Globoesporte.com.
A nova TV Fla exibirá, entre outros muitos conteúdos interessantes, os bastidores do futebol profissional, entrevistas exclusivas e reportagens sobre os esportes olímpicos praticados no Flamengo. Sempre antes dos jogos do Mais Querido no sábado ou domingo, uma edição inédita da TV Fla será exibida. Ao longo da semana, o Premiere FC exibirá reprises do programa.
"É um momento histórico para os rubro-negros. Ter um programa dedicado ao Flamengo em um veículo de primeira linha, como o Premiere FC, é excelente. Os torcedores verão coisas sobre o clube que não estão nos canais abertos. Podem ter certeza que está nascendo o novo campeão de audiência da TV brasileira", disse Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Mais Querido.
Pedro Garcia, diretor dos canais Premiere, também compartilhou da animação do presidente rubro-negro. "Já vínhamos com esse namoro há um certo tempo. O Premiere FC é um serviço dedicado ao torcedor. Ter a TV Fla conosco é um avanço. Começam uma grande parceria e uma nova era", falou.
O evento foi organizado no Salão Nobre da sede social da Gávea e contou com som ambiente, televisões de plasma que exibiam momentos marcantes da história do Flamengo e buffet de alta qualidade. Olivinha, Meyinsse e Marquinhos, jogadores do time de basquete do Mais Querido, marcaram presença no coquetel, que teve transmissão ao vivo do Globoesporte.com.
A nova TV Fla exibirá, entre outros muitos conteúdos interessantes, os bastidores do futebol profissional, entrevistas exclusivas e reportagens sobre os esportes olímpicos praticados no Flamengo. Sempre antes dos jogos do Mais Querido no sábado ou domingo, uma edição inédita da TV Fla será exibida. Ao longo da semana, o Premiere FC exibirá reprises do programa.
Moacyrzão receberá Flamengo x São Paulo pela final da Copa do Brasil Sub-17
A cidade de Macaé receberá neste sábado, às 21h45m, a final da Copa do
Brasil Sub-17. Flamengo e São Paulo farão, no Estádio Cláudio Moacyr, o
Moacyrzão, o segundo e último jogo da decisão, que apontará o campeão da
edição deste ano. O duelo terá a entrada gratuita. Os Rubro-Negros
terão que reverter o resultado da primeira partida, realizada na última
terça-feira, em que os Tricolores venceram por 2 a 0. As promessas
Gabriel Boschilia e Joanderson marcaram no duelo.
O Moacyrzão foi escolhido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
por ter cabines de rádio. A ideia inicial era que os jogos acontecessem
ou na Gávea ou em Xerém, mas ambos os locais não possuem os espaços
destinados à transmissão.
Essa será a quarta partida da competição no estádio. Antes, o Moacyrzão
já havia recebido Flamengo x Ponte Preta, Flamengo x Corinthians e
Flamengo x Internacional.
Para o duelo, a equipe do São Paulo não poderá contar com Joanderson,
que marcou de pênalti no jogo de ida no Morumbi, mas recebeu o terceiro
cartão amarelo. Ele é o artilheiro do torneio, com sete gols. Já o
Flamengo conta com a promessa Caio Rangel para ficar com a taça.
Do primeiro gole às críticas: Felipe passa relação com o Flamengo a limpo
A carreira de Felipe nunca foi um céu de brigadeiro. Com um medo
confesso de avião, o goleiro aprendeu a lidar ainda na base com as
turbulências aéreas e não demorou muito para perceber que teria que ter o
mesmo controle em solo. Desde o inicio, no Vitória, passando por
Corinthians e Portugal, ele viu o destaque em campo ser colocado em
xeque pela personalidade fora dele. O histórico o fez chegar ao Flamengo
sob a suspeita de ser uma bomba-relógio. Que até está desarmada, mas
acostumou-se a viver em um entra e sai de nuvens carregadas por
criticas.
Contratado em 2011 para uma posição em que os rubro-negros vinham de uma década de ídolos, com Julio César e Bruno, Felipe deu a resposta imediata ao contrato de risco imposto por Patricia Amorim. Com defesas importantes em pênaltis, foi decisivo na conquista do Carioca invicto, e em dezembro assinou novo vínculo por quatro temporadas. Desde então, o goleiro alternou voos tranquilos e céu fechado, com direito a tempestades, como a barração por Joel Santana e questionamentos sobre sua colaboração para o bem estar do grupo.
- Goleiro não pode errar. Diferente do atacante, que pode perder dez gols, faz um no final e é o cara da partida. Goleiro pode fazer dez defesas difíceis, mas se tomar um gol meio duvidoso, não presta. Estou calejado. A vida toda foi assim (...) Nunca tive problema com nenhum atleta, mas, às vezes, tem mais afinidade com um do que com outro. Nem por isso deixei de falar com alguém, de respeitar, criei problema. Ninguém é obrigado a ir na casa do outro. Num certo momento do ano passado eu me senti assim, mas depois não teve problema - avaliou, sobre questionamentos que sofreu nos quase três anos no clube.
Contratado em 2011 para uma posição em que os rubro-negros vinham de uma década de ídolos, com Julio César e Bruno, Felipe deu a resposta imediata ao contrato de risco imposto por Patricia Amorim. Com defesas importantes em pênaltis, foi decisivo na conquista do Carioca invicto, e em dezembro assinou novo vínculo por quatro temporadas. Desde então, o goleiro alternou voos tranquilos e céu fechado, com direito a tempestades, como a barração por Joel Santana e questionamentos sobre sua colaboração para o bem estar do grupo.
- Goleiro não pode errar. Diferente do atacante, que pode perder dez gols, faz um no final e é o cara da partida. Goleiro pode fazer dez defesas difíceis, mas se tomar um gol meio duvidoso, não presta. Estou calejado. A vida toda foi assim (...) Nunca tive problema com nenhum atleta, mas, às vezes, tem mais afinidade com um do que com outro. Nem por isso deixei de falar com alguém, de respeitar, criei problema. Ninguém é obrigado a ir na casa do outro. Num certo momento do ano passado eu me senti assim, mas depois não teve problema - avaliou, sobre questionamentos que sofreu nos quase três anos no clube.
Felipe fala dos seus primeiros anos como goleiro do Flamengo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
E 2013 não foge à regra do camisa 1. Após um estadual como coadjuvante,
chamou a atenção por falhas em sequência no inicio do Brasileirão e
reencontrou o céu azul ao defender pênalti de Jadson diante do São
Paulo. Contra o Cruzeiro, foi determinante em boa saída do gol em lance
cara a cara com Vinicius Araújo (vídeo acima), e transpareceu o momento
de paz com um sorriso de orelha a orelha após a classificação para as
quartas de final da Copa do Brasil.
Neste clima, Felipe recebeu o GLOBOESPORTE.COM para passar a limpo sua trajetória pela Gávea, chutar para longe qualquer relação com redes sociais e relembrar histórias de quando era apenas mais um torcedor rubro-negro em Salvador. Foi Pet, com seu gol de falta em 2001, o responsável pelo primeiro gole de cerveja na vida do goleiro. Sobre o momento atual da equipe, o diagnóstico foi objetivo: falta regularidade.
Neste clima, Felipe recebeu o GLOBOESPORTE.COM para passar a limpo sua trajetória pela Gávea, chutar para longe qualquer relação com redes sociais e relembrar histórias de quando era apenas mais um torcedor rubro-negro em Salvador. Foi Pet, com seu gol de falta em 2001, o responsável pelo primeiro gole de cerveja na vida do goleiro. Sobre o momento atual da equipe, o diagnóstico foi objetivo: falta regularidade.
