Macarrão e Bruno estão entre as nove pessoas indiciadas pela morte de Eliza, que dizia ter um filho do atleta. A dupla ainda é acusada de sequestrar e agredir a mulher em outubro de 2009, no Rio. Eles teriam obrigado Eliza, grávida de cinco meses, a ingerir substâncias abortivas. A jovem registrou ocorrência do caso, mas não recebeu proteção da Justiça.
Na audiência, que acontece às 14h de quinta-feira, estarão presentes 14 testemunhas de defesa. Entre elas, o ex-jogador Zico, o ex-técnico do Flamengo Andrade e a presidente do clube, Patrícia Amorim. O processo tramita na 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá. Por questões de segurança, a Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais, onde a dupla está presa há 45 dias, não divulgou detalhes da transferência.
A audiência será de instrução e julgamento, e o juiz Marco José Mattos ouvirá as cinco testemunhas de acusação convocadas pelo promotor Eduardo Paes, do Ministério Público. Mesmo não sendo ouvidos pelo magistrado na quinta-feira, Bruno e Macarrão têm o direito de presenciar a audiência. As testemunhas listadas pelo advogado Ercio Quaresma, que defende o goleiro e o amigo, serão ouvidas em outra audiência, ainda sem data definida.
A defesa de Bruno indicou oito testemunhas, entre elas a própria Eliza e os jogadores Adriano e Vagner Love. No entanto, a convocação dos três foi negada pelo magistrado. Bruno terá cinco testemunhas e Macarrão, oito. Além de Patrícia Amorim e Zico, Léo Moura, jogador do clube, está entre as testemunhas chamadas por Quaresma.
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