quarta-feira, 22 de julho de 2009

Sob risco, Cuca deixa o gramado cabisbaixo e em silêncio

A situação não é das melhores para Cuca. Confiante no trabalho que realiza, pediu crédito para seguir no Flamengo. Os maus resultados, porém, podem abreviar sua segunda passagem pela Gávea. Sob ameaça do presidente em exercício, Delair Drumbosck, o treinador deixou o campo do Maracanã rapidamente e em silêncio depois do empate com o Barueri.

Quase todos os jogadores requisitados pararam para falar com os jornalistas. Alguns, com vontade de explicar o que está acontecendo, outros, mais curtos. A verdade é que, da arquibancada, apesar das reclamações generalizadas, Cuca foi o escolhido para ouvir, a partir dos 40 minutos, o coro de "Adeus, Cuca".

Poupado, Emerson, autor do gol, minimizou o episódio, dando até razão para os rubro-negros mais exaltados.

- Torcida aqui no Brasil é isso mesmo, eles vieram, ajudaram e podem criticar. Ainda mais quando se fala de Flamengo, aí isso tudo aumenta mais um pouco. É completamente compreensível - disse.

Adriano também defendeu Cuca, embora mais sucinto.

- Não tem essa história de culpado. A culpa é de todos, temos de dividi-la. Agora, é trabalhar para sair dessa fase - comentou o Imperador.

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