O relatório, redigido pelo delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios de Belo Horizonte, aponta que Eliza conversou com Marcelo no mesmo dia 4 de junho, por volta das 21h, por mais de dez minutos. O delegado aponta que o depoimento de Marcelo foi "harmônico" com os registros telefônicos de Eliza. No dia 4, Eliza falou com Marcelo por um rádio de Macarrão.
Em depoimento prestado à Polícia, Marcelo - goleiro de 26 anos com passagens também por Corinthians e Bahia - contou que era amigo de Eliza e que ela falou sobre algumas situações com o goleiro Bruno, como que ele a teria tratado bem e que iriam realizar o exame de DNA para verificar se o filho de Eliza era mesmo do jogador. Marcelo disse ainda que sabia das relações sexuais de Eliza com Bruno e também de supostas agressões físicas sofridas em 2009.
VISITA NA PRISÃO
Autorizado a receber visitas onde está preso, na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, o goleiro Bruno encontrou-se com a avó paterna Estela Trigueiro de Souza, de 78 anos. O jogador ganhou um bolo, pães e refrigerante. A idosa criou Bruno desde que ele foi abandonado por seus pais na infância.
Bruno aproveitou o domingo para ver TV. Ele acompanhou os jogos da rodada do Campeonato Brasileiro pelo aparelho de 14 polegadas que recebeu de parentes, e que foi instalada em sua cela, segundo informações do jornal "O Dia". O avô de Macarrão, outro envolvido no suposto assassinato de Eliza, também esteve na prisão para visitar o neto.
Bruno, Macarrão e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, são suspeitos de participação no desaparecimento e morte de Eliza. Os três foram indiciados por homício triplamente qualificado. O goleiro do Flamengo está preso desde o dia 7 de julho, quando se entregou à Polícia Interestadual (Polinter), no Rio de Janeiro.
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