Um cartão vermelho logo na estreia, que rendeu uma “suspensão” por toda
temporada até agora. Se a contratação de João Paulo já surgia como
prenúncio de que Ramon
estaria na berlinda na Gávea, a expulsão diante do Quissamã, na
primeira rodada da Taça Guanabara, facilitou a vida do reforço. Desde
então, o antigo dono da camisa 6 não entrou mais em campo. Foi relegado
por Dorival Júnior até mesmo do banco de reservas. Manteve-se calado,
mas resolveu desabafar.
Integrante do grupo que viajou para Volta Redonda para partida contra o Bangu, Ramon vê novas perspectivas com a chegada de Jorginho. Ciente de que errou, deixa claro o arrependimento pela expulsão boba aos 45 minutos do segundo tempo de uma partida já vencida pelo Fla e garante não ter dúvidas de que aquele vacilo foi determinante para o tratamento recebido no restante da temporada.
- Não me foi passado diretamente, mas ficou claro que foi por causa da expulsão que não tive mais oportunidades com o Dorival. Não fujo das minhas responsabilidades. Admito que foi um erro a maneira com que fui expulso e assumo isso. Me arrependo e aprendi muito com esse erro.
Fora do banco também na estreia de Jorginho, Ramon fez parte do grupo que treinou à parte na manhã da própria partida contra o Boavista. Ver seu nome novamente entre os que podiam atuar contra o Bangu renovou a motivação e o fez pensar em recomeço.
- Claro que fiquei triste por não ser relacionado nem pro banco de reservas, mas não fui para a imprensa reclamar, não criei nenhum problema interno por ter sido barrado, nem tenho mágoa de quem quer que seja. Acabei dando a brecha, o Dorival optou por dar a chance para o João Paulo e eu respeitei isso. Mas agora o Jorginho chegou e acredito que começou do zero para todo mundo. Todos sabem do meu prazer de jogar pelo Flamengo, do empenho que sempre tive e do esforço que fiz para permanecer. Vou fazer de tudo para ter uma oportunidade de recomeçar minha trajetória.
Fora do empate contra o Madureira, na segunda rodada, por suspensão, Ramon foi liberado ainda da terceira partida do Fla no ano, diante do Volta Redonda, para acompanhar o nascimento da filha. Segundo ele, a presença da família tem sido determinante para encarar com paciência a má fase.
- Os primeiros dias depois da expulsão foram os mais difíceis. Passaram mil coisas pela cabeça, mas procurei manter a tranquilidade e transformar essa frustração em motivação. Cada vez que eu olhava para a lista de relacionados e não via meu nome, treinava cada vez mais. Era a única maneira que eu tinha de mostrar alguma coisa, de fazer todos verem o quanto eu queria jogar e ter uma nova chance. Outra coisa que me fez seguir firme foi o nascimento da minha filha Antônia. Lembro de ter chegado triste em casa pelos problemas e quando olhava para ela todos os pensamentos ruins sumiam da mente.
Enquanto Ramon busca espaço na equipe, João Paulo, dono da lateral esquerda no momento, volta a viver momento de alta. Titular desde a segunda rodada da Taça Guanabara, ele se destacou nas primeiras cinco partidas, quando alcançou a melhor média de notas na posição no campeonato. Nos jogos mais recentes, porém, caiu um pouco de rendimento. Na noite de quarta, entretanto, teve boa atuação e fez o gol da vitória sobre o Bangu, em cobrança de falta.
Integrante do grupo que viajou para Volta Redonda para partida contra o Bangu, Ramon vê novas perspectivas com a chegada de Jorginho. Ciente de que errou, deixa claro o arrependimento pela expulsão boba aos 45 minutos do segundo tempo de uma partida já vencida pelo Fla e garante não ter dúvidas de que aquele vacilo foi determinante para o tratamento recebido no restante da temporada.
- Não me foi passado diretamente, mas ficou claro que foi por causa da expulsão que não tive mais oportunidades com o Dorival. Não fujo das minhas responsabilidades. Admito que foi um erro a maneira com que fui expulso e assumo isso. Me arrependo e aprendi muito com esse erro.
Fora do banco também na estreia de Jorginho, Ramon fez parte do grupo que treinou à parte na manhã da própria partida contra o Boavista. Ver seu nome novamente entre os que podiam atuar contra o Bangu renovou a motivação e o fez pensar em recomeço.
Ramon em treinamento do Flamengo no Ninho do Urubu (Foto: Maurício Val / Vipcomm)
- Claro que fiquei triste por não ser relacionado nem pro banco de reservas, mas não fui para a imprensa reclamar, não criei nenhum problema interno por ter sido barrado, nem tenho mágoa de quem quer que seja. Acabei dando a brecha, o Dorival optou por dar a chance para o João Paulo e eu respeitei isso. Mas agora o Jorginho chegou e acredito que começou do zero para todo mundo. Todos sabem do meu prazer de jogar pelo Flamengo, do empenho que sempre tive e do esforço que fiz para permanecer. Vou fazer de tudo para ter uma oportunidade de recomeçar minha trajetória.
Fora do empate contra o Madureira, na segunda rodada, por suspensão, Ramon foi liberado ainda da terceira partida do Fla no ano, diante do Volta Redonda, para acompanhar o nascimento da filha. Segundo ele, a presença da família tem sido determinante para encarar com paciência a má fase.
- Os primeiros dias depois da expulsão foram os mais difíceis. Passaram mil coisas pela cabeça, mas procurei manter a tranquilidade e transformar essa frustração em motivação. Cada vez que eu olhava para a lista de relacionados e não via meu nome, treinava cada vez mais. Era a única maneira que eu tinha de mostrar alguma coisa, de fazer todos verem o quanto eu queria jogar e ter uma nova chance. Outra coisa que me fez seguir firme foi o nascimento da minha filha Antônia. Lembro de ter chegado triste em casa pelos problemas e quando olhava para ela todos os pensamentos ruins sumiam da mente.
Enquanto Ramon busca espaço na equipe, João Paulo, dono da lateral esquerda no momento, volta a viver momento de alta. Titular desde a segunda rodada da Taça Guanabara, ele se destacou nas primeiras cinco partidas, quando alcançou a melhor média de notas na posição no campeonato. Nos jogos mais recentes, porém, caiu um pouco de rendimento. Na noite de quarta, entretanto, teve boa atuação e fez o gol da vitória sobre o Bangu, em cobrança de falta.
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