Confira abaixo o bate-papo:
Confira o bate-papo:
Mais um ano no Flamengo, novos sofrimentos e a
vida de goleiro: recentemente você pegou pênalti em um jogo, foi
questionado em outros, alternou os momentos. Como está a cabeça do
Felipe atualmente?
Felipe: Vida de goleiro é assim. Comecei o ano bem no Carioca. Agora, no Brasileiro, você tem duas ou três falhas, e começam a contestar. E no jogo seguinte já vai bem novamente. O importante é ter a confiança do grupo, do treinador. E se acostumar. Goleiro não pode errar. Diferente do atacante, que pode perder dez gols, faz um no final e é o cara da partida. Goleiro pode fazer dez defesas difíceis, mas se tomar um gol meio duvidoso, não presta. Estou calejado. A vida toda foi assim.
O ano de 2013 tem sido abaixo dos outros, você acha isso?
Não acho que tem sido abaixo. É ruim você falhar, ninguém gosta. Numa equipe grande, quando você erra dois jogos seguidos, é meio... Contra o Bahia foi um erro que acontece, mas que não pode acontecer. Trabalho mais forte para errar o menos possível.
Até que ponto a oscilação do time durante a temporada interfere individualmente em cada jogador?
Não estamos conseguindo manter a regularidade. Temos uma partida boa e, logo em seguida, que é para vencer a segunda e dar uma respirada na tabela, a gente faz um jogo abaixo. Fizemos uma partida muito boa contra o Atlético-MG e, logo em seguida, fomos mal contra a Portuguesa. Oscilamos muito. Podemos destacar o Elias, o André (Santos), como atletas que estão mantendo uma regularidade. Mas isso é muito pouco para o Flamengo. Precisamos de mais atletas que consigam manter certa regularidade para sair dessa fase.
Felipe: Vida de goleiro é assim. Comecei o ano bem no Carioca. Agora, no Brasileiro, você tem duas ou três falhas, e começam a contestar. E no jogo seguinte já vai bem novamente. O importante é ter a confiança do grupo, do treinador. E se acostumar. Goleiro não pode errar. Diferente do atacante, que pode perder dez gols, faz um no final e é o cara da partida. Goleiro pode fazer dez defesas difíceis, mas se tomar um gol meio duvidoso, não presta. Estou calejado. A vida toda foi assim.
O ano de 2013 tem sido abaixo dos outros, você acha isso?
Não acho que tem sido abaixo. É ruim você falhar, ninguém gosta. Numa equipe grande, quando você erra dois jogos seguidos, é meio... Contra o Bahia foi um erro que acontece, mas que não pode acontecer. Trabalho mais forte para errar o menos possível.
Até que ponto a oscilação do time durante a temporada interfere individualmente em cada jogador?
Não estamos conseguindo manter a regularidade. Temos uma partida boa e, logo em seguida, que é para vencer a segunda e dar uma respirada na tabela, a gente faz um jogo abaixo. Fizemos uma partida muito boa contra o Atlético-MG e, logo em seguida, fomos mal contra a Portuguesa. Oscilamos muito. Podemos destacar o Elias, o André (Santos), como atletas que estão mantendo uma regularidade. Mas isso é muito pouco para o Flamengo. Precisamos de mais atletas que consigam manter certa regularidade para sair dessa fase.
Quando a fase é complicada, o time leva até gol de goleiro.
Como é para um goleiro levar gol de goleiro? (no empate por 1 a 1 com a
Portuguesa, Lauro empatou nos acréscimos ao marcar de cabeça)
Para mim, foi diferente. Como profissional nunca tinha levado gol assim. Sofri na base, mas de pênalti. Quando teve o lance, já olhei logo o Lauro vindo de longe. Goleiro entende que quando o outro vem para área adversária tem a certeza de que vai cabecear a bola. Mandei o pessoal marcar. Não sei se teve falta de atenção...Na hora o defensor deve imaginar: “Ah, esse cara não sabe fazer”. Acabamos sofrendo. Dolorido, ainda mais no último lance. Com esses dois pontinhos poderíamos estar melhor na tabela.
Depois de quase três anos, como você se vê no clube: estabelecido, ainda sofrendo cobranças, sob desconfiança?
Numa equipe grande, a cobrança vai haver sempre. Não pode se acomodar. Cheguei sob a desconfiança de muitos, com contrato de risco: não podia fazer isso, aquilo. Não podia fazer nada. Era um contrato no qual não podia dar um vacilo, empréstimo de um ano. Depois desse tempo, pude renovar por mais quatro anos. Nunca tive problemas no Flamengo, com ninguém. Estou feliz, pretendo cumprir meu contrato, tenho mais dois anos e meio. Quero ganhar títulos importantes.
Para mim, foi diferente. Como profissional nunca tinha levado gol assim. Sofri na base, mas de pênalti. Quando teve o lance, já olhei logo o Lauro vindo de longe. Goleiro entende que quando o outro vem para área adversária tem a certeza de que vai cabecear a bola. Mandei o pessoal marcar. Não sei se teve falta de atenção...Na hora o defensor deve imaginar: “Ah, esse cara não sabe fazer”. Acabamos sofrendo. Dolorido, ainda mais no último lance. Com esses dois pontinhos poderíamos estar melhor na tabela.
Depois de quase três anos, como você se vê no clube: estabelecido, ainda sofrendo cobranças, sob desconfiança?
Numa equipe grande, a cobrança vai haver sempre. Não pode se acomodar. Cheguei sob a desconfiança de muitos, com contrato de risco: não podia fazer isso, aquilo. Não podia fazer nada. Era um contrato no qual não podia dar um vacilo, empréstimo de um ano. Depois desse tempo, pude renovar por mais quatro anos. Nunca tive problemas no Flamengo, com ninguém. Estou feliz, pretendo cumprir meu contrato, tenho mais dois anos e meio. Quero ganhar títulos importantes.
Todos os ângulos de Felipe, o camisa 1 rubro-negro (Foto: André Durão)
Assumir uma posição que por mais de dez anos teve jogadores
como Julio César e Bruno, que viraram ídolos, traz uma pressão é maior?
Você sentiu isso?
É diferente. Como foi comigo, poderia ser com qualquer outro goleiro. Ia sentir. Quando cheguei, no início de 2011, falei que seria muito difícil assumir a vaga que era de um ídolo. Meu início foi importante, ainda mais na disputa de pênaltis, já que o Bruno era especialista nisso. Consegui uma quebra, deixei o torcedor mais tranquilo. Mas eu sei: errou, vão lembrar do passado. É uma posição ingrata.
A questão da relação com os companheiros. Você sempre teve que responder sobre se tinha problema com alguém, que o Ronaldinho te chamava de 'mão de pau'. Em algum momento você sentiu que não era querido no grupo?
Falar, ninguém nunca falou, mas você sente. Principalmente no ano passado. Nunca tive problema com nenhum atleta, mas, às vezes, tem mais afinidade com um do que com outro. O Thiago (Neves) e o Willians eram as pessoas que eu convivia mais, até fora do clube, mas eles saíram. Com outros, não é ficar afastado, mas é não ter outro assunto que não seja do trabalho. Nem por isso, deixei de falar com alguém, de respeitar, criei problema. Ninguém é obrigado a ir na casa do outro. Num certo momento do ano passado eu me senti assim, mas depois não teve problema.
