Parece que foi ontem. As lembranças estão vivas na memória de César, mas não se trata somente da conquista da Copinha. Antes do sonho se tornar realidade, aconteceram muitas coisas na vida deste jovem jogador. Entre elas, um local especial para o goleiro: a quadrinha no Rocha, onde o MAIS esteve com César.- Era pequeno, o meu avô levava a bola e ficávamos brincando. O meu irmão, Eric, também ia. Era como um treinamento, mas chegava uma hora que meu avô cansava (risos). Era muito legal - lembrou.
Emocionado, o avô Luís Álvaro disse que apesar da idade era muito bom brincar com os netos.
- Começava a chutar a bola para ele e o irmão, depois cansava. Falava para eles: "vou parar um pouco, meus netos". Aí o César dizia: "O senhor descansa aqui". Eu ia descansar, mas era fanático. Eu que levava eles para lá - recordou.
César iniciou sua carreira no Garnier e teve passagens por Fluminense, Vasco, Mangueira, Botafogo e Sendas. No Garnier e Sendas, César se adaptou e foi bem. Em outros times acabou não dando certo. Porém, sem qualquer ressentimento, ele quer é brilhar pelo Flamengo:
- Agradeço a todos clubes que passei, fez com que aprendesse muito como jogador. Mas agora estou no Flamengo e sonho em ser ídolo da torcida. Quem sabe mais para a frente como profissional?
César: 'O Flamengo me acolheu'
Não é só a família de César que demonstra todo amor com ele. O goleiro rubro-negro contou que quando soube que iria jogar pelo Flamengo ficou com receio do que iria encontrar. Mas se surpreendeu com as boas-vindas de todos do clube da Gávea.
- Quando era do Sendas e fechei com o Flamengo tinha receio das pessoas serem marrentas. Porém, quando cheguei lá todo mundo era completamente diferente do que eu pensava. O Fla me acolheu, os jogadores e a diretoria me ajudaram muito. Peguei uma amizade rápida com todos - declarou o paredão.
Vale lembrar que César está emprestado pelo Sendas ao Flamengo até o fim deste ano. Especula-se que o valor que o Mengão tem que pagar para ficar com o jogador gira em torno de R$ 150 mil reais. O bom ambiente que o goleiro encontrou e a vontade do jogador em permanecer no clube devem ser suficientes para sacramentar o negócio.
Bate-bola:
O Bruno pegava muito pênalti como você. São parecidos neste fundamento?
Cesár: Ele arrepiava pegando pênalti em final. Era brincadeira, um grande goleiro. Mas eu vi outros grandes goleiros como Rogério Ceni, Julio Cesar e Marcos.
O que falar sobre a torcida do Flamengo?
Cesár: Arrepia mesmo. Na final da Copinha foi a primeira vez que joguei em um estádio cheio. Quando entrei no gramado a torcida gritou meu nome, fiquei arrepiado, foi uma emoção muito grande.
Você vai trabalhar com Vanderlei Luxemburgo nos profissionais. É mais um sonho realizado?
Cesár: Trabalhar com Luxemburgo é um sonho. Ele treinou a Seleção, Real Madrid, dispensa comentários. Trabalhar com ele é uma honra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário