Nesta terça-feira, a Prefeitura do Rio convocou os presidentes de
Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense para uma reunião urgente nesta
tarde para anunciar a interdição do Engenhão por causa de problemas na
cobertura do estádio. Os dirigentes não sabiam de nada até uma hora
antes do encontro e foram pegos de surpresa com a notícia.
“O ideal seria jogar os jogos de quarta e quinta com os portões
fechados e remanejarmos os confrontos dos fins de semana para outras
praças, como Raulino de Oliveira e Moacyrzão. Se puder jogar realmente
com os portões fechados estará resolvido, pois não teremos outras datas
para realizar as partidas”, disse Viana ao UOL Esporte.
“É motivo de força maior. Se não puder jogar mesmo no Engenhão teremos
que transferir a partida para outro estádio, mesmo sendo contra o
Estatuto do Torcedor. Deve haver o bom senso, pois não há datas”,
completou. O Estatuto do Torcedor prevê que qualquer alteração em uma
partida seja feita com até 48h de antecedência em relação ao confronto.
Após a reunião, o presidente da Ferj, Rubens Lopes, revelou que haverá
uma reunião na federação para decidir o que será feito com os quatro
jogos que seriam realizados no Engenhão até domingo. "Sobre as próximas
rodadas, vou me reunir com os quatro presidentes dos grandes clubes na
sede da Ferj para traçar um plano de solução. Vamos procurar o melhor
caminho. Existem várias possibilidades", comentou.
Pelo menos quatro partidas serão afetadas com a interdição do Engenhão.
Além dos jogos de Fluminense e Botafogo, nestas quarta e quinta, o
estádio receberia no sábado Fluminense x Boavista e no domingo Vasco x
Botafogo. O clássico é o único que tem situação encaminhada e deverá ser
transferido para o estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
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