Se, de fato, o tal contrato de parceria entre o Flamengo e o CFZ foi cancelado, no dia em que Zico assumiu a gerência executiva do futebol rubro-negro, por que isto não foi amplamente anunciado - deixando bem claro que o clube e o maior ídolo de sua história queriam evitar todo e qualquer possível conflito de interesses?
Se a nota oficial de hoje (afirmando que tal rescisão coincidiu com a contratação do Galo) é verdadeira, por que quando surgiram as notícias de que o CFZ estava sendo arrendado por um fundo de investidores (MFD), o Flamengo não aproveitou e reafirmou que não havia mais vínculo algum entre os dois?
Se o contrato já tinha sido rescindido, por que o Conselho Fiscal tinha agendado uma reunião extraordinária para hoje (dia 29), às 18h30mins, no auditório Rogério Steinberg, na Gávea, quando uma auditoria sobre o mesmo seria exposta aos conselheiros - convocados por e-mail enviado pelo secretário e relator do processo, Júlio César Barros.
E, por fim, independentemente da contratação de Zico, do MFD ou qualquer outra coisa, como Patrícia Amorim pode considerar bom negócio passar a dividir 50% dos direitos econômicos de seus jogadores que, porventura, fossem emprestados ao CFZ?
Difícil saber o que é pior neste triste episódio: a incompetência administrativa ou a tentativa de falsear a verdade...
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