sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sob o ‘olhar’ da Taça Rio, rubro-negros e botafoguenses almoçam em clima de paz

A dois dias do confronto deste domingo, pela final da Taça Rio, Flamengo e Botafogo celebraram a paz em um almoço que contou com a presença dos técnicos, capitães e da diretoria de futebol dos dois clubes. Quem também marcou presença foi o objeto de desejo de todos os presentes: o troféu do segundo turno do Carioca.

O pensamento dos rubro-negros e botafoguenses era um só: dar o exemplo de harmonia para que este seja seguido pelos torcedores e que não aconteçam casos de violência no Maracanã.

- Que a guerra seja no grito da torcida. Um vai ganhar o outro vai perder, mas a vida continua – afirmou Cuca.

O vice-presidente de futebol rubro-negro, Kleber Leite, lembrou que a rivalidade não pode sair das quatro linhas.

- Na Europa, é muito comum os dirigentes de times rivais se reunirem. Tudo deve se restringir às quatro linhas. É possível torcer, se esgoelar pelo seu time, sem violência.

Ele reencontrou o amigo Ney Franco, campeão Carioca pelo Flamengo em 2007. Antes do almoço, o papo do técnico alvinegro com o adversário Cuca não era sobre futebol, mas sobre um pequeno incidente envolvendo o treinador rubro-negro. Ao abrir a porta do carro, Cuca bateu no retrovisor de um vascaíno que passava na rua Maria Angélica, no Jardim Botânico.

- Espero que isso possa servir para o torcedor, para se respeitarem na arquibancada, que a gente não ouça nenhuma notícia de briga e morte. A gente dá a demonstração que pode ter uma harmonia. A gente riu um pouquinho sem ter que tirar dinheiro do bolso – afirmou o treinador.

Fábio Luciano e Leandro Guerreiro também disseram, em clima de brincadeira, que não iam pagar a conta.

- A gente vai comer bem para ter energia para o domingo. Mas é importante mostrar para o torcedor que a rivalidade vai sempre existir, mas existe respeito – disse o capitão rubro-negro.

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