A titularidade alcançada neste ano não é apenas fruto da confiança de Barbieri. Há duas e temporadas e meia integrado ao elenco profissional, Léo Duarte se preparou para esse momento. Não somente tecnicamente, mas também fisicamente.
Quando passou a treinar e disputar os primeiros jogos com os profissionais, em 2016, Léo sentiu a diferença. Especialmente na questão física. O zagueiro teve muitos problemas articulares, e foi necessária atenção especial. Nesse ano, já foram 37 jogos e nenhuma lesão.
Em maio deste ano, ao GloboEsporte.com, Léo contou que ganhou seis quilos desde que subiu para os profissionais - após ser campeão da Copa São Paulo de Juniores, em janeiro de 2016.
Leo Duarte, quando subiu, em 2016, e agora: menos gordura, mais massa magra e equilíbrio
O trabalho gradual foi realizado no Centro de Excelência em Performance (CEP) do Flamengo.
- Fizemos todas as avaliações funcionais e de biocinética. Entendemos os tipos de desequilíbrios que ele tinha e, a partir dos resultados, foi proposta uma estratégia individualizada para o atleta corrigir esses desequilíbrios. Não só biomecânicos, como também musculares. Com isso, pudemos implementar trabalhos de força, resistência, velocidade e potência de acordo com o que pretendíamos para o Léo.
A atenção especial não foi exclusividade de Léo Duarte. Jogadores como Paquetá e Vizeu, por exemplo, passaram pelo mesmo tratamento quando foram integrados ao elenco profissional, também no início de 2016
- Foi parecido. Subiu e no primeiro ano praticamente não jogou, assim como Vizeu, Ronaldo e Paquetá, que foram promovidos juntos. Aproveitamos justamente para ajustar os trabalhos para se adaptarem ao ritmo do profissional e à metodologia. Trabalhamos sempre com consciência para não antecipar etapas e acabar queimando os garotos, expondo a situações que ainda não estão preparados - concluiu Tannure.