sábado, 28 de agosto de 2010

Jogadores do Flamengo reagem com indiferença à saída de Rogério

A despedida de Andrade, em abril, teve choro de diversos jogadores e ironias diretas à presidente Patrícia Amorim. Desta vez, a saída de Rogério Lourenço foi recebida com indiferença por boa parte do grupo.

Seria exagero dizer que o treinador era odiado ou que havia uma panela para derrubá-lo. Ao contrário de técnicos como Caio Júnior e Cuca, ele jamais foi alvo de rebeliões. Mas também não empolgava.

Se Joel Santana e Andrade – principalmente durante o Brasileiro de 2009 – eram abraçados e carregados pelo grupo, Rogério primava pelo distanciamento dos atletas. As restrições partiam mais de suas atitudes como técnico do que de sua personalidade.

Ele não teve problema direto com qualquer jogador, principalmente, porque respeitou as lideranças do grupo. Petkovic, por exemplo, foi alijado do time titular nos primeiros meses do ano, mas sob o comando de Rogério recuperou o status de intocável, mesmo com a corrente má fase.

Os auxiliares apoiavam o treinador demitido. Afinal, o preparador físico Toninho Oliveira, o preparador de goleiros Cantarelli e o auxiliar Marcelo Buarque chegaram ao clube porque Rogério quis a dissolução da comissão técnica fixa, que tinha Alexandre Sanz, Roberto Barbosa e Marcelo Salles. Na diretoria, o principal pilar era o gerente de futebol Isaías Tinoco, entusiasta do trabalho dele desde as divisões de base.

Rogério Lourenço ficou no Flamengo por quatro meses e dirigiu a equipe em 20 jogos, com sete vitórias, seis empates e sete derrotas. Ele deixa a equipe na décima posição do Campeonato Brasileiro.


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