É diferente. Como foi comigo, poderia ser com qualquer outro goleiro. Ia sentir. Quando cheguei, no início de 2011, falei que seria muito difícil assumir a vaga que era de um ídolo. Meu início foi importante, ainda mais na disputa de pênaltis, já que o Bruno era especialista nisso. Consegui uma quebra, deixei o torcedor mais tranquilo. Mas eu sei: errou, vão lembrar do passado. É uma posição ingrata.
A questão da relação com os companheiros. Você sempre teve que responder sobre se tinha problema com alguém, que o Ronaldinho te chamava de 'mão de pau'. Em algum momento você sentiu que não era querido no grupo?
Falar, ninguém nunca falou, mas você sente. Principalmente no ano passado. Nunca tive problema com nenhum atleta, mas, às vezes, tem mais afinidade com um do que com outro. O Thiago (Neves) e o Willians eram as pessoas que eu convivia mais, até fora do clube, mas eles saíram. Com outros, não é ficar afastado, mas é não ter outro assunto que não seja do trabalho. Nem por isso, deixei de falar com alguém, de respeitar, criei problema. Ninguém é obrigado a ir na casa do outro. Num certo momento do ano passado eu me senti assim, mas depois não teve problema.
Mas quando você sentiu que não era querido, bateu uma tristeza, não pensou em sair, dar uma volta longe do Flamengo?
Fiquei doente e saí do time, com Joel. O Paulo entrou, jogou bem, e por méritos ficou jogando. Fiquei três meses sem atuar. Fiquei triste, pensei em sair, pois não estava podendo ajudar. Foi bastante complicado, mas depois voltei e acabei o ano tranquilo.
Você é um jogador que se expõe, tem personalidade e fala o que pensa. Acha que isso incomoda ou atrapalha?
No futebol, mesmo você certo, tem coisas que não podem ser ditas. Futebol é aquele mundinho...Às vezes, o cara não é polêmico, mas fala alguma coisa diferente de outras pessoas, e já criam problema. No Corinthians, era bem mais jovem, sofri muito com isso. No calor do jogo, os repórteres já sabiam e largavam o microfone. Eu soltava alguma coisa que, mesmo sendo certa, não era o momento exato. Cresci com esse rótulo de falar, ser polêmico. Mas não é ser polêmico. Não entro em assuntos que não são do futebol. A própria imprensa rotula. Temos que pensar mais e falar menos.
Pela sua história, desde o Vitória, a passagem pelo Corinthians, o rótulo de polêmico é uma coisa difícil de tirar?
Quando cheguei ao Flamengo, pouca gente da imprensa local me conhecia no dia a dia. Antes de chegar, já diziam que eu era uma bomba-relógio. Na primeira entrevista eu disse que no final do ano poderiam falar de mim. Tive uma besteira aqui, um negócio que saiu no Twitter ali...Mas é muito pouco pelo que foi falado de mim. Fiquei rotulado assim. Posso chegar aqui e falar que virei evangélico. Acho que não vai adiantar nada. Qualquer coisa que falar de diferente vão lembrar do meu passado, que foi meio complicado mesmo.
As polêmicas e os problemas te deixaram calejado para encarar o Flamengo e ajudaram no que você é hoje?
Minha vida de Corinthians, Vitória, em Portugal, me ajudou a estar mais tranquilo hoje. Certamente, se estivesse hoje no Flamengo com a cabeça de três anos atrás, eu não estaria no Flamengo (risos). Em um clube grande como o Flamengo não tem espaço para certas coisas. Eu me arrependo de ter feito certas coisas, uma palavra errada que fala, uma entrevista que tenta se explicar e acaba complicando. Hoje, estou mais maduro, com três filhos, chegando uma menina agora. Você passa a refletir mais e falar menos.
Fiquei doente e saí do time, com Joel. O Paulo entrou, jogou bem, e por méritos ficou jogando. Fiquei três meses sem atuar. Fiquei triste, pensei em sair, pois não estava podendo ajudar. Foi bastante complicado, mas depois voltei e acabei o ano tranquilo.
Você é um jogador que se expõe, tem personalidade e fala o que pensa. Acha que isso incomoda ou atrapalha?
No futebol, mesmo você certo, tem coisas que não podem ser ditas. Futebol é aquele mundinho...Às vezes, o cara não é polêmico, mas fala alguma coisa diferente de outras pessoas, e já criam problema. No Corinthians, era bem mais jovem, sofri muito com isso. No calor do jogo, os repórteres já sabiam e largavam o microfone. Eu soltava alguma coisa que, mesmo sendo certa, não era o momento exato. Cresci com esse rótulo de falar, ser polêmico. Mas não é ser polêmico. Não entro em assuntos que não são do futebol. A própria imprensa rotula. Temos que pensar mais e falar menos.
Pela sua história, desde o Vitória, a passagem pelo Corinthians, o rótulo de polêmico é uma coisa difícil de tirar?
Quando cheguei ao Flamengo, pouca gente da imprensa local me conhecia no dia a dia. Antes de chegar, já diziam que eu era uma bomba-relógio. Na primeira entrevista eu disse que no final do ano poderiam falar de mim. Tive uma besteira aqui, um negócio que saiu no Twitter ali...Mas é muito pouco pelo que foi falado de mim. Fiquei rotulado assim. Posso chegar aqui e falar que virei evangélico. Acho que não vai adiantar nada. Qualquer coisa que falar de diferente vão lembrar do meu passado, que foi meio complicado mesmo.
As polêmicas e os problemas te deixaram calejado para encarar o Flamengo e ajudaram no que você é hoje?
Minha vida de Corinthians, Vitória, em Portugal, me ajudou a estar mais tranquilo hoje. Certamente, se estivesse hoje no Flamengo com a cabeça de três anos atrás, eu não estaria no Flamengo (risos). Em um clube grande como o Flamengo não tem espaço para certas coisas. Eu me arrependo de ter feito certas coisas, uma palavra errada que fala, uma entrevista que tenta se explicar e acaba complicando. Hoje, estou mais maduro, com três filhos, chegando uma menina agora. Você passa a refletir mais e falar menos.
Felipe garante que tem tentado se manter longe de polêmicas (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Parar de usar a rede social ajudou a evitar polêmicas?
Levei muito puxão de orelha aqui, ó (olha para o assessor de imprensa). Negócio de Twitter, rede social. O pior é o pós-jogo, como se fosse entrevista, não pode falar de cabeça quente. Não tenho mais Twitter, se tiver algum aí...
É do seu primo?
(Risos) Não, parente não tem mais. Pessoas próximas não têm Twitter, nem minha mulher, mãe, pai. Sabem que dá dor de cabeça. Meu momento é zen, tranquilo, focado em trabalhar e ajudar o Flamengo. O ano está sendo complicado, não serei eu que trarei problemas para o clube. Só quero ver notícia minha dentro de campo.
Depois de dois filhos homens, como Felipe se prepara para ser pai de uma menina?
Brincadeira não vai ter. Estou tentando compreender ainda. Tenho três irmãs mais novas que sofriam comigo, pois sou muito ciumento. Menino você vai ao shopping, compra uma camisa e está bom. Você quer ver descalço, boné pra trás. Menina... minha mulher manda escolher uma sainha rosa, laço. Está sendo diferente. Minha mãe e minha sogra dizem que estão com dó antes mesmo de ela nascer. Mas quero ser um pai exemplar, como sou para os meninos.
