Sem confirmar negociação, Correa diz que gostaria de jogar no Fla

Vontade de jogar no Flamengo não falta a Correa. Sem ter renovado contrato com o Atlético-MG, o volante deixou aberta uma porta na Gávea em 2010, mas disse que ainda não houve uma procura oficial. Ele explicou que é preciso haver uma negociação financeira com o Dínamo de Kiev para um possível acerto. Por enquanto, porém, a diretoria rubro-negra ainda não fez uma proposta por escrito, mas já tem conversas adiantadas com os representantes do jogador.

Só falta, de fato, uma documento para que aconteça um contato inicial com o clube ucraniano, que não é contra à permanência de Correa no Brasil.

- A intenção deles é um empréstimo, mas tem um valor. Teria que ser uma coisa viável, eles estão refletindo nesse caso. Para mim, o interessante é estar disputando o Campeonato Brasileiro, que é um dos mais fortes do mundo. Para o Dínamo, é importante também ter um jogador atuando nas maiores equipes do mundo, para se valorizar – explicou Correa, em entrevista à Rádio Brasil.

O volante deixou claro que também não gostaria de voltar para a Ucrânia e que seu procurador, Giusepe Dioguardi, já está conversando com o Dínamo para facilitar a sua liberação. É aí que entra o Flamengo, que já demonstrou interesse em contar com o volante em reunião entre Dioguardi e a presidente Patrícia Amorim, há quase duas semanas, na Gávea. No ano passado, o volante quase foi contratado pela então diretoria rubro-negra.

- Jogar no Flamengo é um privilégio para qualquer jogador, ainda mais por ser o atual campeão brasileiro. Só de ter o nome lembrado, já me deixa contente. Ainda tenho contrato com o Atlético até dia 30, e embora não vá ficar, já deixei o clube há 10 dias. Primeiro, tem que definir com o Dínamo se fico no Brasil. Minha intenção é resolver isso o mais rápido possível, para já me juntar a um novo clube a tempo de treinar antes de voltar o campeonato – disse Correa, que explicou os motivos de sua saída do Galo.

- O Atlético também estava negociando há uns três meses o reempréstimo, e o Dínamo definiu um valor, que seria o mesmo pago no ano passado. Mas o Atlético mudou de ideia e resolveu não pagar, pois mudou a política para contratar jogadores e investir. Também não adiantava continuar jogando, correndo risco de me machucar, com menos de um mês pra terminar o contrato. Chegamos a um acordo, com o presidente, tudo numa boa – explicou o volante.