Entre os jogadores revelados nas categorias de base do Flamengo que ficaram no Rio de Janeiro, treinando diariamente durante a semana na Gávea, está o atacante Diego Maurício. O camisa número 49 passou de uma grande promessa dos juniores a centro das atenções no profissional muito rápido. Desde que entrou no segundo tempo da partida contra o Grêmio Prudente, o atacante vem tendo oportunidades de jogar, mas até agora não teve muito tempo para treinar.
Por isso, ele acredita que os últimos dias estão sendo fundamentais, além de prever que a intertemporada pode trazer bons frutos não só para si próprio como também para todo o grupo. Em entrevista exclusiva ao site oficial do Flamengo, Diego revelou as diferenças que sentiu quando foi promovido, tanto dentro como fora de campo e contou que já está um pouco mais acostumado com a rotina de ser um jogador profissional de futebol.
Confira a íntegra da entrevista abaixo:
Treinos na Gávea - O ritmo dos juniores estava bem pesado, com muitos jogos, um atrás do outro. Quando subi para o profissional, também não tive muito tempo para treinar, porque logo no primeiro jogo eu fui relacionado. Então o trabalho que estou fazendo agora é para correr atrás deste tempo. Os outros jogadores do elenco fizeram uma pré-temporada, mas eu estava nos juniores, só subi agora. Por isso, as atividades agora estão sendo bem proveitosas para que eu entre no melhor da minha forma na intertemporada.
Condições físicas - No início, eu estava sentindo um pouco o cansaço, mas, aos poucos, vou me acostumando. O ritmo de treinos é bem diferente mesmo, e eu cheguei em uma época em que também era um jogo atrás do outro no profissional. Mas com estes dias e com a intertemporada, acredito que posso render meu máximo.
Segundo semestre - Acredito que fui bem nas chances que tive. Infelizmente, não consegui marcar meu primeiro gol, mas a torcida pode ter certeza de que trabalho todo dia para dar muitas alegrias à ela. Eles podem esperar um jogador com muita luta. Sei que, como atacante, vivo de gols e espero marcar na próxima chance que tiver.
Família - Minha família ficou muito feliz e eu fico satisfeito demais com isso. Sempre tive muito apoio em casa e espero retribuir toda essa confiança dentro de campo.
Ascensão rápida - Aconteceu tudo muito rápido. Eu fui pego de surpresa. Estava me preparando para disputar a Taça Belo Horizonte de Juniores quando fui promovido. Fiz um treino e, logo depois, já fui relacionado para a partida contra o Prudente. Aí entrei, sofri o pênalti e veio um monte de jornalista em cima de mim. Dei entrevista, queriam fazer matéria onde comecei, matéria com a minha família... Foi meio complicado tudo isso, mas agora já me acostumei. Futebol é assim mesmo.
Adaptação ao profissional - Os jogadores experientes me ajudaram bastante. Todo mundo me recebeu muito bem, conversou comigo e isso é fundamental. A comissão técnica também demonstrou confiança em mim e no meu futebol. Fico muito feliz com isso.
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