Localizado no meio de uma estrada e sem qualquer comércio por perto, o CT da Traffic assustou os jogadores do Flamengo na primeira noite. Principalmente pela escuridão do local. O clima depressivo piorou com a internet pouco efetiva que foi oferecida nos quartos e pela ausência de canais a cabo.
E bastou a primeira entrevista coletiva para evidenciar que o grupo não gostou muito de trocar a proximidade da Granja Comary - que tem vários problemas de falta de conforto - por Porto Feliz, a 110km de São Paulo.
- Não creio que vir para cá faça grande diferença. Se estivesse no Rio estaria mais próximo da família e me sentiria mais à vontade. Aqui estamos isolados, sem muita coisa para fazer. Mas... Temos que conviver com isso - disse.
O zagueiro David deu o remédio para espantar o tédio.
- Dormir e dormir.
O Flamengo fica na cidade paulista até o dia 15 de janeiro e estreia no Campeonato Carioca dois dias depois, contra o Duque de Caxias. Na semana seguinte, o time novamente se concentra. Desta vez em Volta Redonda. O curto período de preparação foi lamentado pelo preparador físico.
- Oito dias não é o tempo suficiente. Até porque temos Libertadores pela frente. Não existe fórmula de bolo. Existe a experiência dos profissionais e o conhecimento do elenco. Isso é muito importante para minimizar os efeitos desse tempo curto - disse Alexandre Sanz.
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