Diogo é reticente, cauteloso ao comentar a estreia no Flamengo. Se em uma resposta garante que a vontade de jogar é grande, logo a seguir lembra que a condição física não é a melhor. Mas não tem jeito: ele está confirmado contra o Atlético-MG nesta quinta-feira, às 21h (de Brasília), no Maracanã. Motivos para antecipar a estreia do "salvador" do ataque não faltam.
Nas 15 rodadas do Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro só fez mais de um gol em uma partida: na vitória por 3 a 1 sobre o Grêmio Prudente. E já faz tempo... dia 23 de maio. O problema se intensificou pós-Copa.
O Rubro-Negro tem o terceiro pior sistema ofensivo da competição, com 13 gols marcados – Ceará e Atético-GO são piores. Foram apenas dois gols, um deles de pênalti, nos últimos seis jogos. Os quatro atacantes mais utilizados – Vinícius Pacheco, Val Baiano, Borja e Leandro Amaral – colecionam 1.330 minutos sem balançar as redes.
O camisa 43 sabe que quando entrar no Maracanã fará parte dessa estatística. E não foge da responsabilidade.
- Vejo com naturalidade. Atacante e goleiro são as posições mais cobradas no futebol. Sempre vai existir a pressão quando o gol não sai – disse o atacante.
Rogério Lourenço deve colocá-lo desde o início, mas há a preocupação de quanto tempo Diogo aguentará. Apesar de ter realizado a pré-temporada no Olympiacos, ele ficou uma semana parado por causa da transferência para o Flamengo e reclamou bastante de cansaço depois do primeiro treino no novo clube.
- Difícil falar o tempo (que estou preparado para jogar). Mas a vontade de entrar em campo é grande, mesmo com a condição física não sendo a melhor – afirmou.
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