segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Gringo do Jungle Fight na CDD nega 'estratégia' e se diz fã do Flamengo


O americano Peter Simone, único estrangeiro em ação na edição da Cidade de Deus do Jungle Fight, no último sábado, chamou a atenção ao surgir de quimono, sob o som de um pagode, e revelar uma camisa do Flamengo ao entrar no octógono. Pareceu estratégia para conquistar a torcida carioca, mas Simone jura que não. O lutador de Nova York se descreveu como admirador do Brasil e do futebol brasileiro.

Americano Peter Simone entrou no octógono vestindo camisa do Flamengo (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com) 
Simone entrou no octógono vestindo camisa do Flamengo (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)

Bastante decepcionado ao ser pego com um triângulo de mão ainda no primeiro round contra Rafael "Gogo" Miranda, Simone não estava com cara de muitos amigos após sua luta no Jungle Fight 3. Foi sua primeira derrota na carreira, após duas vitórias por decisão dos jurados. Parte da frustração vinha da antiga vontade de conhecer o país. Sua curta carreira no MMA está bastante ligada ao Brasil.

Peter Simone derrotado jungle fight (Foto: Adriano Albuquerque/Sportv.com)
Simone começou a praticar jiu-jítsu em Nova York há 13 anos, na Gracie Barra, e há pouco tempo lecionou e treinou no Wand Fight Team, equipe de Wanderlei Silva. Recentemente, o americano passou a treinar no American Top Team, na Flórida.

- Amo o Brasil, queria lutar aqui há muito tempo. Estou muito decepcionado com minha performance, queria dar um show para o público. Todos me receberam muito bem - lamentou o lutador, que ouviu gritos de "Mengo" ao revelar a camisa rubro-negra debaixo do quimono.

A intenção da camisa, porém, não foi simplesmente para conquistar a simpatia do público. Simone acompanha o futebol internacional desde jovem e tem o Flamengo entre seus times favoritos.

- Nunca segui muito os esportes americanos. Sou fã do Flamengo no Brasil e de muitos times na Europa. Gosto da Inter de Milão na Série A da Itália. Mas (usar) a camisa hoje não significa nada sem uma grande luta - afirmou o americano.



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