A proposta para Zinho permanecer já foi feita. Ele agora terá
de pensar se pretende ficar no clube com seus poderes e salários
reduzidos. Isolado com a família em Nova Iguaçu, ele diz que os pedidos
de torcedores o fazem pensar na continuidade do trabalho.
– A
torcida confia em mim. As pessoas acreditam que eu posso fazer um bom
trabalho, então vou pensar muito bem. Se aceitar, tenho de estar
preparado – afirmou.
Após alguns dias sem dar as caras no
Flamengo, Zinho garante que nunca deixou de cumprir as obrigações e só
deixou de atender o telefone por um tempo devido ao problema de saúde do
pai dele.
– Não sumi de jeito nenhum. Até alguns dias atrás
estive trabalhando com o Pelaipe (diretor executivo) e passei tudo para
ele. Fiquei um tempo com meu pai, que teve problemas de saúde.
Agora,
graças a Deus, está tudo bem. Ele (Wallim Vasconcellos, vice de futebol)
viajou e, quando me ligou, eu estava com meu pai – disse Zinho, que tem
contrato com o Flamengo até o fim da temporada.
Sem querer criar
atritos com a nova diretoria, o ex-jogador recebeu o apoio do técnico
Dorival Júnior para permanecer e fez questão de dizer que a relação com
Wallim Vasconcellos é boa.
– Não tivemos problemas. Ele falou
comigo por telefone, a conversa foi boa. Só pedi um tempo para decidir o
que vou fazer – explicou.
Zinho tem de dar a resposta para a nova
gestão até quinta. Ele teria agora o cargo de gerente de futebol,
fazendo o intermédio entre os jogadores e os membros da diretoria.
Durante os oito meses no Fla, ele já fez essa função algumas vezes.
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