O número pequeno de atuações do ataque ideal do Flamengo contrasta com a quantidade de formações utilizadas. Em 35 rodadas do Brasileiro, Caio Júnior testou 15 duplas diferentes. E o motivo de Marcelinho Paraíba/Obina terem dado certo está nos números. Com os dois juntos, o Rubro-Negro ainda não perdeu. Foram três vitórias e quatro empates.
Apesar do sucesso coletivo, a dupla não tem conseguido marcar muitos gols. Nos sete jogos em que atuaram juntos, o Flamengo fez 15 gols. Em compensação, Marcelinho Paraíba balançou redes duas vezes e Obina apenas uma e participou do gol contra de Jorge Luiz no clássico com o Vasco.
Para Marcelinho Paraíba, as características dos dois jogadores têm ajudado no desempenho.
– Tem dado certo. Estou me dando bem com Obina. Ele tem presença na área e é forte. Com ele é bom porque nos revezamos na marcação. Nessas horas posso dar uma respirada. Espero que continue dando certo – afirmou.
Antes da chegada de Marcelinho Paraíba, em agosto, a dupla que mais jogou foi Souza e Diego Tardelli. Para Tardelli, o motivo de tanta rotatividade no ataque rubro-negro se deve às contratações e ao tempo de adaptação.
– Jogar aqui é sempre difícil. Além disso, tivemos a chegada de vários atacantes. A disputa por uma vaga é grande e todos tiveram a oportunidade. Há jogadores que precisam de tempo para se adaptar. Na Europa acontece isso. O primeiro ano é de adaptação – disse.
Ataque | Jogos |
Marcelinho Paraíba/Obina | 7 |
Diego Tardelli/Souza | 6 |
Maxi/Marcelinho Paraíba | 4 |
Marcelinho Paraíba/Josiel | 3 |
Marcinho/Obina | 3 |
Marcinho/Souza | 2 |
Marcelinho Paraíba/Vandinho | 2 |
Marcinho/Diego Tardelli | 1 |
Maxi/Souza | 1 |
Diego Tardelli/Éder/Souza | 1 |
Maxi/Obina | 1 |
Diego Tardelli/Obina | 1 |
Obina | 1 |
Vandinho/Obina | 1 |
Paulo Sérgio/Maxi | 1 |
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