Silas assumiu o Flamengo há oito jogos e ainda não teve a chamada “semana cheia” para trabalhar. Desde então, o time realizou apenas dois trabalhos táticos e não fez qualquer coletivo. Além do pouco tempo, o técnico explicou que outro fator o impede de treinar: a alta média de idade da equipe.
Tirando o goleiro Marcelo Lomba, que tem atividades à parte, o time que enfrentou o Palmeiras tinha média de 27,5 anos. Havia cinco jogadores acima dos 30 e nenhum abaixo dos 23.
Na análise da comissão técnica, devido ao maior tempo de recuperação dos “experientes”, os ajustes para as partidas têm de ser na base da conversa. Depois do jogo de sábado, os jogadores fizeram um leve regenerativo no domingo e disputaram o recreativo na manhã de segunda. Silas orientou os reservas, incluindo o veterano Petkovic, de 38 anos, em um trabalho de posicionamento ofensivo.
- Se você tem o time jovem pode trabalhar mais forte. Mas aí também não tem experiência. E para o momento que o Flamengo vive a experiência é fundamental. Fisiologia e psicologia tomaram aspecto de muita importância no futebol. Não é quem tem o QI maior que vence e, sim, quem aguenta a pressão. O plano é descansar com suplementação e conversar com quem está mais abalado. É por aí... – justificou Silas.
O treinador também se defendeu de outro problema recorrente do Flamengo atual: o alto número de gols sofridos. Desde que ele assumiu, a equipe foi vazada 14 vezes em oito jogos, contra 12 gols sofridos em 16 sob o comando de Rogério Lourenço.
- Cobrimos o pé e descobrimos a cabeça. Quando houver o comprometimento tático voltaremos a manter nosso gol no zero e ficaremos com o placar aberto para ganhar os jogos – afirmou Silas.
Confira a idade dos dez jogadores de linha do Flamengo no duelo contra o Palmeiras:
Léo Moura – 31 anos
Jean – 30 anos
David Braz – 23 anos
Juan – 28 anos
Toró – 24 anos
Willians – 24 anos
Kleberson – 31 anos
Renato – 32 anos
Diogo – 23 anos
Deivid – 30 anos
Média: 27,6 anos
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