O grande diferencial para transformar o espaço em Vargem Grande em um CT é a possibilidade de conseguir recursos com a credibilidade do nome de Zico e a experiência própria do ex-jogador, que começou aos 14 anos no futebol de campo do Rubro-Negro.
Com 136 mil metros quadrados, o espaço nem de longe lembra um CT. Jogadores das divisões de base moram numa casa, mas não existem abrigos para os profissionais. O vestiário é ruim e a falta de estrutura é gritante. Os campos são até bons. A sala de musculação recebeu aparelhos novos, mas ainda longe do ideal. Os jogadores do elenco principal não têm onde se alimentar nem descansar.
“Acredito que o principal objetivo de Zico seja tocar o Centro de Treinamento, pois ele sabe da importância de o clube ter um”, afirmou Júnior, que ocupou o cargo de diretor técnico em 2004.
O Flamengo fez tentativas de arrecadar dinheiro para desenvolver o projeto, com pedidos de doações, venda de pulseiras e camisas.
No ano passado, o presidente Delair Dumbrosck, que assumiu no lugar do licenciado Márcio Braga, chegou a anunciar uma possível parceria com empresários chineses para fazer obras no local, mas a presidente Patrícia Amorim nem levou adiante o tal projeto, que foi usado como material de campanha de Delair, derrotado nas eleições presidenciais do clube.
Presidente criticou CT
Pouco depois de assumir a presidência, Patrícia Amorim deu sua opinião sobre o CT.
“Não gostei do que vi. É quase um galpão, muito abaixo do que o Flamengo precisa. Mandei comprar de imediato roupa de cama nova, colchão novo e ar-condicionado”, afirmou, na época, a dirigente, que disse ainda que não esperaria parceria com investidores para dar início as melhorias.
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