O que faria você mudar seu nome? Para o pivô Rafael Araújo, superstição e um ano que classifica como “pesado”. Foi por isso que ele alterou a grafia de seu apelido. Baby agora é Bábby. E a mudança do jogador que acabou de retornar ao Flamengo não para por aí. O número 55 também foi aposentado e trocado pelo 66.
Baby vira Bábby e volta a defender as cores do Flamengo (Foto: Divulgação)
- Foi superstição, sempre fui supersticioso. O ano passado foi de muito conflito e acho que estava precisando mudar. É uma vida nova. Se pudesse, eu nascia de novo. O 55 estava cansado. Tive momentos bons com ele, mas depois foi só desgraça. Pesquisei e vi que o 55 não era bom para o meu lado. Com o nome também. Fui em uma numeróloga, vi como o nome ficaria melhor. Mas não acho legal falar tanto sobre isso. É superstição - revelou o jogador, após um treino na Gávea.
O 55 acompanhava Bábby há muito tempo. Foi com ele que o pivô se destacou no basquete universitário americano e depois teve uma passagem apagada pela NBA (Toronto Raptors e Utah Jazz). Com o número, atuou no Flamengo, onde conquistou o título da Liga Sul-Americana e o do NBB de 2009. Também jogou no Paulistano, na fraca temporada 2009/2010. O apelido é mais antigo ainda, recebido logo nos primeiros passos no esporte. Apesar da mudança na grafia, a pronúncia continua a mesma.
No dia 12 de agosto, o pivô completou 30 anos. Além disso, ele foi pai pela segunda vez em maio, quando nasceu Isadora. Mais motivos para mudanças em sua vida.
- Com 30 anos tem que focar mais na família. A tendência agora é o basquete começar a ficar para trás e tem que pensar na vida como um todo. Vou jogar mais dez, 12 anos? Daqui a dez anos, estou com 40. Mas quero continuar jogando. Vou jogar até quando o joelho aguentar.
A nova fase da vida de Bábby também foi fundamental para sua volta ao Flamengo. O jogador recebeu um convite do Cleveland Cavaliers para disputar a Liga de Verão (espécie de pré-temporada), mas preferiu ficar no Brasil com a família e retornar ao clube onde conquistou dois títulos.
- Não quis ir porque hoje estou mais focado em ser feliz, na família e em jogar em um grupo bom. Não compensa mais. Fiquei 12 anos morando fora e senti muita falta do Brasil. (A amizade que tem dentro do Flamengo) faz falta. Já passamos por várias situações aqui, como falta de salários, e outras boas também, e ficamos sempre unidos. E não tem coisa melhor (que a torcida do Flamengo). Estava vendo o DVD da Sul-Americana e fiquei arrepiado de lembrar.
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