quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Fala, presidente! Sentado à beira de um vulcão, Marcio Braga projeta 2009 do Fla

Prestes a iniciar o último ano do sexto mandato como presidente do clube, Marcio Braga recebeu a reportagem do Globoesporte.com para o quadro "Fala, presidente!". Criticado por ídolos da história do clube nos últimos dias, o dirigente admitiu que ainda há muito a ser melhorado na Gávea, O exemplo a ser seguido? O São Paulo, que tomou do Rubro-Negro a hegemonia no futebol nacional, com a conquista do hexacampeonato do Brasileirão.

- É um desastre para a tradição do clube. Mas de qualquer maneira, perder para o São Paulo é normal. É um clube mais bem organizado. É a vitória da profissionalização do clube. Temos que nos preocupar com 2009. Como está, tende a ganhar sempre.

O diferença do Fla para o clube paulista para Marcio Braga, no entanto, é óbvia. Na Gávea, falta paz para que as coisas aconteçam.

- Estamos sempre sentados na beira de um vulcão. A bunda está sempre quente.

Ainda assim, a idéia de tornar o futebol autônomo segue nos planos de Marcio Braga para o próximo ano. O presidente, por sinal, projeta um 2009 de redenção estrutural para o clube, com a conclusão do CT do Ninho do Urubu, além do surgimento de novas arrecadações.

Já dentro do gramado, pouca coisa vai mudar. Pelo menos no conceito. Segundo Marcio, a equipe tem que ganhar tudo que disputar. A começar pelo Estudal, onde pode se sagrar tricampeão pela quinta vez em sua história.

- O Flamengo tem que ganhar sempre!

Tais declarações, para Marcio, não devem ser extintas. Mesmo depois de ser criticados por jogadores e torcida, após dizer "que a festa do hexa estava pronta", entre outras coisas. O dirigente disse que isso faz parte do futebol e foi dito para sacodir a equipe.

- Errou o técnico. Não há nenhuma declaração que possa ter prejudicado a atuação do Flamengo. Não é possível ver o Flamengo perder jogos decisivos no Maracanã.

Por fim, Marcio Braga reforçou a vontade de colocar um ponto final no que chama de "Legião Estrangeira". Segundo ele, a ausência de jogadores formados no clube faz com que o time seja irregular.

- Quando a base não é formada na base, o time não fica forte. Tem altos e baixos.

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