Com a mudança de diretoria, como é jogar tendo sempre a obrigação de vencer, mas também sabendo que esse é um ano em que o clube tenta arrumar a casa, que não foi montado um time como grande força do campeonato?
Ano de mudança geralmente é complicado. A gente sabia que seria assim. Se o torcedor acha que o elenco é bom ou não, quem está no Flamengo é porque tem condições. Ninguém está aqui por acaso. O meio da tabela não é lugar para o Flamengo. Atletas, comissão e diretoria estão fazendo o possível. Mas, às vezes, mesmo fazendo o possível você não consegue conquistar seus objetivos.
E o Mano Menezes. Você trabalhou com ele no Corinthians, de onde sua saída foi conturbada. Como foi o reencontro? Teve uma história de reunião no vestiário aqui no Flamengo, quando ele falou que seu jeito de reclamar é muito expansivo e ele não curtia muito...
Do Corinthians, eu saí brigado, mas não tive nenhum problema com o Mano. Foi um dos poucos que chegaram para conversar, disse que não seria bom sair naquele momento, mas não tive problema nos três anos em que trabalhamos juntos. Realmente, houve essa reunião aqui na apresentação dele, mas não do jeito que falaram. Ele estava explicando que quando o atleta reclama, ele tem que falar o nome da pessoa. Não abrindo o braço, pois ninguém vai saber para quem está sendo direcionado. Ele explicou isso e citou vários exemplos. Eu fui um deles. Tudo pelo bem do time. Não é abrindo o braço, pois acaba expondo tudo e nada ao mesmo tempo. Quem vazou essa notícia estava com má fé.
Quando olha para o futuro, o que você ainda almeja? Quer ficar no Flamengo?
Não penso em jogar fora do Brasil. Estou numa grande equipe, me vejo bem. Numa cidade boa, no clube que gosto. Quando acabar meu contrato, vou estar com 31 anos. Penso em jogar até 35, 36. Penso em renovar meu contrato, mas tenho que fazer por onde. Tenho apenas um título do Carioca. Nunca fui campeão brasileiro. Quero um. Libertadores... Para quando parar de jogar, lembrarem do time do Flamengo, lembrarem de mim, minha foto lá no clube.
Levei muito puxão de orelha aqui, ó (olha para o assessor de imprensa). Negócio de Twitter, rede social. O pior é o pós-jogo, como se fosse entrevista, não pode falar de cabeça quente. Não tenho mais Twitter, se tiver algum aí...
É do seu primo?
(Risos) Não, parente não tem mais. Pessoas próximas não têm Twitter, nem minha mulher, mãe, pai. Sabem que dá dor de cabeça. Meu momento é zen, tranquilo, focado em trabalhar e ajudar o Flamengo. O ano está sendo complicado, não serei eu que trarei problemas para o clube. Só quero ver notícia minha dentro de campo.
Depois de dois filhos homens, como Felipe se prepara para ser pai de uma menina?
Brincadeira não vai ter. Estou tentando compreender ainda. Tenho três irmãs mais novas que sofriam comigo, pois sou muito ciumento. Menino você vai ao shopping, compra uma camisa e está bom. Você quer ver descalço, boné pra trás. Menina... minha mulher manda escolher uma sainha rosa, laço. Está sendo diferente. Minha mãe e minha sogra dizem que estão com dó antes mesmo de ela nascer. Mas quero ser um pai exemplar, como sou para os meninos.
Com a mudança de diretoria, como é jogar tendo sempre a obrigação de vencer, mas também sabendo que esse é um ano em que o clube tenta arrumar a casa, que não foi montado um time como grande força do campeonato?
Ano de mudança geralmente é complicado. A gente sabia que seria assim. Se o torcedor acha que o elenco é bom ou não, quem está no Flamengo é porque tem condições. Ninguém está aqui por acaso. O meio da tabela não é lugar para o Flamengo. Atletas, comissão e diretoria estão fazendo o possível. Mas, às vezes, mesmo fazendo o possível você não consegue conquistar seus objetivos.
E o Mano Menezes. Você trabalhou com ele no Corinthians, de onde sua saída foi conturbada. Como foi o reencontro? Teve uma história de reunião no vestiário aqui no Flamengo, quando ele falou que seu jeito de reclamar é muito expansivo e ele não curtia muito...
Do Corinthians, eu saí brigado, mas não tive nenhum problema com o Mano. Foi um dos poucos que chegaram para conversar, disse que não seria bom sair naquele momento, mas não tive problema nos três anos em que trabalhamos juntos. Realmente, houve essa reunião aqui na apresentação dele, mas não do jeito que falaram. Ele estava explicando que quando o atleta reclama, ele tem que falar o nome da pessoa. Não abrindo o braço, pois ninguém vai saber para quem está sendo direcionado. Ele explicou isso e citou vários exemplos. Eu fui um deles. Tudo pelo bem do time. Não é abrindo o braço, pois acaba expondo tudo e nada ao mesmo tempo. Quem vazou essa notícia estava com má fé.
Quando olha para o futuro, o que você ainda almeja? Quer ficar no Flamengo?
Não penso em jogar fora do Brasil. Estou numa grande equipe, me vejo bem. Numa cidade boa, no clube que gosto. Quando acabar meu contrato, vou estar com 31 anos. Penso em jogar até 35, 36. Penso em renovar meu contrato, mas tenho que fazer por onde. Tenho apenas um título do Carioca. Nunca fui campeão brasileiro. Quero um. Libertadores... Para quando parar de jogar, lembrarem do time do Flamengo, lembrarem de mim, minha foto lá no clube.
Tem alguma passagem com o Flamengo antes de ser jogador do clube, algo que marcou a relação?
Desde que era do Corinthians nunca escondi de ninguém que torcia para o Flamengo, mas era profissional. Tenho o Corinthians no meu coração, pois foi o clube que me projetou. Lembro do Carioca de 95, o gol de barriga do Renato. Estava em Salvador, assistindo ao compacto logo depois do jogo. Aqui no Rio, o Fluminense já tinha sido campeão, mas lá em Salvador ainda estava vendo o jogo, que estava 2 a 1. O Flamengo empatou, saí na rua gritando “É campeão”, meus amigos gritando também. Um vizinho tricolor virou para mim e disse: “Ô, acabou o jogo e o Fluminense foi campeão”. Eu disse: “Nada, o Flamengo empatou agora”. Ele completou: “Então, daqui a pouco você vai ver o gol. Eu disse: “Ih, o cara tá mamado, falando besteira”. A gente pulando e de repente o gol de barriga. O outro foi o gol do Pet no tricampeonato. Foi quando tomei meu primeiro gole de cerveja, em 2001. Eu não bebia, o Flamengo estava perdendo, e eu disse que se ganhasse eu ia beber. Acabei bebendo uma garrafa inteira. Foram duas coisas que me marcaram.
E sua ligação com a religião? Sempre joga com o terço e é nascido na Bahia, onde o candomblé é forte.
Sou de tudo um pouco, tudo para ajudar é bem-vindo. Sempre gostei de terço. Em Salvador, minha mãe gosta de fazer uns negócios com os amigos dela eu vou lá, nada contra religião nenhuma. O terço uso desde o juvenil. Tenho ritual todo jogo, o roupeiro já sabe onde coloca meu santo, meu terço. Não peço nada, só agradeço por estar naquele momento.
