O Ramadã é o mês em que os muçulmanos praticam um jejum ritual, e renovam sua fé praticando com mais ênfase os preceitos do Alcorão. A conseqüência disso é que os dirigentes do Al Shabab passam a trabalhar em outro ritmo e em horários diferentes. É justamente isso que tem atrapalhado a comunicação do Flamengo com os árabes.
- Estamos tentando resolver isso. O problema é que eles estão no período de Ramadã, em que só trabalham à noite. Só precisamos que eles apertem o botão de “enter” para que isso seja resolvido – explicou Isaías Tinoco, gerente de futebol.
Por conta dos três anos nos Emirados Árabes, o próprio Renato Abreu explicou como os costumes das pessoas são alterados no país.
- No Ramadã, eles só podem comer depois que o sol se põe e até mesmo os treinos são feitos depois das 21h, que é quando todos estão alimentados. Até mesmo os estrangeiros têm de seguir. Se alguém de fora quiser comer antes, tem de ser na sua própria casa. É um mês inteiro assim. Então, como eles só trabalham mais à noite fica difícil uma comunicação com eles. Mas estamos aguardando otimistas – disse o apoiador.
Titular no coletivo da última quarta-feira, o primeiro no time principal desde que ele voltou à Gávea, Renato acredita na qualidade do quarteto ofensivo rubro-negro formado por ele, Petkovic, Val Baiano e Leandro Amaral. Mas por estar sem jogar oficialmente há mais de dois meses, ele quer que tudo seja feito com calma.
- Me senti bem no coletivo, mas ainda preciso de ritmo de jogo. A parte física está melhor. Tem tudo para dar certo essa formação com que treinamos, mas ainda temos de nos entrosar. Aos poucos, isso vai acontecendo. Joguei com o (Leandro) Amaral no Corinthians, mas foram poucas vezes. Isso vem com tempo e os treinos – explicou Renato.
Se ele não for regularizado até sexta-feira, a tendência é que Kleberson volte ao time. O Flamengo enfrenta o Ceará às 18h30m (horário de Brasília) de sábado, no Maracanã.
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