A vitória por 1 a 0 sobre o Ceará serviu para aliviar a pressão que Rogério Lourenço vinha sofrendo, por mais que ele tenha sido timidamente vaiado neste sábado, no Maracanã. Após quebrar o jejum de quatro jogos sem um resultado positivo, o treinador destacou a aplicação de sua equipe, elogiou a superação de Renato, Leandro Amaral e Michael, que jogou improvisado porque Juan passou mal, e minimizou as cobranças que ele vem sofrendo.
- O torcedor do Flamengo é rigoroso. Então é natural querer os resultados, uma equipe dos sonhos, jogadores renomados. A pressão acontece diariamente, seja no treino ou no jogo, fora ou em casa. Não vou mudar a minha postura. Procuro dar apoio aos jogadores e protegê-los dentro do que podem fazer. O Michael foi vaiado em alguns momentos, mas a responsabilidade é minha. Ele nem lembrava da última vez que jogou ali. Sei que a torcida é muito grande e de repente é um pequeno grupo que está sempre insatisfeito, mas nós relevamos. Mas ela pode ter certeza: todo mundo está aqui para fazer o melhor.
Sobre o jogo, o treinador aprovou as estreias dos reforços e ressaltou a entrega de todo o time contra um “poderoso” Ceará.
- Achei que a equipe resgatou uma coisa importante que é a atitude. Quero dar o mérito aos jogadores pela aplicação e entrega na partida. Eles buscaram a vitória contra uma equipe qualificada. Olhamos muito a camisa do adversário, mas o Ceará está há sete jogos sem vencer, se mantém no G4 e tem a melhor zaga da competição. O importante é que conseguimos três pontos. Jogamos com Leandro (Amaral), que não fazia partida há um ano, com o Renato, que vinha há dois meses sem jogar, tivemos o problema de última hora do Juan. Dentro de tudo isso, vimos uma equipe que se superou e isso tem de ser exaltado.
O Flamengo volta a campo contra o Atlético-PR, no próximo dia 22, na Arena da Baixada. Os jogadores folgam neste domingo e se reapresentam para treinar, segunda-feira, na Gávea.
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