Nesse ano, com o Flamengo jogando fora do Rio, um monte de viagem, o seu conhecido medo de avião está mais latente? Afinal, como começou isso?
Meu pai era controlador de voo e quando fazia churrasco com os amigos eu ouvia algumas coisas, “aquele avião passou assim”, “o ponto cego”. Em 2001, eu estava com a seleção sub-17 nas Ilhas Canárias. Pegamos uma turbulência e a aeromoça mandou colocar o colete salva-vidas, ficar na posição de impacto. Pensei: “Vai cair, não tem jeito”. Fiquei com trauma. Ninguém brinca mais comigo, viajo na saída de emergência, vou sério, suando, não como nem bebo e não converso com ninguém. Vejo a previsão do tempo antes e vou levando. Vou jogar até 35, mas por causa do avião, pode ser menos (risos). Cheguei a começar um tratamento em São Paulo, mas não deu jeito. O cara colocou cadeira, me beliscava e eu não sentia dor nenhuma. Depois de 15 dias ele disse que eu entraria no avião e não sentiria mais nada. Entrei e na primeira a balançada já comecei a gritar.
O que é pior? Turbulência lá em cima ou aqui embaixo, no Flamengo?
Boa pergunta. Mas aqui embaixo é ainda pior. Lá em cima você grita, desespera e está bom. Aqui não pode gritar em desesperar, tem que trabalhar para tentar melhorar a situação.
Desde que era do Corinthians nunca escondi de ninguém que torcia para o Flamengo, mas era profissional. Tenho o Corinthians no meu coração, pois foi o clube que me projetou. Lembro do Carioca de 95, o gol de barriga do Renato. Estava em Salvador, assistindo ao compacto logo depois do jogo. Aqui no Rio, o Fluminense já tinha sido campeão, mas lá em Salvador ainda estava vendo o jogo, que estava 2 a 1. O Flamengo empatou, saí na rua gritando “É campeão”, meus amigos gritando também. Um vizinho tricolor virou para mim e disse: “Ô, acabou o jogo e o Fluminense foi campeão”. Eu disse: “Nada, o Flamengo empatou agora”. Ele completou: “Então, daqui a pouco você vai ver o gol. Eu disse: “Ih, o cara tá mamado, falando besteira”. A gente pulando e de repente o gol de barriga. O outro foi o gol do Pet no tricampeonato. Foi quando tomei meu primeiro gole de cerveja, em 2001. Eu não bebia, o Flamengo estava perdendo, e eu disse que se ganhasse eu ia beber. Acabei bebendo uma garrafa inteira. Foram duas coisas que me marcaram.
E sua ligação com a religião? Sempre joga com o terço e é nascido na Bahia, onde o candomblé é forte.
Sou de tudo um pouco, tudo para ajudar é bem-vindo. Sempre gostei de terço. Em Salvador, minha mãe gosta de fazer uns negócios com os amigos dela eu vou lá, nada contra religião nenhuma. O terço uso desde o juvenil. Tenho ritual todo jogo, o roupeiro já sabe onde coloca meu santo, meu terço. Não peço nada, só agradeço por estar naquele momento.
Nesse ano, com o Flamengo jogando fora do Rio, um monte de viagem, o seu conhecido medo de avião está mais latente? Afinal, como começou isso?
Meu pai era controlador de voo e quando fazia churrasco com os amigos eu ouvia algumas coisas, “aquele avião passou assim”, “o ponto cego”. Em 2001, eu estava com a seleção sub-17 nas Ilhas Canárias. Pegamos uma turbulência e a aeromoça mandou colocar o colete salva-vidas, ficar na posição de impacto. Pensei: “Vai cair, não tem jeito”. Fiquei com trauma. Ninguém brinca mais comigo, viajo na saída de emergência, vou sério, suando, não como nem bebo e não converso com ninguém. Vejo a previsão do tempo antes e vou levando. Vou jogar até 35, mas por causa do avião, pode ser menos (risos). Cheguei a começar um tratamento em São Paulo, mas não deu jeito. O cara colocou cadeira, me beliscava e eu não sentia dor nenhuma. Depois de 15 dias ele disse que eu entraria no avião e não sentiria mais nada. Entrei e na primeira a balançada já comecei a gritar.
O que é pior? Turbulência lá em cima ou aqui embaixo, no Flamengo?
Boa pergunta. Mas aqui embaixo é ainda pior. Lá em cima você grita, desespera e está bom. Aqui não pode gritar em desesperar, tem que trabalhar para tentar melhorar a situação.
Engenhão: consórcio faz fundações para gruas no estacionamento
O consórcio responsável pela reforma na cobertura do Engenhão já está
fazendo as fundações para as instalações das gruas no estacionamento do
estádio desde o início da semana. Uma delas ficará ao lado do local onde
os jogadores e membros da comissão técnica param seus carros.
Obras são realizadas no estacionamento do Engenhão (Foto: Thales Soares)
Segundo o cronograma divulgado pelo Consórcio Engenhão, responsável
pela obra, a montagem das gruas terminará em outubro. O escoramento da
cobertura começaria este mês, assim como a fabricação das peças. A
finalização da reforma está prevista para novembro de 2014.
O Engenhão está interditado desde o dia 26 de março, com a alegação de
risco de queda na cobertura com ventos acima de 63km/h. O estádio deve
ser reaberto em abril de 2014 com capacidade parcial de público.
'Dono' do Fla, Elias reencontra o Corinthians: 'Sonho com esse dia'
Emoções não faltaram nos primeiros oito meses de Elias pelo Flamengo.
Principal jogador da equipe na temporada, o camisa 8 já marcou gols em
clássicos, sofreu com indefinição por lesão recente e foi o herói da
classificação para as quartas de final da Copa do Brasil, diante do
Cruzeiro. Nada, porém, mexeu tanto com o camisa 8 como a partida de
domingo, às 16h (de Brasília), pela 17ª rodada do Brasileirão. Quando
pisar o gramado do Pacaembu, o volante reviverá sua própria história.
História de quem deixou as arquibancadas para brilhar com a camisa do
Corinthians. E o próprio jogador é sincero ao admitir que o coração vai
bater mais forte no reencontro especial.
Elias tem o Corinthians, adversário de domingo, no coração (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)
Desde que foi negociado com o Atlético de Madri, em 2011, Elias nunca
mais jogou no Pacaembu, nunca mais enfrentou o Corinthians, e não ia
deixar passar a primeira oportunidade. Questionado se o problema na coxa
que quase o tirou do confronto com o Cruzeiro seria suficiente para que
fosse poupado, o capitão rubro-negro foi firme ao avaliar a chance de
isso acontecer:
- Nenhuma (chance de ser poupado). Sonho com esse dia. É a mesma coisa de perguntar a um jogador do Barcelona se ele quer jogar contra o Real Madrid. São os dois maiores clubes do Brasil, o maior clássico. Não quero ficar fora por esse motivo. Além de enfrentar o clube que gosto, que torço, e na minha casa, que é São Paulo.
Mesmo depois que deixou o Parque São Jorge, Elias manteve sua relação com o Corinthians. Na decisão da Libertadores de 2012, esteve na Bombonera como torcedor, na arquibancada. Neste domingo, porém, a paixão fica de lado, restando somente o respeito.
