O Flamengo quer ter Darío Conca como camisa 10 a
partir de 2015. E apesar de considerar difícil tirar o meia argentino do
rival Fluminense, os dirigentes rubro-negros tentam contratá-lo. O caminho tomado
é muito parecido com o do Corinthians, mas vai além. Segundo o
GloboEsporte.com apurou, o
presidente da Unimed, Celso Barros, ex-patrocinador do clube, foi
procurado. O diretor de futebol do Flamengo, Rodrigo Caetano, também fez
contato com o vice de futebol do Tricolor, Mário Bittencourt, por
e-mail. A resposta do clube das Laranjeiras foi negativa.
- Recebemos proposta oficial do Flamengo por e-mail enviada pelo diretor
executivo Rodrigo Caetano. Respondemos em seguida e de forma imediata
que não temos nenhum interesse em negociar o Conca. Por dever já
avisamos ao nosso antigo patrocinador (deixei um recado para o Dr.
Celso) e ao próprio atleta que recebemos a proposta e recusamos
imediatamente - disse Mário Bittencourt ao GloboEsporte.com.
A reportagem procurou a diretoria do Flamengo, que informou que não falará sobre o assunto.
A
negativa tricolor pode não ter encerrado o tema. Tudo por conta da
crise com o antigo parceiro. Além de pagar a maior parte do salário do
camisa 11, a Unimed é dona de 80% dos direitos econômicos do jogador - o
Flu tem os direitos federativos.
A empresa não vai facilitar a permanência de Conca. A
ex-patrocinadora não pagou os direitos de imagem de novembro no quinto dia útil
de dezembro e avisou que não haverá depósito também em janeiro, referente a
dezembro. Em novembro, a cooperativa médica já havia atrasado em 20 dias o pagamento,
e o jogador, assim como outros que são pagos por ela, não recebeu o 13º, apenas a parte que cabe ao
Fluminense - que fez o depósito adiantado.
A ideia de Celso Barros é causar uma asfixia financeira. Nos bastidores, o clima é de queda de braço. A Unimed diz
que só pagará se o Fluminense liberar o argentino para que ela exerça os
direitos econômicos e cumpra eventuais prejuízos.
A
reportagem apurou que a proposta
rubro-negra é maior que a do Timão, mas os dirigentes têm
noção do tamanho do sonho e sabem que a parte mais difícil é convencer o
presidente do Fluminense, Peter Siemsen, a liberar o ídolo tricolor.
O Flamengo tem o corintiano Jadson como um plano B para ser o meia-armador nesta temporada. Por mais que a Unimed veja a possibilidade de negócio com bons olhos, é necessário o aval do Fluminense. Pesa contra o Tricolor o divórcio com o antigo patrocinador, já que o clube não tem condição de arcar com a despesa sozinho.
A proposta rubro-negra não cobre os R$ 750 mil que o atleta recebe, mas é consideravelmente maior que os R$ 250 mil que o Fluminense paga entre CLT e direitos de imagem. A parte de responsabilidade da Unimed é de R$ 500 mil.
O Flamengo tem o corintiano Jadson como um plano B para ser o meia-armador nesta temporada. Por mais que a Unimed veja a possibilidade de negócio com bons olhos, é necessário o aval do Fluminense. Pesa contra o Tricolor o divórcio com o antigo patrocinador, já que o clube não tem condição de arcar com a despesa sozinho.
A proposta rubro-negra não cobre os R$ 750 mil que o atleta recebe, mas é consideravelmente maior que os R$ 250 mil que o Fluminense paga entre CLT e direitos de imagem. A parte de responsabilidade da Unimed é de R$ 500 mil.
De acordo com apuração, Conca
foi receptivo ao contato rubro-negro, mas demonstrou preocupação em só
deixar as Laranjeiras em clima pacífico, sem arranhar a imagem
construída ao longo dos últimos anos.
O argentino
possui vínculo com o Fluminense até janeiro de
2017 e outro contrato de imagem com a Unimed pelo mesmo período. Assim
como o Corinthians, o Flamengo seria um caminho para o ex-patrocinador a
se livrar da despesa mensal com o
jogador.
Crise sem fim entre Flu e Unimed
Crise sem fim entre Flu e Unimed
É do
interesse de Celso Barros que os jogadores busquem
outros
clubes, especialmente Conca. Com isso, a Unimed ficaria livre do compromisso de continuar
com o
pagamento dos direitos de imagem. Apesar de ter encerrado o vínculo com o
Fluminense, a Unimed ainda tem contratos a cumprir com vários jogadores:
Fred, Conca, Henrique, Walter, Jean, Wagner e Cícero. Todos eles
recebem direitos de
imagem. São valores que representam de 50% a 80% de seus vencimentos.
Por outro lado, Celso Barros ficaria marcado como o homem que tirou Darío Conca das Laranjeiras, fato que poderia atrapalhar um possível retorno dele ao clube no futuro. Recentemente, o presidente da cooperativa de médicos deixou aberta a possibilidade de conversar com clubes sobre o assunto, mas lembrou que o Fluminense tem de ser procurado.
Por outro lado, Celso Barros ficaria marcado como o homem que tirou Darío Conca das Laranjeiras, fato que poderia atrapalhar um possível retorno dele ao clube no futuro. Recentemente, o presidente da cooperativa de médicos deixou aberta a possibilidade de conversar com clubes sobre o assunto, mas lembrou que o Fluminense tem de ser procurado.
- Eu não tenho mais nada com o Fluminense. Com os jogadores é diferente. Fluminense
é com Mário Bittencourt e Peter Siemsen. Eu não sou dirigente do Fluminense,
não tenho relação desse tipo. Se tiver interesse, vai mandar a
proposta para o Fluminense.