- Nenhuma (chance de ser poupado). Sonho com esse dia. É a mesma coisa de perguntar a um jogador do Barcelona se ele quer jogar contra o Real Madrid. São os dois maiores clubes do Brasil, o maior clássico. Não quero ficar fora por esse motivo. Além de enfrentar o clube que gosto, que torço, e na minha casa, que é São Paulo.
Mesmo depois que deixou o Parque São Jorge, Elias manteve sua relação com o Corinthians. Na decisão da Libertadores de 2012, esteve na Bombonera como torcedor, na arquibancada. Neste domingo, porém, a paixão fica de lado, restando somente o respeito.
- É diferente. Vai ser uma emoção muito grande reencontrar os
torcedores que me apoiaram durante tanto tempo e têm um enorme respeito
por mim. Vou procurar fazer o meu papel, vencer o jogo, mas tenho
certeza que depois eles vão continuar me respeitando. Durante os 90
minutos, vão apoiar o Corinthians, mas depois segue o respeito.
Apesar de estar apenas há oito meses no Flamengo, Elias já tem status de novo queridinho do torcedor. Aproximação que o volante acredita ser fruto de suas características em campo.
- Fico feliz com a identificação. O torcedor do Flamengo, e do Corinthians também, gosta de jogador com disposição, que corre os 90 minutos, dá carrinho, que joga feio quando tem que jogar. Fica mais fácil a identificação.
Apesar de Paulista, Elias foi revelado pelo Náutico, em 2005, passando por São Bento e Juventus, ambos de São Paulo, até se destacar pela Ponte Preta no Paulistão de 2008. Negociado com o Corinthians, permaneceu no clube até 2011, quando seguiu para Europa. Defendeu Atlético de Madrid e Sporting Lisboa, sem muito destaque, e acertou com o Flamengo no começo deste ano.
Apesar de estar apenas há oito meses no Flamengo, Elias já tem status de novo queridinho do torcedor. Aproximação que o volante acredita ser fruto de suas características em campo.
- Fico feliz com a identificação. O torcedor do Flamengo, e do Corinthians também, gosta de jogador com disposição, que corre os 90 minutos, dá carrinho, que joga feio quando tem que jogar. Fica mais fácil a identificação.
Apesar de Paulista, Elias foi revelado pelo Náutico, em 2005, passando por São Bento e Juventus, ambos de São Paulo, até se destacar pela Ponte Preta no Paulistão de 2008. Negociado com o Corinthians, permaneceu no clube até 2011, quando seguiu para Europa. Defendeu Atlético de Madrid e Sporting Lisboa, sem muito destaque, e acertou com o Flamengo no começo deste ano.
Flamengo aperta cerco contra Consórcio, mas joga Copa do Brasil no Maracanã
O que era uma possibilidade clara ganhou mais força na Gávea: o
Flamengo não joga mais no Maracanã neste Brasileirão nas condições
atuais do acordo com o Consórcio SA. O recorde de público quebrado na
vitória sobre o Cruzeiro, quarta-feira, pela Copa do Brasil, somado ao
apelo popular da ocasião, fizeram com que a diretoria adotasse postura
de guerra por uma fórmula mais lucrativa de utilizar o estádio. A
revolta rubro-negra se dá, principalmente, pelos gastos operacionais
apresentados, e o desejo é de uma redução em até 70%. Paralelamente a
esta postura, no entanto, há um consenso de que os jogos decisivos da
Copa do Brasil devem ser disputados no Rio de Janeiro.
O contrato-teste firmado por Flamengo e consórcio prevê divisão igual de lucros e despesas do Maracanã. Os custos operacionais, no entanto, são estabelecidos pelos gestores do local e os valores apresentados são apontados como absurdos. Para se ter uma ideia, o que é pago com despesas de segurança, por exemplo, é mais do que o dobro de Brasília. Em jogos com bom público - na casa dos 35 mil torcedores -, o Rubro-Negro estima um lucro de até R$ 600 mil a mais na capital federal.
Com a impossibilidade de atuar no Mané Garrincha na próxima quarta-feira por causa do jogo da Seleção contra a Austrália no mesmo local, no dia 7, o clube marcou para o Maracanã a partida contra o Vitória, pela 18ª rodada do Brasileirão. Para isso, porém, o consórcio foi flexível e reduziu em 30% os gastos operacionais - metade do que é desejado. Embalado pela repercussão da vitória com o Cruzeiro, o Fla promete uma postura mais rígida daqui para frente e só aceitará o estádio nos termos que aponta como mais justos. Os duelos contra Santos e Criciúma, próximos de mando rubro-negro após o Vitória, seguem com local indefinido, mas o panorama atual aponta para Brasília.
Nas duas partidas em que atuou no Maracanã, o Flamengo recebeu menos do que 30% da renda: 29,8% diante do Botafogo e 28% contra o Cruzeiro. Dos R$ 2.266.070,00 arrecadados contra os mineiros, apenas R$ 624.429,68 foram para os cofres rubro-negros. Na verdade, o clube e o consórcio que administra o estádio dividiram igualmente a renda líquida (já abatida todas as despesas), com cada parte recebendo R$ 734.623,15, mas uma penhora de R$ 110.193,47 diminuiu a fatia do Rubro-Negro.
No clássico com o Glorioso, o Rubro-Negro teve que pagar ao consórcio R$ 1.081.568,41 para utilização do Maracanã, ficando com R$ 1.081.423,31 da renda, mas, como R$ 162.213,50 foram penhoras, bateram nos cofres do clube R$ 919.209,81 dos R$ 3.082.555,00 arrecadados.
Com a paralisação da Copa do Brasil, que terá as quartas de final somente no fim de outubro, há tempo de sobra para que clube e consórcio cheguem a um denominador comum. Caso o embate persista, porém, já é consenso no Flamengo de que a partida de seu mando contra o Botafogo e uma possível participação na semifinal e final acontecerão no Maracanã.
O contrato-teste firmado por Flamengo e consórcio prevê divisão igual de lucros e despesas do Maracanã. Os custos operacionais, no entanto, são estabelecidos pelos gestores do local e os valores apresentados são apontados como absurdos. Para se ter uma ideia, o que é pago com despesas de segurança, por exemplo, é mais do que o dobro de Brasília. Em jogos com bom público - na casa dos 35 mil torcedores -, o Rubro-Negro estima um lucro de até R$ 600 mil a mais na capital federal.
Flamengo contou com grande público no Maracanã contra o Cruzeiro (Foto: Alexandre Vidal)
Com a impossibilidade de atuar no Mané Garrincha na próxima quarta-feira por causa do jogo da Seleção contra a Austrália no mesmo local, no dia 7, o clube marcou para o Maracanã a partida contra o Vitória, pela 18ª rodada do Brasileirão. Para isso, porém, o consórcio foi flexível e reduziu em 30% os gastos operacionais - metade do que é desejado. Embalado pela repercussão da vitória com o Cruzeiro, o Fla promete uma postura mais rígida daqui para frente e só aceitará o estádio nos termos que aponta como mais justos. Os duelos contra Santos e Criciúma, próximos de mando rubro-negro após o Vitória, seguem com local indefinido, mas o panorama atual aponta para Brasília.
Nas duas partidas em que atuou no Maracanã, o Flamengo recebeu menos do que 30% da renda: 29,8% diante do Botafogo e 28% contra o Cruzeiro. Dos R$ 2.266.070,00 arrecadados contra os mineiros, apenas R$ 624.429,68 foram para os cofres rubro-negros. Na verdade, o clube e o consórcio que administra o estádio dividiram igualmente a renda líquida (já abatida todas as despesas), com cada parte recebendo R$ 734.623,15, mas uma penhora de R$ 110.193,47 diminuiu a fatia do Rubro-Negro.
No clássico com o Glorioso, o Rubro-Negro teve que pagar ao consórcio R$ 1.081.568,41 para utilização do Maracanã, ficando com R$ 1.081.423,31 da renda, mas, como R$ 162.213,50 foram penhoras, bateram nos cofres do clube R$ 919.209,81 dos R$ 3.082.555,00 arrecadados.
Com a paralisação da Copa do Brasil, que terá as quartas de final somente no fim de outubro, há tempo de sobra para que clube e consórcio cheguem a um denominador comum. Caso o embate persista, porém, já é consenso no Flamengo de que a partida de seu mando contra o Botafogo e uma possível participação na semifinal e final acontecerão no Maracanã.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Flamengo vence 16ª na LDB com show de Diego
Desta vez foi mais difícil. Após um primeiro tempo equilibrado, o
Flamengo venceu o Vitória-ES por 85 a 65, na noite desta quinta-feira, e
alcançou sua 16ª vitória em 16 jogos na LDB 2013, a Liga de
Desenvolvimento de Basquete. Cestinha do jogo, o ala Diego anotou 33
pontos e alcançou a segunda maior marca na temporada da competição
sub-22, com 61,1% de aproveitamento nos arremessos. Sem Gegê, poupado
pela comissão técnica, coube a Danielzinho armar o quintento na maior
parte do tempo. Ele admitiu que um dos pontos fortes da equipe não foi
bem:
- O time falhou muito na defesa no início do jogo e permitiu que eles
ganhassem confiança. Na volta do intervalo, o Chupeta (técnico) montou
uma defesa mais consistente e a gente melhorou em quadra.
Diego foi o destaque da vitória do Flamengo contra o Vitória-ES, com 33 pontos (Foto: Ricardo Ramos / LNB)
Com boas atuações de Diego e do pivô Douglas, o Flamengo abriu vantagem
no início do jogo, 19 a 11. O Vitória equilibrou as ações marcando por
zona. Liderados por Robinho e Igor Avelino, o time capixaba foi para o
intervalo perdendo por 23 a 19. No segundo período a tática do time
visitante seguiu dando certo e virou o placar, 34 a 33. O Vitória,
porém, parou de pontuar e o Flamengo foi para o intervalo de novo na
frente: 37 a 34.
As esperanças de vitória capixaba foram sepultadas por Chupeta e Diego,
que marcaram todos os pontos do Flamengo no terceiro período, 11 e 13,
respectivamente. Dessa forma, o Rubro-Negro chegou aos 10 minutos finais
com uma vantagem tranquila: 61 a 45. Com 13 pontos contra apenas dois
do adversário, a diferença aumentou e a vitória foi confirmada. O
compromisso desta sexta-feira, às 19h, será contra Vila Velha, novamente
no ginásio da Gávea.
Segundo e terceiro colocados, Minas Tênis e Basquete Cearense também venceram nesta rodada. O time mineiro, que sofreu apenas uma derrota na LDB, bateu Pinheiros por 85 a 81, com 20 pontos do ala/armador Danilo Fuzaro e 17 de Herique Coelho. Bruno Caboclo, do time paulista, foi o cestinha, com 32 pontos. Já o time de Fortaleza bateu o Franca por 71 a 66 e chegou ao 14º triunfo. O ala/pivô Luis Enrique saiu do banco de reservas e marcou 19 pontos para a equipe vencedorae seis rebotes.
Segundo e terceiro colocados, Minas Tênis e Basquete Cearense também venceram nesta rodada. O time mineiro, que sofreu apenas uma derrota na LDB, bateu Pinheiros por 85 a 81, com 20 pontos do ala/armador Danilo Fuzaro e 17 de Herique Coelho. Bruno Caboclo, do time paulista, foi o cestinha, com 32 pontos. Já o time de Fortaleza bateu o Franca por 71 a 66 e chegou ao 14º triunfo. O ala/pivô Luis Enrique saiu do banco de reservas e marcou 19 pontos para a equipe vencedorae seis rebotes.
Confira os outros resultados desta quinta-feira:
Círculo Militar 52 x 75 Brasília (Bauru-SP)
Ginástico 91 x 90 São José (Gávea-RJ)
Grêmio Náutico União 51 x 67 Sport Sport (Bauru-SP)
Vila Velha 57 x 77 Paulistano (Gávea-RJ)
Limeira 55 x 64 Vitória-BA (Bauru-SP)
Goiânia 66 x 70 Tijuca (Gávea-RJ)
Bauru 92 x 44 Náutico (Bauru-SP)
Os jogos desta sexta-feira:
Bauru:
Franca x Sport Recife
Círculo Militar x Vitória-BA
Grêmio Náutico União x Náutico
Limeira x Basquete Cearense
Ginástico 91 x 90 São José (Gávea-RJ)
Grêmio Náutico União 51 x 67 Sport Sport (Bauru-SP)
Vila Velha 57 x 77 Paulistano (Gávea-RJ)
Limeira 55 x 64 Vitória-BA (Bauru-SP)
Goiânia 66 x 70 Tijuca (Gávea-RJ)
Bauru 92 x 44 Náutico (Bauru-SP)
Os jogos desta sexta-feira:
Bauru:
Franca x Sport Recife
Círculo Militar x Vitória-BA
Grêmio Náutico União x Náutico
Limeira x Basquete Cearense
Gávea:
Paulistano x Minas Tênis
São José x Goiânia
Pinheiros x Ginástico
Tijuca Tênis x Vitória-ES
Flamengo x Vila Velha
Patricia tem depoimento 'esclarecedor' sobre contas reprovadas em 2011
A ex-presidente do Flamengo, Patricia Amorim, esteve na noite desta
quinta-feira na Gávea, e prestou por três horas depoimento na Comissão
de Inquérito do Conselho Deliberativo sobre as contas de 2011 que foram
reprovadas pelo clube, as quais têm R$ 7 milhões de gastos não
comprovados.
Patricia Amorim abdicou do direito do uso de advogados e esteve durante o depoimento ao lado apenas de Hélio Ferraz, vice geral da sua gestão. A ex-mandatária aparentou tranquilidade nos questionamentos da Comissão de Inquérito e apresentou documentos sobre finanças pertinentes ao período em que foi presidente do Flamengo.
O presidente da Comissão de Inquérito, Moysés Akerman, analisou o depoimento da Patricia Amorim, ressaltando que todas as perguntas foram respondidas por ela.
– O depoimento da Patricia Amorim foi bastante esclarecedor neste fim da investigação, que durou seis meses. Ela apresentou documentos e respondeu a todas as perguntas de forma sucinta. Patricia demostrou estar de alma lavada no fim do inquérito, até porque certos comprovantes apresentados mostraram que ela agiu de boa-fé nas ocasiões de 2011 – afirmou.
Além de Patricia Amorim, outras 13 pessoas depuseram ao longo dos seis meses de trabalho da Comissão de Inquérito, como os ex-vice-presidentes Cacau Cotta e Michel Levy, de Fla-Gávea e finanças, respectivamente, além de Leonardo Ribeiro, ex-presidente do Conselho Fiscal do Flamengo.
Patricia Amorim abdicou do direito do uso de advogados e esteve durante o depoimento ao lado apenas de Hélio Ferraz, vice geral da sua gestão. A ex-mandatária aparentou tranquilidade nos questionamentos da Comissão de Inquérito e apresentou documentos sobre finanças pertinentes ao período em que foi presidente do Flamengo.
O presidente da Comissão de Inquérito, Moysés Akerman, analisou o depoimento da Patricia Amorim, ressaltando que todas as perguntas foram respondidas por ela.
– O depoimento da Patricia Amorim foi bastante esclarecedor neste fim da investigação, que durou seis meses. Ela apresentou documentos e respondeu a todas as perguntas de forma sucinta. Patricia demostrou estar de alma lavada no fim do inquérito, até porque certos comprovantes apresentados mostraram que ela agiu de boa-fé nas ocasiões de 2011 – afirmou.
Além de Patricia Amorim, outras 13 pessoas depuseram ao longo dos seis meses de trabalho da Comissão de Inquérito, como os ex-vice-presidentes Cacau Cotta e Michel Levy, de Fla-Gávea e finanças, respectivamente, além de Leonardo Ribeiro, ex-presidente do Conselho Fiscal do Flamengo.
PARECER NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA
O depoimento desta quinta-feira da ex-presidente Patricia Amorim encerrou o trabalho de investigação da Comissão de Inquérito do Conselho Deliberativo sobre as contas reprovadas de 2011. O trabalho durou seis meses e, ao todo, 14 pessoas ligadas à gestão de 2011 do Flamengo foram interrogadas. Agora, os cinco integrantes da comissão irão se reunir na quarta-feira para discutir os dados e preparar um parecer final das investigações para entregar ao Deliberativo.
O depoimento desta quinta-feira da ex-presidente Patricia Amorim encerrou o trabalho de investigação da Comissão de Inquérito do Conselho Deliberativo sobre as contas reprovadas de 2011. O trabalho durou seis meses e, ao todo, 14 pessoas ligadas à gestão de 2011 do Flamengo foram interrogadas. Agora, os cinco integrantes da comissão irão se reunir na quarta-feira para discutir os dados e preparar um parecer final das investigações para entregar ao Deliberativo.
Após a entrega do parecer, o Conselho Deliberativo deve convocar um plenário para analisar o inquérito e decidir se algum dos 14 envolvidos na investigação será penalizado. As advertências podem chegar à exclusão do quadro social do Flamengo e à devolução dos valores não comprovados de 2011. Neste último caso, o processo interno do Rubro-Negro pode acabar sendo levado à Justiça.
De vetado a herói, Elias agradece apoio: 'Eu me senti importante'
Elias é "o cara" do Flamengo, e sabe disso. Na verdade, trata-se de uma
unanimidade. Ele sabe, a torcida sabe, Mano Menezes sabe, e até mesmo
todo o elenco concorda. A comemoração dos torcedores, similar a de um
gol, ao terem a confirmação da escalação do volante exposta no telão do
Maracanã surge como uma prova indiscutível do prestígio. A explosão de
alívio contrasta com a tensão que tomou conta de todos nos dias que
antecederam o confronto decisivo com o Cruzeiro, pelas oitavas de final
da Copa do Brasil.
A dor na coxa esquerda era do camisa 8, mas a preocupação, coletiva.
Uma força-tarefa do departamento médico o fez entrar em campo e, por
tabela, deu uma injeção de ânimo em todo grupo rubro-negro. Reação que
causou em Elias uma mistura de orgulho e gratidão pelo reconhecimento em
pouco mais de oito meses de clube.
A atmosfera fez com que o volante tivesse a exata noção da responsabilidade que carregava consigo. Noventa minutos e um gol salvador depois, Elias celebrou a quinta-feira de herói, mas fez questão de dividir os méritos com os companheiros. Principalmente por toda dose de confiança passada nos momentos em que sua presença em campo era uma dúvida.
- Procuro fazer o meu melhor, sempre. Dar o meu máximo, orientar os jogadores. Sei que sou importante para o elenco, que tenho que dar apoio, suporte. Minha presença motiva outros atletas. Como falei com eles antes do jogo, o sacrifício que o departamento médico fez para me colocar em campo não foi por confiar somente em mim, mas por confiar que todos poderiam passar. Me senti importante, é uma sensação imensa. Tenho que agradecer a todos por sentir isso.
A atmosfera fez com que o volante tivesse a exata noção da responsabilidade que carregava consigo. Noventa minutos e um gol salvador depois, Elias celebrou a quinta-feira de herói, mas fez questão de dividir os méritos com os companheiros. Principalmente por toda dose de confiança passada nos momentos em que sua presença em campo era uma dúvida.
- Procuro fazer o meu melhor, sempre. Dar o meu máximo, orientar os jogadores. Sei que sou importante para o elenco, que tenho que dar apoio, suporte. Minha presença motiva outros atletas. Como falei com eles antes do jogo, o sacrifício que o departamento médico fez para me colocar em campo não foi por confiar somente em mim, mas por confiar que todos poderiam passar. Me senti importante, é uma sensação imensa. Tenho que agradecer a todos por sentir isso.
O discurso de coletividade abraçou também o torcedor, que não silenciou
um só instante diante dos mineiros. Fazendo questão de não tornar
individual a responsabilidade pela classificação, o camisa 8 elogiou a
postura da equipe em toda eliminatória.
- Todo o time foi heroico. Ninguém acreditava. Todo mundo dava como
certo que o Cruzeiro ia passar. Fomos copeiros e soubemos jogar esse
tipo de competição. Trouxemos a decisão para o Maracanã, diante do
torcedor, onde o Flamengo fica praticamente imbatível.
Elias contou ainda os bastidores da semana que antecedeu a partida
decisiva e revelou que chegou a se sentir vetado. A entrada no caso de
José Luiz Runco, chefe do departamento médico, foi preponderante para
causar uma reviravolta.
- No sábado, quando fiz o exame, apontou lesão grau dois. O médico
falou em duas semanas, no mínimo, e já foi um baque grande. Ia perder o
jogo com o Cruzeiro e depois com o Corinthians. Na segunda-feira, o
Runco analisou melhor a imagem, marcou um ultrassom e identificou que
não era grau dois. Disse que se eu confiasse nele estaria em campo.
Confiei, ele fez todos os procedimentos, a fisioterapia, e falei que não
ia decepcionar. Agradeço muito a ele pela confiança para estar em
campo.
Com sete gols com a camisa do Flamengo, Elias balançou a rede cinco
vezes nos últimos 11 jogos. A faceta de artilheiro não é novidade para o
volante, que já atuou no ataque quando deu os primeiros passos no
futebol.
- Eu me posicionava bem como atacante, mas não fazia muito gol. Por
isso, fui para trás. Mas o fato de já ter jogado na posição faz com que
eu saiba me movimentar, sair do defensor, não ter medo de chegar na
área. Talvez seja por isso. Tem jogador que não gosta de entrar (na
área), que gosta de fazer gol de fora ou quando estiver livre, mano a
mano com o goleiro. Eu não, me enfio. Tento finalizar, cabecear. Não
tenho medo da área, dos zagueiros.
Recuperado da lesão na coxa, Elias tem escalação garantida para pegar o
Corinthians, domingo, às 16h (de Brasília), no Pacaembu, pela 17ª
rodada do Brasileirão. Corintiano confesso, o volante enfrentará o
ex-time pela primeira vez desde que seguiu para Europa, em 2011.
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